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sexta-feira, 5 de março de 2021

Entenda as mudanças da PEC Emergencial


 Aprovada pelo Senado e prestes a ir à Câmara dos Deputados, a proposta de emenda à Constituição emergencial (PEC Emergencial) prevê a recriação do auxílio emergencial em troca de medidas de ajustes fiscais. Em troca do aumento de gastos públicos, o governo terá de apertar os cintos. Em alguns casos, de forma permanente.

O texto aprovado pelos senadores é resultado da fusão de três PECs enviadas pelo governo federal no fim de 2019: a proposta que reformula o Pacto Federativo, a PEC Emergencial original e a PEC que desvincula o dinheiro de fundos públicos. Por falta de consenso, alguns pontos mais polêmicos ficaram de fora, como a retirada dos pisos constitucionais para gastos em saúde e educação.

O fim dos repasses de 28% da arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também foi excluído do texto votado. A redução de até 25% dos salários dos servidores com redução proporcional de jornada, o pagamento de abono salarial abaixo do mínimo e a desvinculação de diversos benefícios da inflação, que chegaram a ser discutidos no Senado, não entraram na proposta final.

Em troca das medidas de ajuste, o texto autoriza a destinação de R$ 44 bilhões para a recriação do auxílio emergencial, benefício social que atendeu às famílias mais afetadas pela pandemia de covid-19, com créditos extraordinários do Orçamento, que ficam fora do teto de gastos. Uma cláusula de calamidade pública incluída na PEC permitiu que os custos com o novo programa sejam excluídos da regra de ouro (espécie de teto de endividamento público para financiar gastos correntes) e da meta de déficit primário, que neste ano está fixada em R$ 247,1 bilhões.

A concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial depende de uma medida provisória com as novas regras do benefício. O valor de cada parcela não está definido.

Entenda as principais mudanças instituídas pela PEC Emergencial:

Auxílio emergencial
•        Crédito extraordinário de até R$ 44 bilhões fora do teto de gastos
•        Cláusula de calamidade que permite exclusão de despesas da meta de resultado primário e da regra de ouro. Dispositivo pode ser usado em outras crises

Contrapartidas fiscais

Gatillhos
•        Nível federal: todas as vezes em que as despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos ultrapassarem 95% das despesas totais, ficarão proibidos para os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público:
o        aumento de salário para o funcionalismo
o        realização de concursos públicos
o        criação de cargos e despesas obrigatórias
o        concessão de benefícios e incentivos tributários
o        lançamento de linhas de financiamento
o        renegociação de dívidas

•        Nível estadual e municipal: regra dos 95% será facultativa, texto inclui gatilho adicional de medidas de contenção de gastos quando a relação entre as despesas correntes e receitas correntes alcançar 85%, com vigência imediata e dependente de atos do governador ou do prefeito

Incentivos fiscais
•        Até seis meses após promulgação da emenda Constitucional, presidente da República deverá apresentar plano para zerar incentivos fiscais, como subsídios e benefícios tributários. Proposta só inclui apresentação do plano, sem estabelecer obrigação de que mudanças na legislação sejam aprovadas. Não poderão ser extintos:
o        Simples Nacional
o        Subsídios à Zona Franca de Manaus
o        Subsídios a produtos da cesta básica
o        Financiamento estudantil para ensino superior

Fundos públicos e desvinculação de receitas
•        Desvinculação do dinheiro de fundos públicos: superávit financeiro dos fundos deverá amortizar dívida pública da União, dos estados e dos municípios. Após as amortizações, recursos poderão ser aplicados livremente, sem atender à finalidade original de cada fundo.
•        Exceções: alguns fundos federais poderão manter receitas orçamentárias reservadas para eles.
o        Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP)
o        Fundo Penitenciário Nacional (Funpen)
o        Fundo Nacional Antidrogas (Funad)
o        Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
o        Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)
o        Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal.
•        Receitas de interesse da defesa nacional e relacionadas à atuação das Forças Armadas também poderão ser desvinculadas

