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domingo, 5 de maio de 2019

Sílvio Santos para Bolsonaro: “posse de arma não pode aprovar, [se aprovar] vai virar um faroeste”

O presidente Jair Bolsonaro foi entrevistado com exclusividade pelo apresentador Sílvio Santos, em seu tradicional programa, neste domingo (5). Teria sido uma grande conversa de compadres, não fosse por um detalhe.

Sílvio Santos, do alto de seus 88 anos e sem papas na língua, resolveu criticar a liberação do porte de armas, uma das principais bandeiras de Bolsonaro.
Veja o diálogo:
Silvio Santos: “Esse negócio de porte e posse de arma não pode aprovar, [se aprovar] vai virar um faroeste.”

Jair Bolsonaro: “Mas nós EUA é liberado…”
Silvio Santos: “Ah, nos EUA é diferente, cometeu crime, vai pra cadeia, aqui não”, disse o apresentador e soltou a sua conhecida risada.
 Fórum

Governo deve criar ministérios para agradar partidos e aprovar Previdência

O governo corre contra o tempo para acelerar os debates de implementação de reforma ministerial, na tentativa de ampliar a articulação com o Congresso. A pedido do presidente Jair Bolsonaro, a Casa Civil intensificou pesquisas sobre como desmembrar pastas atualmente sobrecarregadas, a exemplo da Secretaria de Governo, e dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Economia, e do Desenvolvimento Regional. Nos corredores do Palácio do Planalto, comenta-se sobre a recriação dos ministérios das Cidades, da Integração Nacional e da Segurança Pública — este último instituído pelo então presidente Michel Temer.

Oficialmente, o discurso do governo é retirar a sobrecarga de algumas pastas para otimizar o encaminhamento de políticas públicas e fortalecer a administração federal. Extraoficialmente, entretanto, o Planalto está preparando o terreno para ampliar o número de ministérios e acomodar partidos que acenarem com fidelidade às agendas do Executivo.
 
A aceleração dos estudos feitos pela Casa Civil é uma resposta aos partidos do Centrão para evitar uma ampla desidratação da reforma da Previdência. A estratégia, no entanto, recai sobre toda a articulação. O governo não consegue construir apoio para votar outras matérias e percebeu a má vontade das legendas em relação à Medida Provisória 870/2019, que criou a nova estrutura administrativa do governo, reduzindo para 22 o número de ministérios.

O texto foi o primeiro editado por Bolsonaro e, dois meses após o início do ano legislativo, sequer há relatório pronto. E falta pouco tempo para a MP caducar, ou seja, perder efeito. A matéria, que conta com 541 emendas, vence em 3 de junho. A insistência dos parlamentares em retardar os diálogos esteve justamente centrada em uma pressão para forçar o governo a discutir uma reforma ministerial. O relator da medida, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo na Casa, apresentará o relatório na terça-feira.

A MP, reconheceu Bezerra, deve ser alterada pelo Congresso. As mudanças na Esplanada dos Ministérios, feitas pelo texto, foram discutidas com entidades e especialistas em cinco audiências públicas. O senador não adiantou, entretanto, como será o parecer. Se acatar pressões feitas pelos parlamentares, o relatório deve facilitar os estudos da Casa Civil. Uma das emendas apresentadas pela bancada da bala pede o desmembramento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

O desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional, formado pelas pastas da Integração Nacional e das Cidades, é outra cobrança forte do Centrão. O das Cidades, por exemplo, lida diretamente com o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem grande apelo da parte de políticos. Afinal, é uma ação positiva de se associar. Até o momento, a análise é de que as entregas de moradias e sinalizações de futuras unidades imobiliárias estão tímidas, o que tem irritado o Congresso. “Por isso, a ideia de analisar uma reforma ministerial. O Bezerra está tendo problema para a aprovação do relatório da MP. A reforma é uma forma de mudar a articulação e garantir mais tranquilidade na aprovação da previdenciária”, destacou um interlocutor do governo.

