Os pais de um menino de 1 ano e cinco meses fortaleceram sua fé 
depois que seu filho sobreviveu a um afogamento, no Rio de Janeiro. O 
acidente aconteceu em 24 de agosto de 2017 na piscina que fica na área 
externa da residência da família.
“Meu filho simplesmente cegou a todos nós e quando demos falta dele, 
minha filha o achou boiando na piscina”, contou ao site Extra a mãe do 
menino, Mycaelle Feitosa, de 29 anos. “Foi por questão de minutos, por 
um descuido, o portão estava aberto e ele entrou”, acrescenta o pai da 
criança, George Bretas, de 38 anos.
O pequeno Jorginho foi levado por um casal que estava passando na rua
 para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona 
Norte do Rio. No caminho, uma enfermeira que chegava do plantão ajudou o
 bebê com massagem cardíaca. “Deus já foi preparando cada detalhe”, 
conta Mycaelle.
“Lá [no hospital] meu filho chegou morto e quando os médicos já 
tinham desistido e a enfermeira veio me trazer a roupinha dele no saco 
transparente, eu nem esperei pra ouvir o que ela ia falar”, descreveu 
Mycaelle no Facebook.
“Pedi a um amigo que me levasse até a igreja que eu frequentava de 
vez em quando, só que estava fechada. Fui em outra que era mais adiante.
 Cheguei chorando, a irmãzinha da porta me abraçou e perguntou o que 
houve. Entreguei a sacolinha com a roupa molhada do meu filho e disse 
para ela assim: ‘Me ajuda! Meu filho está morto’”, conta a mãe.
“Pararam o culto e começaram a interceder pela vida do meu filho. Me 
ajoelhei e pedi a Deus misericórdia que trouxesse meu filho de volta e 
sem sequelas. Refiz minha aliança com Deus, pois reconheci que sem Ele 
não somos nada. Saindo da igreja, encontrei com o pastor da igreja que 
eu estava frequentando, ele me abraçou e fez uma oração comigo”, 
Mycaelle relata.
Os médicos conseguiram reanimar Jorginho, mas descartaram grandes 
possibilidades de vida. Devido a falta de recursos para exames 
específicos no Hospital Carlos Chagas, a criança foi transferida para o 
Hospital e Clínica de São Gonçalo, na Região Metropolitana. “Todos 
tratavam meu filho como morto”, disse Mycaelle.
Jorginho permaneceu em coma por mais de 80 dias e foi encaminhado 
para o Prontobaby Hospital da Criança, na Tijuca, onde chegou a receber 
transfusão de sangue. Após quatro meses de internação, ele se tratando 
em casa, onde está avançando nos tratamentos e já acordou do coma. “Com 
muita ajuda já iniciamos com a fisioterapia respiratória e neurológica e
 ele está reagindo muito bem”, disse a mãe.
“Mesmo com todo esse sofrimento, Deus está modificando a nossa 
família, trabalhou na união e no companheirismo, nossa família tem sido 
outra. Deus muda, se não for pelo amor, é pela dor”, avalia Mycaelle. 
“Nossos filhos não são nossos, Ele nos empresta para podermos sentir um 
pouco desta emoção de sermos pais. Pedi a Deus para deixá-lo comigo, mas
 independente do que Ele resolver… se Deus quiser, Ele é Deus, se não 
quiser, Ele é Deus”.
A família têm mobilizado o Facebook com a história de Jorginho, 
através da página “Força e fé Jorginho”, onde relata a batalha do 
tratamento e o dia a dia do menino. Foi criada também uma “vaquinha 
online” que tem arrecadado dinheiro para arcar com o tratamento da 
criança. com informações gospel geral
 







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

0 comentários:
Postar um comentário