Calamidade pública
•        Na vigência de calamidade pública, haverá um regime orçamentário excepcional, nos moldes do Orçamento de Guerra em vigor no ano passado. Com regras mais flexíveis, regime também dispensa o cumprimento da regra de ouro e das metas de resultado primário
•        Decretação do estado de calamidade pública será atribuição exclusiva do Congresso Nacional, que deverá aprovar proposta do Poder Executivo
•        Proposta do Executivo precisará provar urgência e necessidade dos gastos fora do regime fiscal regular
•        Gastos extras não podem resultar em despesa obrigatória permanente
•        Ficam autorizados no estado de calamidade pública:
o        contratação simplificada de pessoal, em caráter temporário e emergencial
o        contratação de obras, serviços e compras com dispensa de licitação
o        concessão ou ampliação de benefício tributário que gere renúncia de receita
o        contratação de operações de crédito sem limites ou condições
o        empresas em débito com a seguridade social poderão assinar contratos com o Poder Público
•        Superávit financeiro (excedente obtido com a emissão de títulos públicos ou com financiamentos bancários) apurado em 31 de dezembro do ano anterior poderá cobrir gastos com o combate à calamidade pública e o pagamento da dívida pública.
•        Lei complementar poderá definir outras medidas de exceção fiscal durante a vigência da calamidade pública

Inativos e pensionistas
•        Gastos com inativos e pensionistas serão incluídos no teto de gastos dos Legislativos municipais. Hoje, o teto só inclui salários dos vereadores. Despesa não pode ultrapassar a soma da receita tributária, do Fundo de Participação dos Municípios e das demais transferências constitucionais
•        Gastos com pensionistas não poderão ultrapassar limites estabelecidos em lei complementar. Atualmente, a Constituição estabelece teto apenas para despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, sem citar os pensionistas

Políticas públicas
•        Determinação de que que órgãos e entidades façam, individual ou conjuntamente, uma avaliação das políticas públicas e divulguem os resultados
•        Plano Plurinual, LDO e Lei Orçamentária Anual deverão observar os resultados do monitoramento e da avaliação das políticas públicas

Repasses duodecimais
•        Proibição da transferência para fundos públicos de sobras de repasses aos Poderes Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Dinheiro deverá ser restituído aos Tesouros locais ou ser descontado dos próximos repasses

Dívida pública
•        Previsão de lei complementar para regulamentar a sustentabilidade da dívida pública
•        Todos os níveis de governo (federal, estadual, municipal e Distrito Federal) deverão manter a dívida pública em níveis sustentáveis, em parâmetros a serem estabelecidos pela lei complementar
•        Essa lei poderá autorizar ações de ajuste fiscal em caso de crise nas contas públicas
•        Lei que define parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deverá estabelecer diretrizes e metas de política fiscal compatíveis com a sustentabilidade da dívida pública

Precatórios
•        Aumenta em cinco anos, de 2024 para 2029, prazo para que estados e municípios paguem seus precatórios, dívidas determinadas por sentenças judiciais definitivas (sem a possibilidade de recursos).

Informações da Agência Brasil.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Justiça do Rio decide afastar Flordelis do cargo de deputada

 


A 2ª Câmara Criminal do TJ do Rio decidiu nesta terça-feira, 23, afastar Flordelis (PSD) do cargo de deputada federal. O MP fluminense acusa a pastora de ter mandado matar o marido, o também pastor Anderson do Carmo.

Agora, a decisão dos desembargadores terá de ser submetida ao plenário da Câmara, para que os deputados decidam se mantêm ou derrubam o afastamento.

Oantagonista

Auxílio Emergencial definido em quatro parcelas de até R$ 300


 Depois de muito debate a volta do Auxílio Emergencial deixou de ser especulação e agora é uma realidade. A meta do governo é pagar quatro parcelas com valores de R$ 200 entre os meses de março e junho, contudo o governo enxerga uma projeção de R$ 250.

De acordo com os cálculos do governo, aproximadamente 40 milhões de pessoas vão ser beneficiadas com a nova prorrogação do auxílio emergencial. As contas de técnicos da Esplanada são de que, para bancar o benefício, o Tesouro Nacional terá de se endividar em pelo menos R$ 30 bilhões. O complemento necessário virá do orçamento do Bolsa Família, previsto em R$ 34,8 bilhões para todo o ano de 2021.

