A contribuição das igrejas para a ressocialização de ex-presidiários é algo notável
não apenas no Brasil, mas em vários países do mundo. Isto se deve ao
caráter inclusivo, especialmente da fé cristã, que não faz distinção
entre pessoas e encara cada ser humano como uma nova criatura em
potencial, após a aceitar a Cristo como único e suficiente Salvador.
Além disso, a criação de medidas socioeducativas, como cursos
profissionalizantes, de capacitação, palestras motivacionais, oferta de
recursos humanos e outras iniciativas de âmbito assistencial, fazem das
igrejas um importante canal de apoio para quem mais precisa recomeçar
após uma vida de criminalidade e exclusão.
Pensando nisso, o Ministério da Segurança Pública está realizando uma
série de encontros com líderes religiosos, visando discutir o
tema: “Como egressos do sistema prisional podem ser apoiados por
projetos de igrejas e organizações sociais religiosas?”.
A ideia é ouvir das lideranças propostas de ressocialização dos
ex-presidiários. O pastor Welinton Pereira, da Aliança Evangélica,
assessor do Núcleo de Direitos Humanos e Advocacia da entidade, que
também exerce a função de Diretor Adjunto da Visão Mundial, esteve
presente na última reunião ocorrida no dia 12 de setembro, em Brasília.
A Visão Mundial propôs a criação de uma rede de igrejas atuante nos
presídios, com apoio do Estado e recursos do Departamento Penitenciário
Nacional (DEPEN), por meio de edital, segundo informações da Aliança Evangélica.
Com uma população de 726.712 pessoas encarcerados, uma das três
maiores do mundo, a meta do Ministério da Segurança Pública é que a
parceria com instituições religiosas possam ajudar na ressocialização
dos ex-detentos, o que contribui para diminuir os índices de regresso ao
mundo do crime, contribuindo no futuro com a redução do encarceramento.
Outra ação do Ministério foi a criação da lei que institui a Política
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), visando
promover “as ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos,
priorizando políticas de redução da letalidade violenta, com ênfase para
os grupos vulneráveis”. Informações gospel+
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