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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Marcelo Rezende deixa retiro espiritual ao lado de Geraldo Luís

Imagem: Reprodução/InstagramMarcelo Rezende gravou um vídeo, postado em sua conta do Instagram, deixando o retiro espiritual onde passou sete dias. O retiro foi incorporado pelo jornalista a seu tratamento contra o câncer no pâncreas e no fígado, revelado no último dia 14, no Domingo Espetacular, da TV Record. O apresentador do telejornal Cidade Alerta afirmou que está indo para um segundo momento da cura, que “não é só física, mas também espiritual”.
“Eu estou a caminho, no meio da estrada, da farmácia de Deus”, explicou Marcelo, que estava acompanhado do amigo Geraldo Luis, a quem chama, carinhosamente, de Shrek. “Shrek está me levando e nós vamos ficar essa semana inteira em oração, pedindo a Deus para que nos abençoe”, disse.
O jornalista ainda agradeceu o apoio e as orações dos fãs. “É isso que me deixa forte para seguir em frente”, disse.
O depoimento de Marcelo Rezende:
“Eu estou a caminho, no meio da estrada, da farmácia de Deus. Agora, eu entro no segundo momento da minha cura. Não só uma cura física, mas uma cura espiritual. Shrek está me levando e nós vamos ficar essa semana inteira em oração, pedindo a Deus para que nos abençoe. Eu agradeço o tanto que você está orando por mim, o tanto que você está do meu lado e é isso que me deixa forte para seguir em frente. Amém, um beijo e obrigado”.
Fonte: Veja

Justiça frustra transferência de Sérgio Cabral para presídio mais confortável

Instalação de câmera no presídio de Benfica adia a transferência de Sérgio Cabral
Instalação de câmera no presídio de Benfica adia a transferência de Sérgio Cabral
Apesar da tentativa da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a transferência do ex-governador Sérgio Cabral para uma carceragem mais confortável não deve acontecer tão cedo. A informação é do site do ‘O Dia’.
O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da Vara de Execuções Penais do Rio (VEP), determinou a instalação de uma nova câmera na entrada do Presídio de Benfica, Zona Norte carioca, antes da remoção.
A medida foi tomada após a equipe de fiscalização da VEP constatar, durante visita, a necessidade de se instalar uma câmera de ângulo frontal no controle de acesso à unidade. Cabral está, desde novembro, no presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio.
A Seap, em apenas três meses e ao custo de R$26 mil, reformou o antigo Batalhão Especial Prisional BEP) para acolher o ex-governador e os presos da Lava Jato que tem curso superior. As novas celas têm capacidade para seis presos, em 16m².
Em cada uma, três beliches, um banheiro com vaso sanitário, pia e um chuveiro com água fria. Cada detento tem direito a uma tomada e pode levar um ventilador. Também tem lugar para instalação de uma TV de 14 polegadas. As camas são as usadas por atletas durante as Olimpíadas Rio 2016.
No entanto, na entrada do presídio não há detector de metais e nem bloqueadores de celulares. O juiz da VEP aguarda a instalação do equipamento para autorizar a transferência dos presos.
Cabral evita falar
Mesmo diante da advertência do juiz Marcelo Bretas de que havia provas e que a audiência era o momento ideal para se defender, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral recusou-se a responder às perguntas do magistrado e de procuradores, durante audiência, ontem na Justiça Federal.
Cabral decidiu exercer o direito de permanecer parcialmente em silêncio, respondendo apenas perguntas da sua defesa e dos advogados da sua mulher, Adriana Ancelmo. Assim como o ex-governador, ela é ré no processo relativo à Operação Calicute.
Por conta disso, o interrogatório durou menos de 20 minutos. Aos questionamentos dos advogados de defesa, Cabral negou o recebimento de propinas e procurou aliviar a esposa das acusações. O peemedebista disse que sua mulher ‘jamais’ soube sobre como se davam os pagamentos das joias. Afirmou que ela não tinha conhecimento do uso de caixa dois e nega ter recebido valores pelo escritório da ex-primeira-dama, o Ancelmo Advogados. “Sempre respeitamos nossas individualidades. Jamais interferi no dia a dia do escritório dela e ela não interferiu no meu (trabalho)”.
Sobras de campanha
Ele alegou que utilizou “sobras de campanha eleitoral” para comprar joias para a sua mulher, Adriana Ancelmo. Disse ainda que adquiria as peças em dinheiro nas lojas H. Stern e Antonio Bernardo, em datas festivas. Somente na H. Stern, o ex-governador e Adriana Ancelmo, compraram 20 joias por R$ 6 milhões, entre 2012 e 2015, segundo depoimento, da diretora comercial da joalheria, Maria Luiza Trotta.
O ex-governador negou ter recebido vantagens indevidas das construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, conforme relatado em delação premiada por ex-executivos da construtora. Negou, ainda, ter lavado ou ocultado esses recursos. “(Essa acusação) não é verdadeira”. Segundo Cabral, as reuniões com a Andrade Gutierrez eram “sempre sobre assuntos relacionados à prestação de serviços ao Estado”.
O ex-governador também disse que não recebia 5% sobre os valores dos contratos fechados com as construtoras e que não tinha conhecimento da cobrança de 1% dos valores das obras, a chamada “taxa de oxigênio”.
Cabral responde a crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa no processo da Operação Calicute. Foi o último interrogatório relacionado ao processo, que pode ter sentença até julho, segundo Bretas. Cabral é réu em mais oito processos.
Fonte: O Dia