Contudo de acordo com o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o Congresso não poderá fazer “aquele jogo de pôquer que ficou da outra vez” ao qual deverá alinhado com o presidente Jair Bolsonaro a determinar o valor da nova prorrogação em R$ 300.

“O ministro da Economia, Paulo Guedes falou em R$ 200 para o novo auxílio, e o presidente Bolsonaro anunciou R$ 300. E o que o presidente anuncia, o governo vai ter que arrumar um jeito de fazer, penso eu”, afirmou o presidente da Câmara em entrevista publicada ontem (22) no jornal O Globo.

“Talvez [R$ 300] seja o valor ideal na cabeça de todo mundo. E o Congresso vai ter que ter muita responsabilidade para não mexer nesse valor, para não ficar aquele jogo de poker que ficou da outra vez: ‘eu blefo e o outro paga’. Então saiu de R$ 200 para R$ 600”, continuou.

Liberação em março

Para que o pagamento das novas parcelas do auxílio emergencial sejam iniciados já no mês de março o governo precisa que o Congresso aprove a PEC Emergencial o mais rápido possível. A minuta do documento já foi distribuída pelo relator da PEC, senador Márcio Bittar, aos líderes partidários.

Seguindo o cronograma traçado pela equipe econômica do governo, a PEC deve ser votada nesta quinta-feira, 25 de fevereiro no Senado, e no máximo em duas semanas deve ser decidido na Câmara dos Deputados. A partir disso o governo editará uma Medida Provisória definindo o valor efetivo do beneficio.

jornalcontabil

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

PUBLICADO edital do IBGE com mais de 200 mil vagas!


Foi publicado o edital do Processo Seletivo Simplificado do IBGE com 204.307 vagas temporárias. As oportunidades são distribuídas entre os cargos de Agente Censitário Municipal, Agente Censitário Supervisor e Recenseador.

As funções exigem dos candidatos formação de nível médio e fundamental, com salários que podem variar de R$ 1.700,00 a R$ 2.100,00. A previsão do contrato dos profissionais é de 3 a 5 meses.

Os interessados em garantir sua inscrição no edital do IBGE devem acessar o site da banca organizadora, o Cebraspe, no período determinado de cada cargo, além de pagar uma taxa que varia conforme a escolaridade, sendo:

  • Nível fundamental: R$ 25,77.
  • Nível médio: R$ 39,49

Vale lembrar que no ato da inscrição, o candidato deve optar pela área de trabalho/município/UF de vaga ao qual deseja concorrer, além do município para realização da prova.

Agente Censitário Municipal e Supervisor

Inscrições: 19 de fevereiro a 15 de março
Prova: 18 de abril

Recenseador

Inscrições: 23 de fevereiro a 19 de março
Prova: 25 de abril

Cargos e vagas do edital do IBGE

Agente Censitário Municipal (ACM)

  • Vagas: 5.450 vagas para a função de Agente Censitário Municipal (ACM)(distribuídas em todo o Brasil)
  • Remuneração: R$ 2.100,00
  • Duração do contrato: previsão de até 5 meses
  • Requisitos: Ensino Médio completo

Agente Censitário Supervisor (ACS)

  • Vagas: 16.959 vagas para a função de Agente Censitário Supervisor (ACS),(distribuídas em todo o Brasil)
  • Remuneração: R$ 1.700,00.
  • Duração do contrato: previsão de até 5 meses
  • Requisitos: Ensino Médio completo

Recenseador

  • Vagas: 181.898 vagas para a função de Recenseador, para a realização do Censo Demográfico 2021 (distribuídas em todo o Brasil)
  • Remuneração: R$ 1.278,94 (previsão de média para remuneração por produção)
  • Duração do contrato: previsão de até 3 meses
  • Requisitos: Ensino fundamental completo

Provas do edital do IBGE

ACS e ACM

Com duração de quatro horas, a prova objetiva será composta por 60 questões de múltipla escolha, conforme o cargo, com cinco alternativas de resposta. Sua aplicação acontece no dia 18 de abril.

