A Câmara dos Deputados
aprovou nesta quarta-feira (25) um projeto que permite a estados e
municípios a transferência da merenda escolar diretamente para os pais
ou responsáveis por alunos. O texto segue para o Senado.
De acordo com o projeto, o envio direto das merendas poderá ser feito
durante a suspensão de aulas em situações de emergência ou calamidade
pública, como é o caso da pandemia do novo coronavírus.
Os deputados aprovaram o texto em sessão remota da Câmara. No plenário,
estavam presentes somente o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e
os líderes partidários. Os demais parlamentares participaram por
videoconferência.
O projeto unifica as propostas dos deputados Hildo Rocha (MDB-BA) e
Dorinha Seabra (DEM-TO) e altera uma lei que trata da alimentação
escolar.
A distribuição será feita com acompanhamento do Conselho de Alimentação
Escolar (CAE) e, segundo o relator da proposta, Zé Silva
(Solidariedade-PR), as regras serão definidas pelas secretarias de
Educação.
"Para uma imensa parcela do alunado brasileiro, a merenda escolar é
essencial para sua subsistência", justifica a deputada Dorinha Seabra na
apresentação do projeto.
A deputada afirma que, com a distribuição, os alimentos não perdem a validade, o que evita o desperdício de recursos públicos.
A transferência de recursos da União para a merenda escolar aos entes
federados faz parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE),
gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). G1
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