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Com muito bate-boca, discussão da Reforma trabalhista avançar no Senado

Reforma trabalhista avança no Senado em meio a bate-boca, mas apesar de confusão provocada pela oposição e da crise política do governo com a delação da JBS, projeto segue conforme o calendário programado

A já esperada grita por parte de senadores de oposição não conseguiu impedir, nesta terça-feira (23), o avanço da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Em uma sessão tumultuada, com direito a bate-boca, dedos em riste e suspensão dos trabalhos, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) apresentou o relatório final da matéria, passo necessário para permitir que o texto continue avançando e chegue ao plenário. A informação é da ‘Veja’.
A sessão se arrastou por sete horas e acabou suspensa após o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) não aceitar a derrota na votação de um requerimento que adiaria a leitura do parecer e, sem mais artimanhas regimentais, partiu para cima do relator Ferraço e do presidente do colegiado, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). “Eu estou profundamente chocado”, disse Tasso, após o episódio. Apesar da confusão, ele deu o relatório como lido, o que garante a tramitação da matéria conforme o calendário planejado.
A apresentação do parecer, uma medida que seria apenas protocolar, traz um certo alento ao presidente Michel Temer, que entrou no centro da Operação Lava Jato na semana passada com as explosivas delações feitas por executivos do grupo JBS. A sessão desta terça-feira era considerada o primeiro teste de fogo de Temer após a denúncia de ter dado aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e indicado um aliado para negociar o pagamento de propinas. Acuado, Temer tenta impor um ritmo de normalidade no Congresso.
A delação da JBS foi o primeiro assunto discutido na sessão, quando o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) – sempre ele – questionou o episódio da última quarta-feira, dia em que as primeiras denúncias da JBS começaram a ser divulgadas. O presidente do colegiado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), porém, sustentou que o momento é “gravíssimo” e que há uma “crise profunda” no país, mas que isso deve estimular os trabalhos parlamentares como um gesto de que o país “não está totalmente à deriva”. Tasso assumiu na última semana o comando do PSDB, após o então presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), ser afastado por também cair no grampo da JBS em meio a conversas nada republicanas. Ele mantém, ao menos por ora, o partido como aliado do governo Temer.
O relator Ricardo Ferraço chegou a anunciar na semana passada que a tramitação das novas regras da lei trabalhista estaria suspensa. Nesta manhã, ele recuou e disse que não poderia parar os trabalhos por causa da crise política. “Nós não estamos em recesso”, afirmou. O tucano, por outro lado, não fez previsões de quando o projeto será analisado em plenário. Se não houver nenhuma mudança no rito, o texto deve tramitar em outras duas comissões – a de Assuntos Sociais (CAS) e a de Constituição e Justiça.(CCJ) A matéria pode ser votada na CAE na próxima semana.