Disputa

O Centrão monitora com lupa as eventuais mudanças na Esplanada. Com integrantes do DEM e do PSDB bem acomodados em postos de primeiro e segundo escalões, PP, PR e PRB almejam abocanhar o comando de alguma pasta ou incluir membros em secretarias estratégicas, com orçamento e poder de decisão. A ala do bloco político ligada à bancada da bala disputa com o PSL, partido de Bolsonaro. É o Ministério das Cidades, no entanto, que promete uma disputa mais acirrada.

Para que o governo consiga implementar as mudanças, no entanto, será necessário que o Congresso aprove um pedido de suplementação orçamentária feito pelo Planalto. O dinheiro seria despejado nos ministérios para garantir o interesse dos parlamentares na distribuição de cargos. Tudo isso precisa ser feito antes de a MP 870/2019 caducar. “A base do governo tem interesse em cargos. Tem muita gente que apoia o presidente, mas ainda quer encontrar cargos para negociar votos na Previdência”, ressaltou um técnico palaciano.

No Planalto, aventou-se apoiar a líder do governo, Joice Hasselmann (PSL-SP), como possível ministra — ideia refutada anteriormente pela parlamentar, que tem planos de concorrer à prefeitura de São Paulo em 2020. “Mas, para colocar gente como a Joice, teríamos de disponibilizar um ministério graúdo. A menos que se tire alguém, não teremos como oferecer isso agora. Os demais deputados e senadores querem barganhar os cargos para apoiar a Previdência, com eles é outra história”, emendou um assessor do Planalto. CB

sábado, 4 de maio de 2019

Em Manaus, Corinthians empata com Vasco pelo Brasileirão

Na noite deste sábado (04), o Corinthians entrou em campo pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro de 2019. Na Arena da Amazônia, em Manaus-AM, o Timão enfrentou o Vasco e empatou em 1 a 1. Com o resultado, o Alvinegro chega a quatro pontos na competição nacional.

Corinthians escalado!
Comandado pelo técnico Fábio Carille, o Corinthians começou o jogo com Cássio, Michel Macedo, Marllon, Pedro Henrique e Carlos Augusto; Ralf, Richard, Jadson e Mateus Vital; André Luís e Vagner Love. No banco, iniciaram Caíque, Walter, Lucas Piton, Bruno Méndez, João Victor, Ramiro, Sornoza, Régis, Pedrinho, Clayson, Boselli e Janderson.

Primeiro tempo
Logo aos dois minutos, o Vasco teve a primeira chance de perigo. Danilo Barcelos cruzou e Luiz Gustavo completou. A bola passou por cima. Aos 10, o Corinthians revidou. Pela esquerda, Mateus Vital deu um belo chute e por pouco não acertou a meta da equipe carioca.

Aos 16 minutos, novamente pela esquerda e com Mateus Vital, o Timão abriu o placar. O meia fez belíssima jogada individual, passou por dois marcadores vascaínos e chutou rasteiro para marcar o primeiro gol. Aos 38, em cobrança de pênalti, Maxi López empatou.

Segundo tempo
O Corinthians começou com bom ritmo e criou uma chance logo no primeiro minuto. Vagner Love recebeu pela esquerda e tocou para Jadson na entrada da área. O meia bateu, mas não acertou o gol. Aos três, o Vasco chegou com perigo e obrigou Cássio a fazer duas boas defesas.

Aos 19 minutos, o técnico Fábio Carille fez a primeira alteração no Corinthians: entrou Clayson para a saída de André Luís. Aos 22, a segunda troca: Ramiro na vaga de Richard. Aos 30, pela esquerda, o camisa 25 fez bom cruzamento, Vagner Love subiu, cabeceou, mas não acertou o alvo.

Aos 34 minutos, o treinador corinthiano realizou a última substituição com a entrada de Pedrinho para a saída de Jadson. 

Próximo jogo
O Corinthians volta a entrar em campo no próximo sábado (11), às 19h. Na Arena Corinthians, o Timão enfrenta o Grêmio pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro de 2019. Para esta partida, os ingressos estão à venda exclusivamente para os sócios do programa Fiel Torcedor pelo www.fieltorcedor.com.br.

