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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

CCJ deve votar redução da maioridade penal e fim do auxílio-reclusão

Já está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a proposta que acaba com o auxílio-reclusão para as famílias de segurados pela Previdência Social que forem presos e de baixa renda. A extinção do benefício é o que pretende a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 3/2019), apresentada pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC) na terça-feira (12), juntamente com um pacote de medidas relacionadas à segurança pública.

No Plenário, ele explicou que o auxílio custa caro à Previdência, cerca de R$ 840 milhões ao ano, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para Bittar, há uma injustiça em “sustentar pessoas que cometeram delitos, que tiraram vidas” e, por outro lado, não dar assistência aos que perdem o integrante da família.

— Alguém tira a vida de um pai, de uma mãe, que muitas vezes sustentam sua prole, e os dependentes não recebem nada. Mas quem tirou a vida daquela pessoa vai para a penitenciária receber pelo menos R$ 1 mil por mês.

Bittar citou o caso de um criminoso do seu estado que, tendo cumprido o tempo de pena e já com direito de liberdade, impediu o advogado de pedir sua soltura porque o dinheiro do auxílio-reclusão estava sendo usado para quitar prestações da compra de um carro.

Assistencialismo

Ao apresentar a PEC, Bittar conseguiu as assinaturas de outros 33 senadores — o mínimo de apoios para uma PEC tramitar são 27, ou um terço da Casa. No texto que justifica a proposta, ele afirma que o auxílio-reclusão tem concepção “profundamente equivocada e paternalista”, de assistencialismo exacerbado que gera fraudes e abusos com o dinheiro dos pagadores de impostos.

“O fim definitivo do auxílio-reclusão, proposto nesta PEC, é uma resposta à sociedade, que clama pelo rigor das leis e pelo combate duro aos criminosos. Em um país onde se matam mais de 60 mil pessoas por ano, o rigor na execução penal é necessário para coibir e desestimular o criminoso a cometer crimes.”

A proposta de acabar com o auxílio-reclusão não é inédita. A PEC 33/2013, apresentada pelo ex-senador Alfredo Nascimento, tinha esse mesmo objetivo. Na CCJ, o ex-senador José Pimentel foi escolhido relator, mas ele não apresentou um parecer, e a PEC acabou arquivada no final de 2014.

Maioridade

Na primeira sessão deliberativa do ano, na segunda-feira (12), Marcio Bittar apresentou outra proposta, a PEC 4/2019, que reduz a maioridade penal para os 16 anos, sem exceção.

— Eu proponho isso para todos os que têm 16 anos de idade, porque não há como diferenciar só os crimes hediondos.

A referência de Bittar é a PEC 33/2012, do ex-senador Aloysio Nunes Ferreira, que criava o chamado “incidente de desconsideração da inimputabilidade penal” para flexibilizar a lei nos casos em que menores cometem crimes considerados graves. Isso abria a possibilidade para que esses jovens de 16 anos fossem processados e julgados como adultos.

Apesar de ter sido extensamente debatida na CCJ, com a realização de duas audiências públicas (leia mais nos links à esquerda do texto) e a apresentação de relatório do ex-senador Ricardo Ferraço e de voto contrário do ex-senador Lindbergh Farias, a proposta não chegou a ser votada na comissão e foi arquivada no final do ano passado. Bittar considera que a PEC 33/2012 errava ao tentar restringir os maiores de 16 anos que poderiam ser processados como adultos.

— Aquele adolescente que faz parte de um grupo de extermínio, de uma facção criminosa, que assalta, que rouba às vezes de uma família, tudo o que ela construiu na vida, não comete crime hediondo, e, se nós não baixarmos a maioridade penal para todos que têm 16 anos, esse crime continuará sendo impune — afirmou Bittar.

Na segunda-feira (12), em Plenário, ele comparou os deveres e direitos da população que está na faixa de 16 a 18 anos.

— Todos, principalmente aqueles que já têm o direito de eleger o Presidente da República, devem, quando cometerem crime, pagar por ele, até porque, em 1940, quando foi feito o Código Penal (Lei 2.848, de 1940), um jovem de 17 anos era algo bem diferente do que é um jovem de hoje.

