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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Banco do Brasil vê lucro ajustado 40% maior no trimestre, de R$ 4,2 bi

O Banco do Brasil (BB) apurou lucro líquido ajustado de R$ 4,247 bilhões no primeiro trimestre de 2019, o que representa alta de 40,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O número veio acima da projeção média de analistas consultados pelo Valor, que era de R$ 3,897 bilhões. O lucro líquido contábil ficou em R$ 4,005 bilhões, aumento de 45,7% na comparação anual.

A margem financeira bruta somou R$ 12,711 bilhões entre janeiro e março, o que mostra uma alta de 6,3% frente ao primeiro trimestre de 2018 e de 1,8% na comparação com os três últimos meses daquele ano.

As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) caíram 26,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 3,126 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre, houve queda de 1,3%.

O BB apontou ainda que as receitas com tarifas subiram 3,8% na comparação anual, para R$ 6,795 bilhões. As despesas administrativas cresceram 1,7%, para R$ 7,557 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado pelo critério de mercado ficou em 16,8% no primeiro trimestre de 2019, ante 15,4% no trimestre final de 2018 e 12,6% nos três primeiros meses daquele ano.

A instituição indicou também que fechou março com índice de Basileia, uma medida de capital bancário, de 19,26%,  e 10,53% de capital principal.

Inadimplência
O BB fechou o primeiro trimestre com alta da inadimplência. A taxa de operações com atraso superior a 90 dias era de 2,59% no fim de março, ante 2,53% em dezembro de 2018. Na comparação anual, porém, o indicador melhorou, já que em março do ano passado era de 3,63%.

A alta trimestral foi motivada pelos segmentos de pessoa física e agronegócios, enquanto os atrasos de pessoa jurídica diminuíram.

Na carteira de pessoa física, a inadimplência fechou março em 3,25%, ante 3,17% em dezembro passado e 3,49% em março de 2018. No agronegócio, a inadimplência subiu para 1,68%, alta de 0,15 ponto percentual em três meses e queda de 0,17 ponto em 12 meses.

Já no segmento de pessoa jurídica, a taxa de calotes baixou para 3,08%, vinda de 3,08% em dezembro de 2018 e 5,68% no término do primeiro trimestre de 2018.

O Banco do Brasil (BB) mostrou piora na inadimplência de curto prazo, um dos indicadores analisados pelo mercado para medir a tendência de calotes.

No caso das operações com atraso de 15 a 89 dias, a taxa de inadimplência estava em 2,03% no fim do primeiro trimestre, superando tanto a taxa de 1,78% no fim de dezembro de 2018 e aquela apurada em março daquele mesmo ano, de 1,81%.

Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada cresceu 0,8% em um ano, a R$ 684,171 bilhões, o que representa queda de 1,9% em relação a dezembro de 2018 e alta de 0,8% ante o fechamento do primeiro trimestre daquele calendário. 

Em pessoa física, a carteira do BB avançou 1,7% em três meses e 7,7% em um ano, para R$ 199,921 bilhões. O estoque foi impulsionado por linhas como consignado, financiamento imobiliário e cartões. Na contramão de outros bancos, o banco encolheu no financiamento de veículos.

A carteira de pessoa jurídica somava R$ 208,459 bilhões no fim de março, o que indica retração de 5,2% no trimestre e 6,3% em 12 meses. O portfólio de grandes empresas caiu 9% em relação a dezembro e 13% frente a março do ano passado, para R$ 105,136 bilhões.

As operações com micro, pequenas e médias empresas diminuíram 0,9% no trimestre e 3% em um ano, para R$ 58,910 bilhões. O segmento de governo totalizava R$ 44,413 bilhões no fim de março, queda de 1,1% frente a dezembro e alta de 8,4% em relação a março do ano passado. 

No agronegócio, a carteira do BB teve crescimento trimestral de 0,2% e alta de 5,5% em 12 meses, para R$ 184,739 bilhões.

Receita de tarifas
A receita de tarifas do BB somou R$ 6,795 bilhões entre janeiro e março, com queda de 6,1% sobre o quarto trimestre de 2018 e expansão de 3,8% na comparação com igual intervalo daquele calendário.
A receita com conta corrente teve alta anual de 5,4%, para R$ 1,849 bilhão. Em administração de fundos, houve expansão de 6,9%, a R$ 1,520 bilhão. Em seguros, previdência e capitalização, o aumento foi de 9,1%, chegando a R$ 841 milhões. Já em cartão de crédito e débito, a receita subiu 12,7%, a R$ 521 milhões.

Por sua vez, as despesas administrativas se situaram em R$ 7,557 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 4,6% sobre os três meses anteriores e alta de 1,7% ante um ano antes. As despesas de pessoal ficaram em R$ 4,866 bilhões, com alta anual de 2,4%. Já os outros gastos administrativos tiveram leve alta de 0,4%, a R$ 2,691 bilhões.

Resultados
O BB ficou, no primeiro trimestre, abaixo do guidance que estipulou para a carteira de crédito e as rendas de tarifas neste ano. No entanto, as despesas administrativas vieram melhor que o projetado e o lucro ficou em linha com as estimativas.  Valor

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