O Planalto anulou a nomeação de Maria Do Carmo Brant de Carvalho, escolhida por Regina Duarte
para trabalhar com ela na secretaria especial de Cultura. Maria do
Carmo comandaria a Secretaria da Diversidade, conforme publicação no
Diário Oficial desta segunda-feira, 9.
Em edição extra do Diário Oficial publicada no fim da tarde, o ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto,
tornou a nomeação sem efeito. Maria do Carmo sofreu críticas de aliados
de Jair Bolsonaro por ter sido secretária de Assistência Social durante
o mandato de Dilma Rousseff.
Após afirmar que uma “facção” deseja
tirá-la da Secretaria de Cultura, Regina recebeu críticas públicas do
ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, do escritor Olavo
de Carvalho e do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.
Apontado como um dos fiadores da entrada da atriz no governo, Ramos disse ao Estado que
“não foi boa” a declaração de Regina. Articulador político do Palácio
do Planalto, o ministro também defendeu Camargo, chamado pela atriz de
“ativista” e de “problema”, em entrevista à TV Globo exibida no domingo,
8. A assessoria da nova secretária afirma que o presidente Jair Bolsonaro sabia da gravação à emissora.
Desde
que foi anunciada como substituta na Cultura de Roberto Alvim, demitido
por parafrasear o nazista Joseph Goebbels, a atriz tem recebido uma
enxurrada de críticas nas redes sociais. Os ataques partem de apoiadores
de Bolsonaro que não gostaram de demissões da pasta de integrantes do
movimento conservador.
Estadão
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