Segurança

Outros projetos protocolados por ele na terça-feira (12) endurecem o cumprimento de pena: o PL 651/2019 acaba com as audiências de custódia; o PL 647/2019 acaba com os chamados “saidões” de presos em datas comemorativas, quando é permitido ao preso deixar a penitenciária por um determinado período com o objetivo de encontrar os parentes; e o PL 648/2019, que dificulta a progressão de pena e aumenta as penas de vários crimes, sendo a máxima de 50 anos, ao invés dos atuais 30 anos.

O senador também é autor de o projeto que classifica como terrorismo a invasão de propriedade, o bloqueio de estradas e a destruição de bens que ocorrerem durante manifestações a que ele denomina de “pseudossociais”, sejam elas políticas, de movimentos sociais, sindicais, religiosas, de classe ou de categoria profissional (PL 650/2019).

— O Brasil vive alguns flagelos, um deles é na área da segurança pública. Nós somos o país que mais mata no mundo em termos absolutos. No ano passado, foram 63 mil homicídios. A meu juízo, o principal fator que causa o caos na segurança pública do Brasil é o sentimento da impunidade.

Já enviada para a CCJ, essa matéria tem pontos em comum com o PLS 272/2016, que classifica como terrorismo incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado e interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática ou bancos de dados. Apresentado pelo senador Lasier Martins (Pode-RS), o projeto já motivou intensos debates e continua na pauta da comissão.
Agência Senado

Bebianno diz que Bolsonaro 'está com medo de receber algum respingo' sobre investigação de laranjas do PSL

RIO — O ministro Gustavo Bebianno , da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou nesta quinta-feira que o presidente Jair Bolsonaro "está com medo de receber algum respingo" das investigações sobre o uso de candidatas como laranjas pelo PSL nas eleições de 2018. Bebianno afirmou em entrevista à Revista Crusoé ainda que não pode ser responsabilizado pelas candidatas apontadas como laranjas, e que o ministro Sergio Moro deve investigar tudo que é suspeito no governo.  

— Não sou moleque, e o presidente sabe. O presidente está com medo de receber algum respingo. Ele foi um mero candidato. Ele não participou de Executiva, ele não tinha mando no partido. Ele não tem responsabilidade nenhuma  — disse.    

No fim de semana, uma reportagem publicada pela "Folha de S.Paulo" apontou que o PSL, partido do presidente,  destinou R$ 400 mil de fundo partidário para Maria de Lourdes Paixão, de 68 anos, candidata a deputada federal de Pernambuco que recebeu apenas 274 votos. Na época, Bebianno era presidente da legenda. Ele comandou o partido entre janeiro e outubro de 2018. Nesta quarta-feira, a Polícia Federal  intimou a candidata a prestar depoimento sobre a suspeita de ter sido usada como laranja pelo PSL. 

Ao ser questionado o que acha que poderia "respingar" no presidente, o ministro afirmou que trata-se de uma "preocupação infundada" e que nem o presidente, nem ele, podem ser responsabilizados por possíveis fraudes na prestação de contas de candidatos do PSL. Segundo Bebianno, depois que o dinheiro sai do diretório nacional a responsabilidade passa a ser dos diretórios estaduais e dos candidatos. Ele ainda questiona porque não há a mesma preocupação em relação.

— Alguém botou minhocas na cabeça dele em relação a esse assunto. Por que ele não tem essa preocupação em relação a Minas Gerais? Não tem um problema em Minas Gerais, supostamente? Alguém diz que a responsabilidade é minha? É a mesma coisa, não é? É o mesmo caso.  

