Apesar de as decisões terem validades apenas para os dois processos específicos, os ministros afirmaram que os Tribunais Regionais Eleitorais deveriam adotar essa solução para casos semelhantes. Segundo os ministros, as decisões eram parte de uma "jurisprudência de crise" fixada pelo TSE.
"Enquanto a pandemia perdurar, nós não daremos execução imediata em decisões de afastamento dos tribunais regionais eleitorais. É uma orientação geral que sugiro que todos os ministros adotem", declarou o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.
"Temos hoje uma situação no país com enorme
dificuldade para a realização de eleições, tanto que estamos num cenário
de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), tentando mudar as
eleições marcadas para outubro. O que dizer então de uma eleição
suplementar. O município ficaria acéfalo", completou o ministro Og
Fernandes.
Segundo Barroso, casos excepcionais podem ser reavaliados. Ele defendeu, no entanto, que seja sacrificada a ordem jurídica em favor de um bem maior, que é a saúde pública.
IG
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