Translate

Compartilhe

https://www.facebook.com/deltan.dallagnol/videos/1384339188276453/

search este blog

  • Saiu!

    Novo Single: História de Amor

  • Entrevista com Wallas Silva

    "Lutador de Muay Thai""

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Senadores eleitos em outubro tomam posse em Brasília

Nesta sexta-feira (1º), os 54 senadores eleitos em outubro de 2018 tomaram posse em Brasília. Eles se juntam aos outros 27 parlamentares que estão na metade de seu mandato no Senado Federal. Do total apenas 8 senadores foram reeleitos.

No início da cerimônia, os senadores realizaram o juramento da Casa antes de serem chamados pelo nome. “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.

Um dos novos integrantes da Casa, o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) disse ao Pleno.News que está muito feliz e que acredita que irá realizar um grande trabalho ao longo de seu mandato.

– Estou preparado e acho que vamos fazer um grande trabalho, interpretando os anseios nacionais que foram manifestados nas urnas nas últimas eleições. Hoje é o início de uma nova caminhada. Eu fico muito feliz e grato aos meus queridos eleitores do Rio de Janeiro e a todo povo do meu estado – ressaltou.

A filha do parlamentar, Marina de Oliveira, disse que se sentiu realizada ao ver Deus agindo para que seu pai fosse eleito.

– Estamos muito felizes e realizados de ver a mão de Deus agindo no momento. Estou muito feliz de estar aqui participando desse dia – apontou.

Outro novato é o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Ele afirmou que pretende trabalhar muito pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil, dando destaque à área de segurança pública. O parlamentar também disse que pretende se esforçar na questão da Previdência.

– A primeira pauta mais importante é a da Previdência, a questão econômica. Vamos trabalhar para que seja aprovada uma redação que atenda a necessidade do Brasil e não cometa nenhuma injustiça com quem contribuiu e ainda vai contribuir – destacou.

A eleição para a presidência da Casa deve começar às 18h. Entre os candidatos estão Renan Calheiros (MDB-AL), Alvaro Dias (Pode-PR), Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL) e Reguffe (sem partido-DF).
Veja quais senadores tomaram posse:
  • AC: Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (MDB)
  • AL: Rodrigo Cunha (PSDB) e Renan Calheiros (MDB)
  • AM: Plinio Valerio (PSDB) e Eduardo Braga (MDB)
  • AP: Randolfe Rodrigues (Rede) e Lucas Barreto (PSD)
  • BA: Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD)
  • CE: Cid Gomes (PDT) e Eduardo Girão (PROS)
  • DF: Leila do Vôlei (PSB) e Izalci Lucas (PSDB)
  • ES: Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS)
  • GO: Vanderlan Cardoso (PP) e Jorge Kajuru (PSB)
  • MA: Weverton (PDT) e Eliziane Gama (PPS)
  • MG: Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PSD)
  • MS: Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (PSL)
  • MT: Selma Arruda (PSL) e Jayme Campos (DEM)
  • PA: Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC)
  • PB: Veneziano Vital (PSB) e Daniella Ribeiro (PP)
  • PE: Humberto Costa (PT) e Jarbas Vasconcelos (MDB)
  • PI: Ciro Nogueira (PP) e Marcelo Castro (MDB)
  • PR: Professor Oriovisto (Pode) e Flavio Arns (Rede)
  • RJ: Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD)
  • RN: Capitão Styvenson (Rede) e Dra. Zenaide Maia (PHS)
  • RO: Marcos Rogério (DEM) e Confúcio Moura (MDB)
  • RR: Chico Rodrigues (DEM) e Mecias de Jesus (PRB)
  • RS: Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT)
  • SC: Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PR)
  • SE: Alessandro Vieira (PPS) e Rogério Carvalho (PT)
  • SP: Major Olímpio (PSL) e Mara Gabrilli (PSDB)
  • TO: Eduardo Gomes (MDB) e Irajá Abreu (PSD)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Igreja Católica identifica 286 sacerdotes que abusaram de crianças nos EUA

Quinze dioceses do estado do Texas revelaram os nomes dos religiosos que supostamente abusaram de menores.

Líderes da Igreja Católica nos Estados Unidos identificaram nesta quinta-feira (31) 286 sacerdotes e outros funcionários eclesiásticos que supostamente abusaram sexualmente de menores de idade ao longo das últimas décadas.

Quinze dioceses do estado do Texas, incluindo as de Austin, San Antonio, Dallas e Houston, revelaram os nomes dos religiosos que supostamente abusaram de crianças e adolescentes, no marco de uma campanha iniciada em agosto de 2018, quando uma corte da Pensilvânia tornou públicos os casos de 300 sacerdotes que teriam cometido os mesmos crimes.

