Nos últimos dez
anos, a proporção de mulheres que chefiam famílias subiu de 27,5% para
33,1%, de acordo com pesquisa do Seade. Para visualizar ao conteúdo na
íntegra clique aqui: Jornal da Recor
sábado, 9 de março de 2019
Diplomata é demitido após postar textos críticos ao chanceler Ernesto Araújo
Quando o ministro das Relações Exteriores (MRE), Ernesto Araújo, foi
indicado para o cargo pelo ideólogo Olavo de Carvalho, imaginava-se que o
poder do escritor brasileiro radicado nos Estados Unidos, ficaria
restrito à algumas indicações ou a um ou outro pitaco na política do
governo.
No entanto, a demissão do embaixador Paulo Roberto de Almeida,
na segunda-feira 4 do cargo de diretor do Instituto de Pesquisa de
Relações Internacionais (Ipri), órgão vinculado ao MRE, mostra que há um
sério conflito ideológico no Itamaraty, sob orientação do escritor, que
teria muito mais força na condução da política externa brasileira do
que se julgava. Toda a confusão ocorreu quando o embaixador Almeida
postou, em seu blog pessoal, textos críticos à condução da política
externa, com trechos de uma palestra do ex-ministro Rubens Ricupero e de
um artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a respeito da
Venezuela. A publicação dos textos foi vista pelo chanceler Ernesto
Araújo como uma crítica indireta ao seu trabalho.
Personalidade bizarra
O problema é que a gama de críticas à política externa acabou
incomodando também Olavo de Carvalho. Após ser exonerado do Ipri, o
embaixador fez críticas ao atual chanceler em seu blog, alegando que
Araújo fora indicado para o cargo não por sua capacidade técnica, mas
por sua ligação íntima com os filhos do presidente e com Olavo.
“Adicionalmente, meu blog trouxe críticas a uma personalidade bizarra do
momento político, totalmente inepta em matéria de relações
internacionais, mas ao que parece grande eleitor nas circunstâncias
atuais”, disse.
O embaixador deixou claro que sua exoneração foi pedida por Olavo de
Carvalho. “O fato de eu ter ofendido o ‘Professor’ foi demais para o
chanceler. Ele não suportou minha ironia corrosiva contra a suprema
ignorância demonstrada pelo sofista da Virgínia em matéria de comércio
internacional”, complementou o embaixador. Em uma lavação de roupa suja,
Almeida afirmou que até o momento Ernesto Araújo não definiu quais
seriam as principais diretrizes da política externa. “Eu até gostaria de
escrever alguma coisa a respeito da ‘nova política externa’, mas não
tenho a menor ideia do que seja essa coisa”, atacou. “O que temos até
aqui são invectivas contra o globalismo, o climatismo, as migrações, o
marxismo cultural, a ideologia do gênero e outras bobagens”,
complementou Almeida.
Internamente, integrantes do Itamaraty destacam que o embaixador foi
corajoso em expor uma situação que tem tirado o sono de outros
diplomatas. Eles alegam que de fato o chanceler ainda não definiu qual é
o foco da política externa e garantem que dentro do órgão vive-se um
clima de “caça às bruxas”. Se isso não bastasse, os próprios integrantes
do governo foram protagonistas, na semana passada, de mais uma
trapalhada. O ministro da Justiça, Sergio Moro, foi obrigado pelo
presidente a demitir do Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária a advogada Ilona Szabó, que ele mesmo havia nomeado.
Bolsonaro obrigou o ministro a voltar atrás depois de ter sido
pressionado por seguidores nas mídias sociais que identificaram a
advogada como ligada à esquerda, numa demonstração cabal de que a “carta
branca” dada a Moro só valerá quando ele tomar decisões do agrado do
presidente. Istoé
Investigado, auxiliar de Onyx é demitido
O Palácio do Planalto demitiu Pablo Tatim, auxiliar de Onyx Lorenzoni. A
exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial hoje, após a
coluna questionar a Presidência sobre uma suposta licença de saúde que
Tatim teria tirado.
