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quinta-feira, 21 de março de 2019

Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado no Senado

O Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta quinta-feira, 21 de março, foi marcado por um seminário no Senado. O encontro, no Auditório Petrônio Portella, teve a presença de autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffolli, e representantes de associações e instituições de ensino direcionadas a pessoas com síndrome de Down.

Promovido pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) por iniciativa do presidente da colegiado, o senador Romário (Pode-RJ), o evento se repete há oito anos no Senado. Desta vez, contou com a colaboração dos senadores Eduardo Girão (Pode-CE) e Flávio Arns (Rede-PR) e do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis).

Romário disse que poucos dias no ano são tão importantes como essa data. Pai de Ivy Faria, de 13 anos, que tem síndrome de Down, o senador ressaltou que continuará empenhado nas causas das pessoas com doenças raras nos próximos anos de mandato.

— Aqui, onde centenas de pessoas se reúnem, eu vejo o futuro que eu desejo: o de cidadãos com toda a diversidade humana convivendo perfeitamente em harmonia. Podem contar com todo o meu empenho — destacou Romário, na abertura do seminário.

Já Dias Toffoli fez um discurso emocionado e citou a relação com seu irmão mais novo, José Eduardo, que completa 50 anos de idade neste ano e também tem síndrome de Down. O ministro disse que trabalhará para que a magistratura tenha leis exclusivas sobre essa temática, a fim de beneficiar juízes que têm filhos com Down.

— Vamos atuar para que o juiz, ou a juíza, possa ter preferência de escolha do local onde vai exercer a magistratura e, assim, dar o devido apoio a seu filho.

Alteração genética

A síndrome de Down é uma alteração genética na divisão celular do óvulo, resultando em um par a mais no cromossomo 21, chamado trissomia. Há cerca de 300 mil pessoas com Down no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Dia Internacional da Síndrome de Down está incluído no calendário da Organização das Nações Unidas (ONU) e é comemorado pelos 193 países-membros.

Intitulado Ninguém Fica para Trás, o seminário teve exposição de palestras, peça teatral, dança e música com integrantes do projeto Inclusive Danço, do Centro de Ensino Especial 01 de Brasília, além de homenagens e do lançamento de um vídeo produzido pela TV Senado que traduz em Libras a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146, de 2015). De acordo com Romário, o tema do evento deste ano traz uma reflexão sobre como garantir autonomia para crianças, jovens e adultos com a síndrome de Down, tendo sido inspirado no tema da Agenda 2030 da ONU, Leave No One Behind (“Não deixe ninguém para trás”, em tradução livre).

Amanda Áurea Albuquerque Marques, de 40 anos, tem síndrome de Down e foi homenageada no seminário. Ela disse que se expressa bem com a dança, mas que também adora nadar. Já são 68 medalhas de ouro conquistadas nessa modalidade.

Impressões

Para a coordenadora geral da Associação Pestalozzi em Brasília, Luciana Pinho, eventos como o seminário no Senado ajudam a dar visibilidade às pessoas com Down, deixando mais claro para a sociedade que eles têm a mesma capacidade de desenvolvimento de outras pessoas.

— A gente fica muito feliz com essa ação, em que fica claro o quão satisfeitos nossos alunos se mostram por serem valorizados e reconhecidos nas pessoas que são.

A professora Ana Cíntia Rezende, do Centro de Ensino Especial 01 de Brasília, explicou que a dança auxilia na busca pela autonomia dos alunos com Down. No seminário, os alunos se apresentaram ao som de É Preciso Saber Viver, composta por Roberto e Erasmo Carlos. As coreografias foram desenvolvidas pelos próprios alunos.

— A gente tem essa preocupação de que eles não sejam meros reprodutores de movimentos. Eles fazem parte de todo esse desenvolvimento coreográfico, com movimentos deles, e a gente estimula, dá possibilidades para que eles descubram as possibilidades que têm.

Já a professora Joelma Capiberibe apontou a junção da educação física, da pedagogia e da música como uma das ferramentas para o desenvolvimento de pessoas com Down. Segundo ela, a dinâmica e a interação proporcionadas por essa atividade auxilia na socialização, no desenvolvimento cognitivo e no estímulo à criatividade.

— A gente trabalha também com músicas de autoria dos próprios alunos. A gente cria as músicas, trabalha com elas e apresenta ao final de cada ano.

Joelma também ressaltou a importância do seminário no Senado dizendo que o evento ajuda a demonstrar o potencial das pessoas com Down. Ela elogiou os alunos, destacando que são “determinados, perseverantes e disciplinados”.