Desde aquele mês, cerca de 50 dioceses de todo os Estados Unidos publicaram listas com nomes de mais de 1.200 padres acusados de abuso sexual a menores. Veja

Ministra Rosa Weber e demais autoridades assinam digitalmente e lacram softwares da urna eletrônica

Os programas serão utilizados a partir de março deste ano nas eleições suplementares que ocorrerão em alguns municípios do país 

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, participou, nesta quinta-feira (31), do encerramento da Cerimônia de Lacração e Assinatura Digital dos Sistemas Eleitorais que serão utilizados nas eleições suplementares que ocorrerão em alguns municípios a partir de março deste ano.

A cerimônia vinha ocorrendo desde a última terça-feira (29). Ao longo desses três dias, os programas que compõem o sistema eletrônico de votação foram compilados diante de representantes de partidos políticos, de órgãos públicos e demais entidades da sociedade civil que, em cumprimento à Resolução TSE nº 23.550/2017, que normatiza a cerimônia, foram convidadas a comparecer. Dentre as instituições legitimadas para acompanhar o trabalho estão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Departamento de Polícia Federal, as universidades federais e a Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

A Cerimônia de Lacração e Assinatura Digital dos Sistemas Eleitorais tem o propósito de dar transparência e fortalecer a segurança do processo eleitoral, uma vez que as instituições que dela participam têm assegurado, para fins de fiscalização e auditoria, o acesso antecipado aos programas de computador desenvolvidos pelo TSE para uso nas eleições.

Ao abrir os trabalhos, a presidente do TSE ressaltou a importância do evento para a confiabilidade do sistema eletrônico de votação que é adotado no Brasil. “Este é um procedimento fundamental para a segurança do processo eleitoral como um todo, na medida em que atesta a autoria e a integridade dos programas, funcionando como uma espécie de impressão digital que permite a sua conferência, fiscalização e, sobretudo, auditagem”, disse Rosa Weber.

A ministra lembrou que a assinatura digital e a lacração dos programas são apenas parte de um amplo conjunto de procedimentos de auditoria e aferição de segurança das urnas desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE. O objetivo é assegurar que os softwares utilizados na captação e apuração dos votos sejam dotados dos mais modernos meios de segurança disponíveis atualmente. “Trata-se de um mecanismo que evidencia o nosso compromisso com a transparência sobre toda a estrutura que envolve o processo de votação e apuração e confere confiabilidade ao sigilo do voto e à segurança do resultado das eleições”, concluiu.

Lacração de programas
O secretário da STI, Giuseppe Dutra Janino, explicou que a lacração consiste num procedimento matemático que confere uma blindagem em todo o conjunto de sistemas, conferindo-lhes assim dois atributos: a autoria do TSE e a integridade. Assim, tem-se a certeza de que não houve nenhuma adulteração dos programas que foram desenvolvidos pela Justiça Eleitoral. Todos os mais de 120 sistemas utilizados no processo eleitoral brasileiro são desenvolvidos pelos analistas da STI e, após concluídos, são lacrados.

Antes dessa lacração, a integridade e a funcionalidade dos programas são verificadas. O objetivo é conferir ainda mais transparência e credibilidade ao sistema eletrônico de votação, atendendo às exigências quanto à segurança jurídica que as urnas devem conferir às eleições, tornando-as absolutamente invulneráveis a qualquer interferência.

Os sistemas, após a lacração, só podem ser ativados por meio de senhas geradas pelo TSE de forma personalizada e controlada, e distribuídas para todo o país. No dia da votação, por exemplo, as próprias urnas eletrônicas verificam a assinatura digital ao serem ligadas, não havendo assim a possibilidade de que um software que não seja de autoria do TSE, ou que tenha sido adulterado, possa funcionar.

A Cerimônia
Após a verificação dos programas do sistema eletrônico de votação pelos representantes das entidades participantes da cerimônia, os programas são assinados digitalmente por eles. Nesta quinta-feira, além da presidente do TSE e do vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques, também assinaram os programas o delegado da Polícia Federal Maurício Valeixo e o secretário-geral da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),  Márcio de Sousa Oliveira.

Uma vez registradas as assinaturas digitais, os programas foram gravados em DVDs que, por sua vez, puderam ser assinados fisicamente por todas as autoridades presentes. Os estojos desses DVDs foram então lacrados e guardados em um envelope que também foi lacrado. Ao fim da cerimônia, a ministra Rosa Weber encarregou-se de levar pessoalmente o envelope à sala-cofre do TSE.

Eleições suplementares

No mês de março, cinco municípios terão eleições suplementares: Macaubal, Lagoinha e Cajamar, no estado de São Paulo; Cabedelo, no estado da Paraíba; e Piên, no Paraná. O calendário desses pleitos está disponível no Portal do TSE e pode ser atualizado a qualquer momento a partir de novas decisões de juízes eleitorais de todo o país que determinem novas eleições.
RG/RR

Renam Calheiros está na lista de prediletos de Bolsonaro para presidência do senado?

