Filho rompe com Flordelis e deputada decide exonerar a nora da Câmara

A morte do pastor Anderson do Carmo vem expondo rachaduras na numerosa família que ele construiu com a deputada federal Flordelis (PSD-RJ). Um dos filhos adotivos do casal rompeu o relacionamento com a mãe, que em contrapartida, exonerou a nora do gabinete na Câmara dos Deputados.

Flordelis exonerou Luana Vedovi Rangel Pimenta na última quarta-feira, 10 de julho. Ela é esposa de Wagner de Andrade Pimenta, também conhecido como vereador Misael, eleito para a Câmara Municipal de São Gonçalo (RJ).

Além de assessora parlamentar, Luana era também secretária do Ministério Flordelis, igreja fundada pela deputada e Anderson. Misael, além de vereador em São Gonçalo, era pastor da denominação pentecostal e decidiu sair da função após a morte do pai.

De acordo com informações do portal Pleno News, nas eleições municipais passadas, Wagner foi eleito com o nome “Misael da Flordelis”, e agora, suas redes sociais exibem apenas “Misael”.

Nas redes sociais, Luana usou o Instagram para sugerir que a verdade seja revelada à Polícia: “Muito triste ver pessoas que eram tão próximas deturpar o projeto. Ao invés disso, por que você não vem lutar por justiça? Por que não fala a verdade para a polícia?”, questionou a nora de Flordelis, agora desafeta.

Em outra publicação, no dia 3 de julho, Luana publicou uma foto ao lado do pastor Anderson do Carmo e teceu outras críticas e fez referência a mais diretas ao que chamou de “sujeira”.

“Pastor, já tentaram nos comprar, dizendo que queríamos o trono, já tentaram nos ameaçar, mandando até sair do Brasil. Mas nada disso vai nos calar! A justiça vai ser feita, custe o que custar. Não mediram antes de te matar, então não vamos medir para te honrar! E hoje te honrar é se afastar dessa sujeira, te honrar é falar a verdade, te honrar é ir contra muita coisa que acreditávamos ser verdade”, afirmou a esposa de Misael.

A a assessoria de imprensa de Flordelis informou que a pastora e deputada não comentaria a exoneração da nora porque tratava-se de uma decisão administrativa.