Bebianno se referia à suspeita levantada por uma reportagem publicada pela "Folha de S.Paulo" de que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), está envolvido em um esquema de corrupção de candidaturas laranjas em Minas Gerais. De acordo com o jornal, ele usou candidatos laranjas durante a campanha eleitoral do ano passado com o objetivo de amealhar uma fatia maior dos recursos públicos destinados ao financiamento eleitoral. O Globo

Eleito presidente da Comissão de Educação, Dário Berger defende valorização dos professores

O senador Dario Berger (MDB-SC) foi eleito por unanimidade para ocupar pelos próximos dois anos a presidência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Ele disse que vai discutir com agilidade os principais problemas e desafios da educação. O senador Flávio Arns (Rede-PR) foi escolhido para o cargo de vice-presidente da CE.

Governo vai investir no esporte como inserção social, afirma Bolsonaro

O presidente da República Jair Bolsonaro afirmou que a inserção social de pessoas com deficiência por meio do esporte é uma das frentes de investimento do governo federal.

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro fez referência aos investimentos do Caixa Mais Brasil, que destinará recursos da Caixa Econômica Federal (CEF) à iniciativa.

Na última semana, o presidente da CEF, Pedro Guimarães, esteve no Acre e afirmou que o banco pretende mudar a política de patrocínio.


De acordo com Pedro Guimarães, que visitou o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), em Rio Branco, a Caixa vai priorizar o patrocínio ao esporte de base e de grupos comunitários.

O CIE  recebeu R$ 5,7 milhões da CEF para construção de um complexo esportivo onde treina um time de cadeirantes.

No local, treinam atletas de categorias de base das federações olímpicas e paralímpicas. conexãopolítica

Vale não pode ser condenada ‘por um acidente’, diz presidente da empresa

O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, disse nesta quinta-feira, 14, que a companhia de mineração é uma “joia brasileira” e que não pode ser condenada “por um acidente” – o executivo se referia à tragédia do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que deixou 166 mortos e 155 desaparecidos.

“A Vale é uma das melhores empresas que eu conheci da minha vida. É uma joia brasileira, que não pode ser condenada por um acidente que aconteceu em sua barragem, por maior que tenha sido a tragédia”, disse, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados. “A Vale humildemente reconhece que, seja lá o que vinha fazendo, não funcionou, pois uma barragem caiu.”

Schvartsman explicou que chama o que ocorreu de “acidente” porque os laudos mostravam que a barragem estava dentro dos padrões. Ele também afirmou que a companhia está em contato com o U.S. Army Corps of Engineers, órgão que licencia todas as barragens nos Estados Unidos, para revisar seus processos. O executivo disse ainda que departamento americano poderá “colaborar com o novo Código de Mineração, introduzindo novas regras para o funcionamento de barragens”.

O Código de Mineração brasileiro é de 1967, e a proposta enviada pelo governo Michel Temer em 2017, por meio de Medida Provisória, perdeu validade no ano passado, pois a Câmara dos Deputados não votou o projeto. Pelo Código de Mineração, a multa máxima que pode ser aplicada a uma mineradora por violar a legislação é de 3.421,06 reais.

“Vamos trabalhar de todas as formas possíveis para descobrir o que aconteceu”, disse Schvartsman. “A Vale não quer, não pode e não deve ter problemas com barragens. Isso que aconteceu é inaceitável, então, vamos recorrer à ajuda externa.”

O executivo disse ainda que a Vale vai realizar um seminário com especialistas internacionais para discutir aperfeiçoamentos nas regras para construção e manutenção de barragens. A Vale tem cerca de 500 barragens de mineração e, de acordo com o presidente da empresa, o ideal é que o processo não seja burocrático e seja feito localmente, com independência e de forma ágil.

“É essencial compreender que a questão de barragens se sustenta em algo fundamental, que é o laudo de estabilidade, concebido por especialistas nacionais e internacionais. É a pedra fundamental para mineração na Vale, no Brasil e no mundo”, disse. “É impossível gerir um sistema que, mundialmente, tem dezenas de milhares de barragens no mundo se não for com base nesse sistema. Se a barragem corre risco iminente, o especialista não dará o laudo de estabilidade. Todo o sistema operacional é um sistema de delegação”, acrescentou.

Schvarstman afirmou que a Vale tem setenta anos de história e nunca teve problemas com barragens antes do episódio de Brumadinho. A barragem de Mariana, que se rompeu em novembro de 2015 e causou 19 mortes, pertencia à Samarco, joint venture entre a Vale e a BHP Billiton.