De Médici a Bolsonaro, Silvio fez afagos a todos os presidentes desde 1970

Como outros empresários do ramo da comunicação, Silvio Santos sempre cultivou boas relações com políticos e frequentemente os bajulou. Desde 1970, pelo menos, quando se reuniu com o general Garrastazu Médici para pleitear a concessão do canal Excelsior, Silvio manteve contatos com todos os presidentes do Brasil. O seu encontro com Bolsonaro, que vai ao ar neste domingo (05), é apenas mais um na galeria de afagos do dono do SBT ao poder nos últimos 49 anos.
 
Excelsior: Presidente entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974, num dos períodos mais duros da ditadura militar, o general Garrastazu Médici recebeu Silvio no Planalto no final de 1970. Alugando horas de programação da Globo, o empresário enxergou na crise dos canais Excelsior, no Rio e em São Paulo, uma chance para ganhar a sua primeira concessão. No relato que fez à revista "Veja", em 1971, Silvio diz que Médici o elogiou ("Acho você um grande animador") e disse aos funcionários da Excelsior que aprovava o nome do empresário ("Vocês escolheram o homem certo para a posição certa, exatamente como eu tenho tentado fazer no meu governo"). Mas, apesar dos elogios, o presidente deu a concessão dos canais ao "Jornal do Brasil".
 
TVS, canal 11: Presidente de 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979, o general Ernesto Geisel ajudou Silvio Santos a dar o pontapé inicial na construção de uma rede de televisão. Em 1975, ele abriu uma concorrência pela concessão do canal 11, no Rio de Janeiro. Silvio esteve diversas vezes no Planalto, em reuniões com o ministro das Comunicações, Euclides Quandt de Oliveira, com o chefe do SNI, general João Figueiredo, e ao menos duas vezes com o próprio presidente, segundo o relato de Arlindo Silva, seu assessor de imprensa na época. Em outubro, Geisel concedeu o canal a Silvio Santos e a TVS foi inaugurada em 14 de maio de 1976.

Nasce o SBT: Presidente de 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985, João Figueiredo abriu, em 1980, uma licitação para concessão de duas redes de televisão, uma com quatro canais e outra com cinco. O empenho de Silvio para convencer o governo a premiá-lo com uma das concessões é conhecido, ao menos parcialmente. Contratou a dupla Don e Ravel para agradar ao ministro da Aeronáutica. Acionou o jornalista Carlos Renato, jurado de seu programa, para fazer lobby junto à primeira-dama, Dulce Figueiredo, de quem era parente. Reuniu-se várias vezes com o general Golbery do Couto e Silva, chefe da Casa Civil, e com o próprio presidente. A concessão saiu em 19 de agosto de 1981 – é a data de nascimento do SBT. Nos últimos dias do governo, em janeiro de 1985, Figueiredo ainda deu a Silvio a concessão de um canal em Brasília. "Sou muito grato a ele. Se não fosse ele, eu estava vendendo caneta na praça da Sé", disse Silvio em 2017.

"Office boy de luxo": As concessões de canais de TV e emissoras de rádio dadas por Figueiredo nos últimos meses do governo geraram muita polêmica nos primeiros dias do governo de José Sarney (15 de março de 1985 a 15 de março de 1990). Diante da ameaça de revisão destas concessões, feita pelo ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, Silvio visitou Sarney em 10 de maio de 1985. Ao sair do Planalto, disse: "Eu já dei ordem aos jornalistas da minha empresa para nunca criticar, só elogiar o governo". Em 1988, questionado pela Folha sobre como via o governo Sarney, Silvio respondeu: "Eu sou concessionário, um 'office boy' de luxo do governo. Faço aqui o que posso para ajudar o país e respeito o presidente, qualquer que seja o regime".

