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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Santander cancela exposição após protestos que denunciam zoofilia nas obras As obras mostravam pessoas estuprando animais.

Após protestos nas redes sociais denunciando, entre outras questões, a zoofilia presente na exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, a mostra com curadoria de Gaudêncio Fidelis, realizada desde 15 de agosto – e que permaneceria em cartaz até 8 de outubro – no Santander Cultural, em Porto Alegre, foi cancelada.
Questões de gênero foram abordadas nas 270 obras exibidas na mostra. A temática sexual, de forma abstrata e também explícita, foi explorada nos trabalhos assinados por 85 artistas, entre eles Adriana Varejão, Cândido Portinari, Ligia Clark Yuri Firmesa e Leonilson.

As manifestações nas redes sociais, segundo informações da Gazeta do Povo, apontam zoofilia em obras que mostravam pessoas estuprando animais, além de blasfêmia a símbolos religiosos e pedofilia que, segundo os internautas, está relacionada ao trabalho em que há imagens de crianças com os dizeres “criança viada”.
O projeto foi custeado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. A Rainmaker Consultoria de Imagem, Projetos e Produções foi autorizada a captar até R$ 850.560,00.
A ativista pelos direitos animais Luísa Mell fez uma publicação nas redes sociais em que classifica a exposição como algo “ultrajante e triste”. 
“Em nome de uma arte de péssimo gosto, quadros fazendo apologia a zoofilia, a pedofilia, desrespeitando religiões e crenças foram expostos em uma galeria pelo banco e seu ‘projeto cultural'”, escreveu.
O Santander Cultural, por meio de nota, pediu desculpas aos que se sentiram ofendidos por alguma obra da mostra e disse que o objetivo do centro cultural é “incentivar as artes e promover o debate sobre as grandes questões do mundo contemporâneo”, mas completou afirmando que “quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perde seu propósito maior, que é elevar a condição humana”.
No dia (10) a exposição foi encerrada pelo projeto cultural do banco. “Ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição “Queermuseu” desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo”, afirmou em nota.

Fonte: ANDA

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