Fonte: Veja

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Dono da JBS gravou Temer dando aval para compra de silêncio de Cunha

Imagem: Divulgação

No dia 10 de maio, Joesley Batista e o seu irmão Wesley foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) e se encontraram com o ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Segundo matéria exclusiva do ‘O Globo’, eles foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.
Segundo a delação bombástica, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.
Em nota, Temer disse que “jamais” solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado “qualquer movimento” para evitar delação do correligionário.
A assessoria do deputado Rodrigo Rocha Loures informou que ele que vai “esclarecer os fatos divulgados” sobre a delação.
Aécio Neves, Guido Mantega e Eduardo Cunha
Imagem: DivulgaçãoO senador Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).
Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.
Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.
Detalhes da operação
Pela primeira vez na Lava Jato foram feitas “ações controladas”, num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.
Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.
Segundo ‘O globo’, a velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão descarada?
Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento incomum. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.
Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS contratou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.
Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Globo é humilhada ao vivo e "Eu votei na Dilma" entra no jornal nacional

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Eike pode voltar para a cadeia ainda hoje se não pagar a fiança de R$ 52 milhões

Advogado de Eike diz que novo bloqueio de bens impede pagamento de fiança

Advogado de Eike diz que novo bloqueio de bens impede pagamento de fiança
O empresário Eike Batista tem até esta quarta-feira (17) à meia-noite para pagar a fiança de R$ 52 milhões e continuar em prisão domiciliar na sua casa no bairro do Jardim Botânico, na zona sul do Rio. O valor foi estipulado pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, como medida cautelar para o empresário poder cumprir pena fora da cadeia. Mas de acordo com a defesa, Eike não tem como cumprir a exigência. “Todos os bens de Eike Batista estão bloqueados”, revelou o advogado Fernando Martins, em entrevista à Agência Brasil. A informação é da ‘Agência Brasil’.
De acordo com o advogado, existe um processo na 3ª Vara Federal Criminal em que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) fixou o montante de bens bloqueados, mas na sexta-feira passada a juíza federal Rosália Monteiro Figueira ampliou o valor de bloqueio para R$ 900 milhões. Para a defesa, isso representa um excesso de bloqueio. “É uma decisão da qual nós já estamos recorrendo, que é incabível, uma vez que o próprio tribunal já havia fixado os valores de bloqueio e existe um excesso de bens bloqueados”, contou.
Fernando Martins informou que, inicialmente, foram bloqueados no processo R$ 400 milhões, mas posteriormente a 3ª Vara Federal Criminal reduziu o valor para R$ 162 milhões. Depois disso, o Ministério Público Federal recorreu da decisão ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) que manteve o valor. “Alegou que tudo que havia acima de R$ 162 milhões era um bloqueio em excesso e deveria ser devolvido a Eike. Então, isso é fato já julgado pelo TRF”, justificou.
Para o advogado, existe uma clara perseguição a Eike Batista que impede o seu cliente de fazer o pagamento, após o pedido do juiz Bretas de transferir a fixação do valor da fiança da 3ª para a 7ª Vara Federal Criminal, conforme tinha pleiteado a defesa. “O juiz Marcelo Bretas concordou com isso. O posicionamento dele tem sido muito razoável”, completou.
Caso não consiga fazer o pagamento, o empresário deve voltar para a Penitenciária Bandeira Stampa (Bangu 9), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste, onde ficou preso de 30 de janeiro a 30 de abril. “Não havendo essa decisão [de transferir o bloqueio equivalente à fiança para 7ª Vara] ele não vai conseguir cumprir a fiança e volta para a prisão”, acrescentou.
Eike Batista foi liberado por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, com substituição da prisão por medidas cautelares como monitoramento por tornozeleira eletrônica e proibição de deixar o país em autorização da Justiça.
A prisão domiciliar foi confirmada um dia antes dele deixar a penitenciária, pelo juiz federal de plantão, Gustavo Arruda Macedo, do 16º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, que incluiu nove medidas cautelares, entre elas, a de se manter afastado da direção das empresas envolvidas, em especial as do Grupo X, e a de não manter contato com qualquer pessoa que seja ré ou investigada em processos relacionados à Lava Jato.
Delação
O advogado confirmou que Eike Batista iniciou uma conversa com o Ministério Público Federal para uma delação para tentar reduzir punições da Justiça, mas essa não é uma decisão da defesa. “Essa questão é um meio de defesa, mas é puramente uma decisão do cliente e não me manifesto nem favorável nem contrário. O cliente é quem tem o entendimento sobre esta questão”, disse.
Fernando Martins ponderou que a formalização do acordo de delação depende de o MPF aceitar ou não, após analisar se Eike tem informações relevantes. O advogado disse que têm surgido notícias sobre o tipo de delação que o empresário poderia fazer, mas tudo não passa de especulação. “Ainda não tem nada concreto sobre isso não. Embora, tenham saído notícias com nomes de pessoas e tudo, essas notícias são meras especulações”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 16 de maio de 2017