Plano Collor: No início de 1989, antes de decidir se candidatar à Presidência, o então governador de Alagoas, Fernando Collor, visitou Silvio Santos em sua casa, em São Paulo. Queria ter a certeza de que o empresário e apresentador não concorreria. "Não, de jeito nenhum. Não vou ser candidato. Sou um artista e não um político", disse o dono do SBT a Collor. Mas, em outubro, Silvio mudou de ideia e virou candidato. Collor ficou furioso e deu declarações pesadas contra o empresário. Mas o TSE impugnou o pequeno partido que deu guarida à candidatura de Silvio e, como se sabe, Collor venceu a eleição (foi presidente de 15 de março de 1990 a 29 de dezembro de 1992). As rusgas foram rapidamente superadas. Em 18 de março de 1990, Silvio recebeu Zélia Cardoso em seu programa. Durante 45 minutos, a ministra da Economia falou à vontade, sem pressão, sobre o Plano Collor, que confiscou a poupança dos brasileiros. "Precisamos sair dessa escravidão causada pela inflação e assim nós vamos chegar à Terra Prometida", disse Silvio em apoio às medidas.

Plano Real: O impeachment de Collor colocou o vice Itamar Franco na Presidência (29 de dezembro de 1992 a 1º de janeiro de 1995). Nunca encontrei registros de encontros entre os dois, mas Silvio já deu declarações dizendo que esteve com o então presidente no Planalto. Em 27 de fevereiro de 1994, o dono do SBT recebeu no auditório de seu programa o então ministro da Fazenda do governo Itamar, Fernando Henrique Cardoso. Por 22 minutos, o ministro explicou como iria funcionar a URV (unidade real de valor), que entrou em vigor em 1º de março de 1994. A medida preparava o país para a adoção do real, o que ocorreu em 1º de julho daquele ano. Empolgado, Silvio apresentou FHC como "um brasileiro que está fazendo o possível para consertar o nosso país", aplaudiu a medida e ajudou o ministro a traduzir o economês para a linguagem popular. Naquele ano, ainda, Silvio explicou em seu programa que os seus aviõezinhos de dinheiro não desrespeitavam o real. "Nós também estamos, com a maior parte do povo, achando que o real é uma moeda forte".

Anhanguera: As relações de Silvio Santos com o presidente Fernando Henrique Cardoso (1º de janeiro de 1995 a 1º de janeiro de 2003) foram as mais cordiais possíveis. O quadro "A Semana do Presidente", inaugurado em junho de 1981, para agradar a Figueiredo, se estendeu até o final dos anos 90, contemplando com muita bajulação FHC. Em 1996, em um gesto de cortesia, o presidente visitou as instalações da nova sede do SBT, na Anhanguera, acompanhado por Silvio e toda a direção da emissora. Chamou o complexo de "uma fábrica de sonhos".

Doação ao Teleton: Silvio Santos manifestou simpatia por Lula em alguns momentos e vice-versa. Num episódio famoso, em 1989, durante a eleição, o então candidato do PT respondeu a perguntas do auditório no "Show de Calouros". Diante de uma crítica à então prefeita Luiza Erundina, que não reprimia os camelôs de São Paulo, Lula disse: "Se no tempo do Silvio Santos a polícia perseguisse os camelôs, ele jamais seria o que é hoje". Segundo Arlindo Silva, o empresário se emocionou com o comentário. Presidente entre 1º de janeiro de 2003 e 1º de janeiro de 2011, Lula enviou em 2008 uma mensagem gravada a Silvio, exibida abertura do Teleton, pedindo ao público para contribuir com a campanha. Em setembro de 2010, duas semanas antes do anúncio da quebra fraudulenta do Banco Panamericano, Silvio Santos visitou Lula no Planalto. Disse que foi pedir uma doação de R$ 12 mil ao Teleton, para celebrar os 12 anos do programa beneficente. Dois anos depois, Luis Sandoval, ex-presidente do Grupo Silvio Santos, disse à Folha que o motivo da visita foi a quebra do banco: "Ele foi lá pedir ajuda ao presidente".

