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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Filho de Flordelis nega ser autor de carta com confissão

Lucas dos Santos, filho adotivo da deputada federal Flordelis, negou que seja o autor da carta divulgada pela parlamentar em que ele supostamente confessava ter participado da morte do pastor Anderson do Carmo. Após a declaração, dada no dia 1º de novembro, a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou a investigação do fato. As informações foram divulgadas pelo jornal Extra.

O jovem afirmou que apenas copiou um texto, já pronto, repassado a ele por seu irmão Flávio dos Santos e pelo ex-PM Marcos Siqueira da Costa. Os três estavam juntos na Penitenciária Bandeira Stampa, mais conhecida como Bangu 9.

No pedido de investigação, autorizado pela juíza, a solicitação é que se apure quais são os envolvidos na produção da carta, para que respondam pelos crimes de fraude processual, falsidade ideológica e calúnia contra o vereador Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael, e Alexsander Felipe Matos Mendes, chamado de Luan.

Na correspondência, Lucas teria acusado Misael e Luan de supostamente participarem na morte de Anderson. Ele citou que o vereador teria lhe oferecido vantagens para “dar um susto” no pastor, e que pediu a um amigo para fazer o trabalho.

– O moleque já sabia o que ia fazer, mas deu ruim – escreveu na carta, justificando a morte de Anderson.

A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DH) já estava investigando a carta desde antes da solicitação da juíza. Após apreender o telefone celular de Flordelis, no dia 17 de setembro, a polícia encontrou indícios de que o documento pode ter sido fraudado.

Em uma das conversas encontradas, a parlamentar envia para Andrea, mulher do ex-PM Marcos, um comprovante de transferência de R$ 2 mil. Além disso, em outra mensagem, para o então advogado Fabiano Migueis, Flordelis afirma que “o marido da moça vai falar pra ele confessar”.

Em resposta ao jornal Extra, a assessoria de imprensa da deputada alegou que o dinheiro depositado por ela foi usado para comprar kits de roupas e outros utensílios para seus filhos e outros presidiários.
 PN

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