A nomeação para o novo cargo foi publicada em edição extra do "Diário 
Oficial da União" no início da noite, horas depois da exoneração. 
Segundo o texto, Santini será assessor especial da Secretaria Especial 
de Relacionamento Externo da Casa Civil.
No cargo de "número 2" da Casa Civil, de natureza especial, Santini 
recebia um salário bruto de R$ 17.327,65 mensais. No novo cargo, de 
categoria DAS 102.6, a remuneração prevista é de R$ 16.944,90 (R$ 382,75
 a menos). 
Em nota, a Casa Civil declarou que "o presidente [Bolsonaro] e Vicente 
Santini conversaram, e o presidente entendeu que o Santini deve seguir 
colaborando com o governo". 
Voo e demissão
 A demissão de Santini foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na terça (28), assim que retornou da viagem oficial à Índia. Foi oficializada no "Diário Oficial da União" na manhã desta quinta. 
 Na mesma edição do "Diário Oficial", foi publicada a nomeação do novo secretário-executivo da Casa Civil, Fernando Wandscheer de Moura Alves, que já pertencia à equipe da pasta. É Fernando Moura quem assina a nomeação de Santini para o novo cargo. 
 Vicente Santini utilizou voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para acompanhar comitivas do governo em viagens oficiais à Suíça e à Índia. Ele viajou na condição de ministro em exercício, já que o titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está em férias. 
 Bolsonaro ficou irritado e argumentou que Santini poderia ter viajado 
em voo comercial, como outros ministros fizeram. A Força Aérea 
Brasileira (FAB) e a Casa Civil afirmaram que o voo cumpriu as 
disposições legais, mas Bolsonaro classificou o ato como "imoral". 
 "O que ele [Santini] fez não é ilegal, mas é completamente imoral. 
Ministros antigos foram de avião comercial, classe econômica", afirmou o
 presidente.G1
 






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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