Sem impeachment: Não são conhecidos muitos momentos públicos entre Silvio e Dilma Rousseff. Presidente entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de agosto de 2016, ela esteve pessoalmente com o dono do SBT em 16 de outubro de 2014, no dia do debate com Aécio Neves, no segundo turno da eleição presidencial. Ao final do debate, Dilma sentiu-se mal (teve uma queda de pressão) enquanto concedia entrevista a uma repórter da emissora. Por decisão de Silvio Santos, o SBT foi a única emissora a não transmitir ao vivo a votação do pedido do impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados, em 17 de abril de 2016. O dono do SBT argumentou internamente que não queria passar a impressão de estar de um lado ou de outro, no espectro político. Três semanas depois, Silvio foi condecorado por Dilma com a Ordem do Mérito das Comunicações.

"Ganhei R$ 50?": Vice de Dilma, Michel Temer ocupou a presidência entre 31 de agosto de 2016 e 1º de janeiro de 2019, tempo suficiente para várias manifestações de apreço por Silvio Santos e vice-versa. O SBT fez propagandas tão entusiasmadas e alarmistas sobre a necessidade das reformas trabalhista e da Previdência que foi obrigado, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-DF), a se retratar com mensagens educativas. Em janeiro de 2018, Silvio recebeu Temer no seu programa e, por 15 minutos, fez propaganda da reforma da Previdência. Ao final, o então presidente deu uma nota de R$ 50 para o apresentador. "Eu vou fazer uma coisa que você faz com as suas colegas de trabalho. Eu vou passar um dinheiro pra você", disse Temer. A reforma não avançou no Congresso.

Ame-o ou deixe-o: Silvio Santos afirmou que não conhecia Jair Bolsonaro pessoalmente ao falar com ele por telefone na noite do Teleton 2018, em 10 de novembro. Na ocasião disse torcer para o então presidente eleito fazer um bom mandato e se reeleger. Também elogiou a escolha de Sergio Moro como ministro da Justiça e disse: "Oito anos com Bolsonaro e oito anos com Moro vai ter 16 anos de um bom caminho". Quatro dias antes, Silvio mandou o SBT exibir mensagens de cunho patriótico do tempo da ditadura militar, entre as quais o "ame-o ou deixe-o", popularizada durante o governo Médici. Diante dos protestos, mandou retirá-la do ar no mesmo dia. Em 12 de dezembro, Bolsonaro visitou Silvio em casa, em São Paulo, e participou de um almoço em comemoração ao 88º aniversário do empresário. Neste domingo (05), Bolsonaro será recebido no palco do "Programa Silvio Santos" para falar, entre outros assuntos, da reforma da Previdência. uol

sexta-feira, 3 de maio de 2019

DAMARES: Não tenho intenção de sair do governo (vídeo)

Após uma sequência de notícias pelas mídias sobre suposta saída da Ministra do Direitos Humanos, do atual governo. Damares usa twitter e diz não ter intenção de sair do governo, e ficará até o dia que o presidente quiser. 
Apesar dessa informação ter vazado, a ministra afirma não querer ter problemas com jornalistas e que não estaria desmentindo tal informação, mas que está focada em seu trabalho.




Câmara aprova tratamento completo para quem nasce com lábio leporino

Uma proposta aprovada pela Câmara quer garantir tratamento completo a todos os brasileiros que nasçam com lábio leporino (PL 1172/15).

O lábio leporino ou fenda palatina é uma condição que gera a abertura do lábio e do céu da boca e causa dificuldade para falar e comer.

A Organização Mundial de Saúde estima que uma a cada 650 crianças nascidas tenha lábio leporino.
O projeto aprovado obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer a cirurgia plástica de lábio leporino e o tratamento pós-cirúrgico, que compreende especialidades como fonoaudiologia, psicologia e ortodontia.

A rede pública já oferece a cirurgia e o acompanhamento especializado para pessoas com essa condição, mas a ideia é garantir a todos o acesso rápido ao tratamento.

Assim, se houver diagnóstico confirmado no pré-natal, o encaminhamento deverá ser feito logo após o nascimento do bebê. O SUS também deverá oferecer tratamento de reeducação oral, para auxiliar os exercícios de sucção, mastigação e desenvolvimento da fala, além da assistência por ortodontista e psicólogo, caso necessário.