Ele disse ainda que a barragem do Córrego do Feijão foi comprada pela Vale de uma outra empresa, pois a companhia não utiliza barragens a montante e já tinha decidido descomissioná-las. “Depois de Mariana, a Vale já tinha decidido descomissionar todas as barragens a montante. Em trinta anos na mineração mundial, nunca havia havido desastre com barragem inativa. Feijão é a primeira em trinta anos”, comentou.

Segundo ele, a empresa já tinha pedido licenciamento ambiental para desativar a barragem de Brumadinho, mas o processo foi aprovado em dezembro de 2018, pouco antes da tragédia, no dia 25 de janeiro. “Como garantir que outras barragens não sofrerão o mesmo risco? Mudamos o monitoramento de todas as estruturas para 24 horas por dia, integral, para todas elas, com a intenção de termos capacidade de reação a qualquer mudança de situação”, disse.

Schvartsman destacou que a evacuação de moradores de Barão de Cocais (MG), no dia 8 de fevereiro, foi determinada pela Agência Nacional de Mineração (ANM) devido à falta de uma assinatura no laudo de estabilidade da barragem Sul Superior da mina de Gongo Soco.

“Esse tipo de situação se tornará mais frequente. A qualquer sinal, teremos reação muito rápida”, disse. Em relação a Brumadinho, ele frisou que não havia demonstração de perigo iminente. “Se tivéssemos qualquer sinal relevante em relação a essa questão, teríamos agido em conformidade.”
Ele disse que o foco da Vale no momento é a questão humana, mas admitiu que o rompimento da barragem é também um desastre ambiental. Segundo ele, a Vale já tem tomado atitudes diligentes e rápidas para conter esses impactos.

Entre as ações estão o monitoramento da qualidade da água no rio, fornecimento de água potável, recolhimento e tratamento de animais da região e coleta de peixes e transferência para viveiros. A Vale também instalou membranas de contenção para evitar que os rejeitos e sedimentos se espalhem ainda mais. Além disso, bombeiros estão abrindo diques no local do acidente. “A Vale tem colaborado de maneira aberta e direta com autoridades, da maneira mais rápida possível, para estar à altura do desastre causado”, disse o executivo. Veja

Airbus anuncia fim da produção do A380, o maior avião de passageiros do mundo

TOULOUSE, FRANÇA — A Airbus anunciou nesta quinta-feira o fim da produção do A380, o maior avião de passageiros do mundo, adorado pelos clientes mas que nunca decolou de fato, devido à resistência das companhias aéreas, que tendem a preferir aviões menores e mais econômicos. O último modelo será entregue em 2021, segundo a fabricante europeia. 

Segundo o comunicado, a gigante da aviação decidiu encerrar a fabricação do superjumbo depois que seu maior cliente para esta aeronave, a empresa aérea Emirates, decidiu reduzir seu pedido de unidades de A380 - de 53 para 14 - e substituir parte da encomenda por 40 unidades dos modelos A330neo e 30 do A350, de menor porte e que consomem menos combustível. O Globo

Empresa de Israel é criticada por anunciar cura para o câncer com dados vagos

Acreditamos que será possível oferecer, dentro de um ano, uma cura completa para o câncer. A afirmação, feita por Dan Aridor, presidente do conselho de uma pequena empresa de biotecnologia de Israel, correu o mundo nos últimos dias, como seria de esperar.

Para médicos, informações oferecidas até agora são genéricas demais, muito prematuras ou simplesmente enganosas 
 
Em entrevista ao jornal Jerusalem Post, Aridor e seu colega Ilan Morad declararam ainda que sua estratégia anticâncer teria poucos efeitos colaterais e seria personalizada, com capacidade de afetar todos os tipos de tumor. Por enquanto, porém, não há nenhuma boa razão para acreditar numa revolução no tratamento da doença, dizem especialistas ouvidos pela Folha e associações médicas dos EUA e do Reino Unido.