  • Língua Portuguesa – 10 questões
  • Raciocínio Lógico Quantitativo – 10 questões
  • Ética no Serviço Público – 5 questões
  • Noções de Administração/Situações Gerenciais – 15 questões
  • Conhecimentos técnicos – 20 questões

Recenseador

Com duração de 4 horas, a prova objetiva será composta por 50 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas de resposta. Sua aplicação acontece no dia 25 de abril.

  • Língua Portuguesa – 10 questões
  • Matemática – 10 questões
  • Ética no Serviço Público – 5 questões
  • Conhecimentos Técnicos – 25 questões
EstratégiaConcursos

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Guedes: Vamos dar o auxílio emergencial por até quatro meses

 


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que pretende fazer uma nova rodada do auxílio emergencial. Segundo o ministro, inicialmente o auxílio será dado por três ou quatro meses enquanto observa-se o avanço da vacinação em massa e o comportamento da Covid-19.

“Se após esses meses a vacinação não tiver avançado e a doença persistir a nossa geração terá que usar justamente o protocolo de crise. Não vai faltar dinheiro para a saúde, mas teremos que cortar outros gastos e mostrar que somos sérios e responsáveis”, diz o ministro.

Ainda de acordo com Guedes, para que o benefício volte e ser pago, mas é preciso que o Congresso colocar a PEC de guerra como um mecanismo dentro do Pacto Federativo como uma cláusula de calamidade que garanta contrapartidas para o caso da doença permanecer. Essa proposta estabelece um novo Orçamento de Guerra, tendo como contrapartida o corte de gastos.

“Temos que ter responsabilidade com as futuras gerações e mostrar que não somos oportunistas e covardes. Se a doença voltou colocaremos uma camada de proteção temporária, mas dentro de um protocolo que caso a doença permaneça as contrapartidas estarão estabelecidas e assim não corremos risco de descontrole fiscal completo”, finaliza.

Canal Rural

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Assinada Ordem de Serviço para segunda etapa da reforma do Conquista Criança


 “Logo, estaremos com um Conquista Criança diferente, pronto e bonito para receber as crianças e jovens. A escola já está pronta, ficou muito bonita, e assim que for possível vamos inaugurar, trazendo as crianças para a sala de aula”, avalia Sheila Lemos. Para a gestora, é um orgulho dar continuidade a mais um grande projeto do prefeito Herzem Gusmão.

No ano passado, o Governo Municipal também reformou a escola do Novo Conquista Criança. Com melhorias em salas de aula, refeitórios, banheiros e ginásio, a unidade passará a funcionar em tempo integral. Com a finalização das obras do Centro de Convivência, que acontecerão em duas etapas, o espaço ficará inteiramente pronto para recepcionar os educandos, quando houver a retomada das aulas.


O coordenador do Programa, Roberto Paulo Sousa, explica como será a rotina dos alunos após essa reestruturação: “A gente vai ser um Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, onde as atividades funcionam em paralelo às atividades da escola. Em um turno eles estão na escola, em outro turno estão aqui fazendo parte do Centro de Convivência. Temos uma equipe de educadores com diversas atividades que vamos ofertar para eles.”


PMVC

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Guedes diz que auxílio emergencial pode voltar para metade dos beneficiários

 


O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (4) que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago para metade dos beneficiários que o receberam em 2020, mas que o eventual pagamento de novas parcelas depende da criação de um novo marco fiscal que trave outros gastos do governo. As informações são da Folha e do G1.

O auxílio emergencial foi pago em 2020 para 64 milhões de trabalhadores informais, por conta da pandemia do novo coronavírus, inicialmente em parcelas de R$ 600 e, depois, de R$ 300.

Em um pronunciamento no Ministério da Economia ao lado do recém-eleito presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Guedes disse que o governo está preparado para agir se a pandemia piorar.

“O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado, em vez dos 64 milhões, pode ser a metade disso. Porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes. Isso nós vamos nos entender rapidamente, porque a situação do Brasil exige essa rapdez”, disse o ministro.

Istoé