O programador de rádio Luis Antônio Magalhães, de 58 anos, nasceu com a condição. Segundo conta, teve a sorte de nascer em Bauru, cidade paulista que conta com o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, o Centrinho.

"No meu caso, foi tudo bom, porque eu nasci em Bauru, onde tem o Centrinho, que é uma referência mundial nessa área. Com um mês eu já operei o lábio, com seis anos eu operei o palato. A alimentação na criança que nasce com a fenda palatina é mais complicada. Eu só vim a mamar depois de um mês, até um mês era só na colher. Depois da segunda cirurgia, que eu fechei o céu da boca, que é o palato, eu passei a comer tudo, porque até então toda hora eu estava no médico, no hospital, porque engasgava."

Para Luis Antônio, a proposta é positiva para garantir que mais pessoas tenham acesso aos mesmos direitos que ele teve.

Durante a discussão da proposta na comissão de Constituição e Justiça, a deputada Margarete Coelho (PP-PI) ressaltou que a urgência no tratamento se deve ao fato de a cirurgia ter um caráter muito mais profundo que o estético.

"A questão da reconstituição do lábio leporino não é meramente uma questão estética, realmente é uma questão fisiológica. A criança com lábio leporino não pode se alimentar. As crianças que são de famílias que podem, podem contratar alimentação adequada, as crianças que têm menor poder aquisitivo ficam sempre muito nas costas das mães."

A proposta que busca garantir tratamento completo no sistema público de saúde a brasileiros nascidos com lábio leporino ainda precisa ser analisada pelo Senado. camara

Racha na Igreja Católica: sacerdotes e teólogos acusam o Papa de cometer heresias

Aidan Nichols, um dos teólogos mais conhecidos no mundo anglo-saxão, e mais 50 outros estudiosos, entre sacerdotes católicos e teólogos, publicaram uma carta acusando o líder máximo da Igreja Católica, o papa Francisco, de cometer heresias.

Se trata de uma medida inédita dentro do Vaticano nos tempos modernos, motivada pelo descontentamento de uma ala mais conservadora da Igreja com os atuais posicionamentos do bispo de Roma.

Eles pedem no documento para que os líderes da Igreja Católica “tomem as providências necessárias para lidar com a grave situação”, a qual se refere à prática de heresias.

“Tomamos essa medida como um último recurso para responder ao dano acumulado causado pelas palavras e ações do papa Francisco ao longo de vários anos, que deram origem a uma das piores crises da história da Igreja Católica”, afirmam os autores.

Francisco é conhecido por ter uma visão mais flexível com relação a temas considerados polêmicos e até inegociáveis pela Igreja Católica ao longo da sua história, como  a aproximação com os protestantes e a aceitação da homossexualidade como parte da sexualidade humana.

Outro ponto considerável é a falta de posicionamento taxativo do papa Francisco contra os regimes ideológicos responsáveis pela opressão política, perseguição religiosa e morte de cristãos em todo o mundo, como os regimes políticos da China, Coreia do Norte e Venezuela.

“Limitamo-nos a acusá-lo de heresia em ocasiões em que ele negou publicamente as verdades da fé, e depois agiu de forma consistente, demonstrando que ele não acredita nessas verdades que ele negou publicamente”, diz outra parte do documento, que possui no total 20 páginas.

Os autores pedem que os sacerdotes da Congregação para a Doutrina da Fé, um departamento específico do Vaticano que remete ao período da “Santa Inquisição”, estabelecida em 1542, julgue o pontífice, considerando que um “papado herético não pode ser tolerado ou dissimulado para evitar um mal maior”.

Assim, os autores pedem “respeitosamente pedem aos bispos da Igreja que investiguem as acusações contidas na carta, para que, se os julgarem bem fundamentados, possam libertar a Igreja de sua aflição atual, de acordo com o adágio consagrado”, diz o documento, segundo o Life Site News.