Leia na 'Veja': Pr. Silas Malafaia responde às asneiras​ de padre Manzotti

Imagem: Divulgação

Líder da ADVEC, pastor Silas afirma ser preconceituosa a visão do pároco sobre o crescimento dos pentecostais no país e questiona uso de dinheiro pela Igreja Católica
O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo e presidente do Conselho de Pastores do Brasil, rebateu a entrevista dada a ‘Veja’ neste fim de semana pelo padre Reginaldo Manzotti. O cantor e escritor católico alfinetou o crescimento dos evangélicos pentecostais nos últimos trinta anos: “A filosofia do ‘me dê um Fusca que eu te devolvo uma Mercedes’ soa bem, embora seja uma balela”.
Em entrevista ao site de ‘Veja’, Malafaia desceu a borduna na fala de Manzotti sobre como o discurso evangélico tem prosperado em classes menos favorecidas: “Em situações onde faltam saúde, moradia e alimento, qualquer teologia da prosperidade que prometa cura e riqueza em troca de doações funciona”, afirmou o padre. “É uma visão preconceituosa. Para ele, pobre é burro, idiota e sempre enganado. Mas a história mostra que quem explorou os pobres durante séculos não fomos nós, evangélicos, não”, rebateu Malafaia. “Uma pessoa pode até dar um Fusca esperando uma Mercedes, mas se ele não receber o prometido, pula fora”.
Malafaia defende que a igreja evangélica tem crescido em todos os segmentos sociais e cita o bairro de classe média alta onde vive no Rio de Janeiro. Em vinte anos, afirma que o Recreio dos Bandeirantes passou a ter 18 templos evangélicos (antes eram dois) e a igreja Católica permaneceu com apenas um. “De sete meses para cá, todas as vinte igrejas que abri foram longe de favelas, e olha que eu tenho muitas igrejas nestas áreas. Esse padre está precisando andar mais pelo Brasil para ver se nós evangélicos só pregamos para pobre mesmo”.
O líder evangélico faz ainda uma crítica mais conceitual à forma de conquistar fieis utilizada pelos católicos atualmente. “A questão é que a Igreja Católica deixou de pregar o Evangelho que transforma a vida das pessoas. Veja se você vê a Bíblia na mão de um padre”, questiona. “Sabe por que a Igreja Católica não incentiva seus membros a lerem a bíblia? Porque o dia que eles lerem, eles largam. A bíblia não é dos evangélicos nem dos católicos, é a palavra de Deus. E ela condena a idolatria de ponta a ponta”. Malafaia aponta diferenças sobre o uso de dinheiro nas duas igrejas: “O povo evangélico vê que o dinheiro que eles dão para a igreja fica aqui no Brasil, sendo investido na abertura de novos templos. Nós não mandamos bilhões todo ano para cobrir déficit de corrupto no banco do Vaticano”.
Malafaia chega a desafiar Manzotti a abrir as suas finanças. Embora o padre seja um dos maiores vendedores de CDs, DVDs e livros do país, afirma viver de uma herança da família e do salário pago pela paróquia. “Esse padre perdeu a oportunidade de calar a boca. Como disse o rei da Espanha para o Hugo Chavez, ‘por que não te callas?’. É melhor ele continuar cantando do que ficar falando asneira a respeito da religião dos outros”.

Fonte: Veja