Ligado à bancada evangélica, Tatim é investigado em um processo
administrativo no Ministério do Trabalho. A investigação foi
compartilhada com a Procuradoria-Geral da República, e depois com a
Procuradoria da República no Distrito Federal, dias antes da extinção da
pasta. DCM
Bolsonaro e Trump se encontram em 19 de março, informa Casa Branca
A Casa Branca, sede do poder Executivo dos Estados Unidos, informou que o
presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o chefe de Estado
norte-americano, Donald Trump, irão se reunir no dia 19 de março. A
reunião será realizada no salão oval do prédio. Entre os assuntos que
serão tratados, está a cooperação nas áreas de defesa entre as duas
nações e a crise na Venezuela.
No comunicado, publicado na noite desta sexta-feira (8/3), a Casa
Branca informa que "o presidente Trump e o presidente Bolsonaro vão
discutir como construir um hemisfério ocidental mais próspero, seguro e
democrático". Ainda de acordo com o texto, será debatido "políticas
comerciais pró-crescimento".
Desde que foi
eleito, em outubro do ano passado, Bolsonaro recebe mensagens de apoio
de Trump. Além da tradicional ligação entre os chefes de Estado, Trump
também tuitou algumas vezes fazendo referência ao Brasil.
Com
relação a Venezuela, o governo dos Estados Unidos informou que será
avaliada a crise na região e ao final do encontro, ambos os presidentes
vão debater sobre a cooperação entre Brasil e EUA para prestar
assistência humanitária ao povo venezuelano. correiobraziliense
sexta-feira, 8 de março de 2019
Witzel proíbe contratação de condenados na Maria da Penha
A nova lei (8.301/19), de autoria da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), foi publicada no Diário Oficial de quinta-feira, dia 7.
O governador do Rio, Wilson Witzel, sancionou nesta sexta-feira (8) uma nova lei que proíbe a contratação de homens condenados pela Lei Maria da Penha.
De acordo com a nova legislação, não poderão assumir cargos em
comissão nos órgãos da administração pública estadual homens condenados
por agressões.
A parlamentar Enfermeira Rejane declarou:
“A violência contra a mulher, lamentavelmente, perdura nos
diferentes grupos da sociedade como um flagelo generalizado, que põe em
perigo suas vidas e viola seus direitos. É necessário ampliar as medidas
de combate a esse crime.” renovamidia
Em seu perfil oficial no Twitter, o governador Witzel celebrou:
Agora é lei! Sancionamos a Lei 8.301/19, que proíbe a nomeação de condenados pela Lei Maria da Penha (Lei Federal 11.340/06) para cargos em comissão em todos poderes do estado. #EquipeWitzel pic.twitter.com/MhsmLXtOkZ— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) March 8, 2019
Presidente Bolsonaro irá ao Chile para enterrar órgão criado por Lula e Chávez
O presidente Jair Bolsonaro irá
participar ainda nesse mês de uma reunião com os líderes sul-americanos
para consolidar a criação do Prosul em substituição à Unasul (União das
Nações Sul-Americanas).
Orquestrada pelo presidente Sebastián Piñera, presidente do Chile, o evento ocorrerá dia 22 de março, em Santiago.
A proposta é consolidar um órgão internacional para isolar a Unasul. Juan Guaidó também foi convidado para participar da reunião. O Prosul deve ser um órgão mais flexível, sem sede, nem orçamento. conexaopolitica
Orquestrada pelo presidente Sebastián Piñera, presidente do Chile, o evento ocorrerá dia 22 de março, em Santiago.
A proposta é consolidar um órgão internacional para isolar a Unasul. Juan Guaidó também foi convidado para participar da reunião. O Prosul deve ser um órgão mais flexível, sem sede, nem orçamento. conexaopolitica
João de Deus tem depressão e pensa em se matar, diz defesa
Laudos médicos encomendados pelo advogado do médium João de Deus apontam
que ele está com depressão grave, perda de memória, de peso e pensou em
se matar.
Os documentos, assinados por um médico e por um psiquiatra, foram revelados pela revista Veja.
O médium está preso preventivamente desde 16 de dezembro, no Complexo
Prisional de Aparecida de Goiânia. Ele é acusado de assediar centenas
de mulheres que procuravam atendimento em seu centro espiritual em
Abadiânia.
O psiquiatra Leo de Souza Machado, um dos responsáveis pelo laudo,
afirma que João de Deus “só não cometeu suicídio pois ainda tem sua
filha pequena e não quer morrer sem voltar a vê-la, além de não querer
‘contrariar a Deus'”. pleno.news