— Neste ano o tema da nossa escola é “Fazer o bem sem olhar a quem”. Trabalhamos virtudes como o amor, o respeito e a tolerância. E é impressionante como eles sabem o momento certo de brincar e de levar suas atividades a sério.

Fotografia

Paralelamente ao seminário, uma exposição de fotos dos principais pontos turísticos de Brasília feitas por pessoas com Down foi inaugurada no Espaço Cultural Senador Ivandro Cunha Lima e permanecerá aberta à visitação até 28 de março. Intitulado “Um olhar especial para a natureza”, o trabalho faz parte do projeto Galera do DIS — Diário da Inclusão Social.

Uma das idealizadoras, Thalita Damião explicou que a missão do grupo é preparar jovens e adultos com síndrome de Down para que se tornem fotógrafos profissionais.

— A exposição tem 55 fotos, 5 fotos de cada fotógrafo do projeto. A gente inaugurou neste mês por ser mais significativo para a causa, mas vale lembrar que todo tipo de deficiência precisa ter visibilidade, a fim de mostrar que eles têm capacidade como qualquer outra pessoa.

Um dos autores das imagens, Carlos Henrique, de 23 anos, disse que gosta de fotografar animais, como elefantes, e flores, além do melhor amigo, Mateus. Outro integrante do Galera do DIS presente no seminário foi Wagner Rodrigo, de 25 anos, que gosta de registrar palmeiras.
Com a colaboração de Fernando Oliveira, sob supervisão de Sheyla Assunção
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Força Tática prende dupla que abusou de menina de 14 anos na Aldeia Ipegue

Uma adolescente de 14 anos denunciou quatro homens após ser estuprada por eles na Aldeia Ipegue, no Distrito de Taunay, em Aquidauana. O abuso ocorreu na noite deste domingo (17) e o pai da menor acionou a Polícia Militar, que prendeu dois suspeitos.

De acordo com informações da PM, a Força Tática se deslocou para Aldeia e no local o pai da adolescente relatou que sua filha desapareceu na noite de domingo e foi informado por uma pessoa que a jovem estaria na casa de uma homem chamado Denival. O homem então foi até a casa e pegou a menina, que chorava muito, se queixava de dores abdominais e disse ao pai que sofreu abuso por parte de alguns homens, se lembrando de Denival e outro chamado Lucas.

A menina relatou que foi a convite de Lucas tomar tereré na casa de Denival, mas que acabou ingerindo bebida alcoólica e a fizeram fumar um cigarro de maconha, momento em perdeu a consciência e só se lembra que foi trancada em um quarto e abusada por Denival, Lucas e mais dois por nomes de Isaias e Ezequiel, que não foram localizados. Segundo a menor, eles não a deixavam sair do local.

A guarnição saiu em buscas pela Aldeia e avistou a dupla, que correu para o meio do mato ao ver a viatura, mas foi alcançada e imobilizada pelos militares. Os dois amigos, segundo os policiais, estavam bem agitados, mas confessaram o ato.

Vítima e suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana. Na Unidade Policial, o Conselho Tutelar foi acionado para atender a família. A participação dos outros dois acusados será investigada. jnediario

Hospital Albert Einstein processa o ator Zé de Abreu por mensagem em rede social

O Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo, entrou com uma ação de indenização por danos morais contra o ator Zé de Abreu por conta de uma postagem feita em uma rede social no início deste ano e que a instituição considerou difamatória. As informações são do jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.

Na ocasião, Zé de Abreu disse que a facada sofrida por Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral tinha sido elaborada por grupos israelenses e, assim, ajudaria na eleição do agora presidente da República. Ele é acusado de difamação, ofensa e antissemitismo.

“Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad [serviço secreto israelense], com apoio do Hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do primeiro-ministro israelense, o matador e corrupto Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar merda”, escreveu o ator.

O hospital solicita indenização no valor de R$ 100 mil para desestimular que outras pessoas repitam atitudes e postagens como a do ator. A ação movida pelo hospital, e já recebida por Zé de Abreu, afirma que “o réu seria alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil”. Istoé

Finalmente a Justiça foi feita, diz Calero, ex-ministro da Cultura de Temer

Após a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) pela força-tarefa da Operação Lava Jato, políticos de vários partidos se manifestaram sobre o caso.

O ex-ministro da Cultura de Temer e atual deputado federal, Marcelo Calero (PPS-RJ, disse que "a Justiça foi feita", com a prisão do ex-presidente.

"A resposta que a Justiça dá é que não há espaço para esses favorecimentos de amigos. A política é para se pensar o Brasil. Isso é uma resposta que a sociedade já havia dado, que não aceita esse comportamento", disse ao UOL.