Uma nota divulgada no Twitter, blog do Noblat, traz uma afirmativa em que Bolsonaro faz contato com Renam Calheiros e o parabeniza por sua escolha para candidato do PMDB a presidente do senado. Uma afirmativa dada pela assessoria de Renam. Em forma de ironia Noblat trata a questão como a ''nova política'' a todo vapor.
A publicação repercutiu nas redes sociais, e apoiadores contestaram a publicação.

Alexandre Frota também postou em seu Twitter a matéria sobre a questão, publicada pelo jornal o globo, trazendo a seguinte indagação: e agora a direita xiita vai gritar? ou vai bater palmas para o Jair?



Temporal destrói templo e fiéis fazem culto na chuva: “A Igreja somos nós”

Uma tempestade destruiu parte do templo de uma igreja no litoral paulista, mas o incidente não limitou as atividades da congregação, já que os fiéis se reuniram mesmo com a interdição do templo e realizaram o culto na chuva.

A igreja Comunidade Apostólica Árvore da Vida, em Praia Grande (cidade vizinha a Santos), teve parte do telhado arrancado e paredes danificadas com uma forte chuva com ventos que atingiu a região. Até um portão de metal que fechava a frente do imóvel foi arrancado pela ventania.

Além disso, o temporal quebrou ventiladores, caixas de som, microfones, projetor de imagem e grande parte da iluminação do templo. O pastor Wellington Souza, responsável pela igreja, comentou o episódio afirmando que não se pode deixar abater por adversidades como essa.

“A primeira sensação é de tristeza, muita tristeza, choro entalado. Como pastor, a gente tem que engolir o choro, para poder ser forte e fortalecer os outros. Nós não temos a oportunidade de chorar a nossa dor”, desabafou o pastor, em entrevista ao portal A Tribuna. No momento do incidente, havia só uma pessoa no templo, que não sofreu ferimentos.

O pastor estava no trabalho quando foi informado que o templo tinha sofrido danos severos, mas se lembrou que a igreja havia realizado uma campanha recentemente com o lema “Depois da Tempestade”, quando foram pregadas mensagens ao longo de sete semanas sobre situações positivas que decorrem de adversidades.

“Isso trouxe conforto ao meu coração. Eu saí de Santos, fui à igreja, o pessoal estava muito entristecido, todos chorando, me abraçando e me dando palavras de conforto. Juntei as pessoas ali na frente da igreja mesmo e tentei consolá-las, dizendo que tudo ia ficar bem”, relatou.

Essa reunião do lado de fora da igreja encorajou os fiéis a realizarem o culto ali mesmo, numa rua lateral ao templo: “Estamos realizando os cultos debaixo de chuva mesmo. As paredes do templo foram danificadas, o telhado foi destruído, mas a igreja está intacta, porque a igreja somos nós mesmos. Então, nós estávamos lá, como igreja do lado de fora, sem teto, mas muito felizes adorando ao nosso Deus”, disse.
O pastor conta que as pessoas estão mais motivadas do que entristecidas: “Essas destruições têm a força de ativar a solidariedade das pessoas. Estávamos lá com alegria, glorificamos a Deus por tudo, por ninguém ter se ferido. Estamos buscando força para nos reerguermos novamente”, comentou.

“Não temos muito o que fazer”, disse o pastor. “Os danos foram muito altos, e a igreja não possui fundos para arcar com o prejuízo. Precisamos de mão de obra especializada, pois o teto da igreja é alto, e todos os equipamentos precisam ser substituídos”, acrescentou.

Enquanto isso, a igreja vai se reunindo do lado de fora mesmo, com apoio da comunidade local e dos fiéis, mesmo que seja um culto na chuva: “É bonito de ver, porque são pessoas que não têm tantas posses, são trabalhadores de origem humilde, mas que se dispõem a oferecer o pouco que têm pra ajudar”.

A expectativa é que, depois que a igreja conseguir reconstruir o templo, os contratempos não tenham a menor importância: “Apesar da dor de ver tudo se perder, eu creio e acredito que as coisas vão ficar mais bonitas depois de reconstruir. A igreja precisa ser resiliente, porque por problemas sempre passaremos, e dificuldades sempre teremos, Mas, é como nos comportamos em meio às dificuldades que determina quem somos e em quem confiamos”.

PSOL anuncia que processará Malafaia e filhos de Bolsonaro por “mentiras” contra Wyllys

O PSOL anunciou que irá processar o pastor Silas Malafaia por supostamente difundir mentiras contra a legenda e o ex-deputado federal Jean Wyllys nas redes sociais. Além do líder evangélico, estão na mira do partido o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSL) e o cantor Lobão.

Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, afirmou na última terça-feira, 29 de janeiro, que o partido vai à Justiça contra essas figuras formadoras de opinião. “Quem inventar mentira contra a gente pode preparar o bolso porque vamos processar”, disse o psolista, sem explicar quais seriam as mentiras que teriam sido inventadas contra o ex-deputado, que protocolou a renúncia no mesmo dia.

A fala do presidente do PSOL aconteceu durante um ato em defesa de Jean Wyllys realizado na noite da terça, na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, no centro histórico de São Paulo.
Participaram do evento os candidatos derrotados à presidência Guilherme Boulos (PSOL) e Fernando Haddad (PT), a deputada estadual Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), o cartunista Laerte, o cantor Criolo e o escritor Fernando Morais, além de ativistas da causa LGBT.

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, durante o ato foram feitos discursos contra o governo Jair Bolsonaro, pedidos de punição aos assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de libertação do ex-presidente Lula. “Estamos aqui para dar um recado: eles podem muito mas não podem tudo”, disse Medeiros.

Houve uma confusão durante o evento, com agressões ao deputado estadual eleito Arthur do Val (DEM-SP), do canal Mamãe Falei no YouTube. Ele e quatro aliados foram expulsos do local aos chutes, empurrões e palavrões enquanto gravava vídeos.

A Polícia Militar foi acionada e respondeu ao tumulto, enviando viaturas e aproximadamente 20 policiais ao local. Segundo o tenente Martins, a PM foi acionada via 190 para atender a solicitação de uma pessoa que se dizia impedida de transitar em espaço público, já que os manifestantes haviam fechado uma rua próxima à Faculdade de Direito da USP: “Enquanto houver risco à integridade física de alguém, qualquer cidadão, a PM estará à disposição”, disse o policial.

Bancada feminina na Câmara será composta por 77 deputadas na nova legislatura

Número representa 15% das cadeiras da Casa, um aumento de 50% em relação à legislatura anterior. Percentual, no entanto, ainda está muito abaixo da média de mulheres parlamentares em outros países latino-americanos

A bancada feminina na Câmara dos Deputados será composta por 77 mulheres na nova legislatura (2019-2023) – o que representa 15% das cadeiras. Na composição anterior, a bancada ocupava 51 cadeiras (10% do total). Entre as mulheres que tomarão posse no dia 1º de fevereiro, 43 ocuparão o cargo de deputada federal pela primeira vez.

Maranhão, Sergipe e Amazonas não elegeram nenhuma mulher em 2018. O Distrito Federal, que elegeu 5 mulheres em uma bancada composta por 8 deputados, será proporcionalmente o ente da Federação com mais deputadas. Em termos absolutos, o estado com maior número de deputadas é São Paulo, com 11 mulheres na bancada de 70 deputados.

Entre as deputadas novatas, está Joênia Wapichana (Rede-RR), que será a primeira mulher indígena a ocupar o cargo de deputada federal no País. Por sua vez, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) é a veterana na nova composição da Câmara. A parlamentar, que tem 84 anos, iniciará seu sexto mandato consecutivo.


Pauta
A nova bancada feminina eleita é diversa em termos ideológicos e partidários. Por exemplo, entre as deputadas, 9 são do PSL – partido do presidente Jair Bolsonaro – e 10 são do PT – legenda de oposição.

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), que iniciará seu segundo mandato, disse acreditar que, respeitada a divergência de pensamento na bancada, a pauta mais importante deve ser a luta para redução da violência contra a mulher. “Não dá para a gente aceitar um país em que uma mulher morre a cada uma hora e meia apenas pelo fato de ser mulher.”

Decisão do TSE
Zanotto considera o crescimento da bancada importante, mas aquém do desejado. “Ainda é muito pequeno perto do que esperávamos”, avaliou.

A parlamentar atribui parte desse crescimento à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de maio de 2018, que garantiu nas eleições de 2018 a aplicação de no mínimo 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV para as candidaturas de mulheres. “Isso nos deu condições de disputar as eleições em pé de igualdade”, observou.

O percentual de mulheres concorrendo ao cargo de deputada federal nas últimas eleições foi de 31% do total de candidaturas, percentual semelhante ao de 2014. Esse número é pouco superior ao número de candidaturas femininas exigido pela Lei das Eleições (9.504/97), que é de 30% do total.

Ranking
Com 15% de mulheres na Câmara dos Deputados, o Brasil continuará bem abaixo da média na América Latina. Nos países latino-americanos e do Caribe, a média do número de mulheres parlamentares nas Câmaras de Deputados ou Câmaras Únicas é de 28,8%.

Conforme levantamento de 2017 feito pela ONU Mulheres em parceria com a União Interparlamentar (UIP), o Brasil ocupava somente a 154ª posição em um ranking de 174 países sobre de participação de mulheres no Parlamento. Confira a lista das representantes: 'Agência Câmara Notícias'