No pano de fundo da história, a disputa pelo controle financeiro e político da família. De acordo com os investigadores, Flordelis planejou o crime em busca de “emancipação financeira”. Segundo os filhos da deputada, era Anderson quem controlava o dinheiro da família, e, por isso, ela passou a tentar matá-lo desde 2018. Ela queria, também, o controle político do futuro do casal.
A CNN apurou que Flordelis e Anderson do Carmos despontavam, antes do crime, como candidatos naturais à prefeitura de São Gonçalo nas eleições deste ano. Entre as conclusões dos investigadores está a de que Flordelis encenou uma farsa à imprensa quando do enterro de Anderson do Carmo, uma vez que era ela a responsável por arquitetar todo o plano de sua execução.
Em 13 de outubro de 2018, período eleitoral, como destaca a Polícia Civil, Flordelis escreve para um de seus filhos em referência a Anderson: “até quando vamos ter que suportar esse traste no nosso meio, independência financeira é pouco”. Em outro ponto da conversa ela diz que iria “explicar”o projeto para “por um ponto final nessa história”. A mensagem é prova, para os investigadores, que o que estava sendo tratado ali era um plano para matar o pastor Anderson.
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