Calero deixou o governo Temer em novembro de 2016. À época ele denunciou que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) tentava usar seu cargo para liberar a construção de um prédio em Salvador.
Geddel está preso pela Lava Jato desde setembro de 2017. Em um apartamento que seria utilizado pelo emedebista, a Polícia Federal apreendeu R$ 51 milhões em dinheiro vivo.

"Pessoalmente eu sinto que estou de coração leve. Finalmente a Justiça foi feita", analisou.
Além de Temer, seu ex-ministro Moreira Franco (MDB) também foi preso. Já o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (MDB) foi alvo de mandados de busca.

PF prende ex-ministro Moreira Franco no Rio

A Polícia Federal (PF) acabou de prender o ex-ministro do governo Temer,  Moreira Franco, no Rio de Janeiro, informa a TV Globo.

Vídeo: Sérigo Moro está confundindo as bolas, afirma Rodrigo Maia em entrevista

Em tom de indignação, Rodrigo Maia, diz que Sérgio Moro é funcionário de Bolsonaro, e não presidente da república e que seu projeto além de ser textos copiados do  projeto do estilista Alexandre Moraes, tem poucas novidades "Copia e Cola", ele conhece pouco a política e está confundido as bolas.

Incluir reestruturação da carreira de militar no projeto de Previdência irrita parlamentares

Líderes partidários da Câmara ficaram irritados com a inclusão da proposta de reestruturação de carreira dos militares dentro do pacote de reforma da Previdência, que foi entregue na Casa nesta quarta-feira (20).

Delegado Waldir (PSL-GO), que representa o partido do próprio presidente Jair Bolsonaro, afirmou que a proposta vem em “momento difícil” e que pode abrir precedente para a inclusão de outras carreiras, diminuindo o impacto fiscal das propostas de mudança nas regras da aposentadoria.

“Nós estaremos analisando, sabemos que vem uma reestruturação de cargos que traz gastos públicos, a liderança vai ver se existe equidade com as demais carreiras policiais e aí dialogar”, afirmou Waldir. 

Ele afirmou que é preciso analisar se “todos estão sendo penalizados, ou se uma ou outra categoria está sendo beneficiada de forma diferente”. 

A reestruturação das Forças Armadas representa uma despesa adicional de R$ 86,85 bilhões em dez anos, reduzindo a economia com a mudança nas regras de aposentadoria para R$ 10,45 bilhões no mesmo período. 

A fala do parlamentar denota que o governo pode ter problemas à vista: a bancada de seu partido é composta em grande parte por deputados de carreiras da segurança pública, que podem pleitear mudanças em sua estrutura de carreira.

Irritando seus próprios deputados, o governo torna mais difícil uma articulação que já é vista como deficiente no Congresso. Hoje, lideranças dizem que a base de Bolsonaro é composta apenas pelo PSL.

A análise é a mesma em partidos do centrão, que afirmam que uma reestruturação de carreiras militares neste momento pode “abrir a porteira” para que civis peçam a mesma coisa. 

“A gente tem que ter cuidado porque a proposta não pode ser seletiva. Temos que dar o mesmo tratamento a civis e militares sob pena de contaminar o ambiente [de votação]. Fico preocupado quando se fala em reestruturação de carreira, será que era o momento adequado para se tratar disso?”, afirmou Elmar Nascimento (BA), líder do DEM. 

Já o líder do Podemos ecoou a crítica que se ouve no Congresso sobre a articulação do envio da proposta pelo Planalto. José Nelto (GO), disse que o governo deveria ter chamado os parlamentares para apresentação do texto. 

Os líderes não receberam avisos sobre a proposta e afirmam que ainda não tiveram como conhecer o mérito. “Estão cometendo o mesmo erro que na Previdência geral”, diz Nelto.

Outros deputados também afirmaram que, se o governo pretende formar base para aprovação, deve levar as propostas para conhecimento dos deputados, porque eles não teriam como apoiar aquilo que não leram. 

Já a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), saiu em defesa da proposta e disse que a reestruturação da carreira dos militares não pode ser tratada como questão sindical. Ela afirmou que as Forças Armadas têm dado sua contribuição ao país no passado recente.
Segundo ela, a “perda” dos militares vem desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e chega a ultrapassar os 70%.

Em um discurso aos líderes partidários, Bolsonaro citou o projeto de lei apresentado ao Poder Legislativo se junta à medida provisória editada em 2001, que extinguiu benefícios como auxílio-moradia e promoção automática. 

"Se os senhores buscarem a medida provisória e somarem com o que chegou agora, podem ter certeza que é uma reforma previdenciária muito mais profunda que essa do regime geral. Esse é o apelo que faço aos senhores. Ao analisarem essa proposta, levem em conta a que está lá atrás também ", pediu.

Brasília, Folha