Nesta quinta-feira (21) chega aos cinemas o filme Mais Que Vencedores,
nova produção da Kendrick Brothers. O ator Alex Kendrick, conhecido por
seus papeis em Desafiando Gigantes, Corajosos e Quarto de Guerra, também
é o diretor da produção.
Ele esteve no Brasil para a divulgação do longa-metragem e concedeu uma entrevista especial ao Pleno.News. Nela revelou o que pensa sobre o cinema cristão e seu desejo de filmar uma produção no Brasil.
Senhor Kendrick, esta é sua primeira vez no Brasil. O que está achando do nosso país?
O Brasil tem nos dado uma ótima resposta a todos os nossos
filmes. Recebemos emails e mensagens de texto, coisas do tipo. Então eu
queria vir ao Brasil faz muito tempo e, agora que conheci, adorei. Vim
para passar nove dias, pouco tempo. Quero trazer a minha família.
Você tem dois irmãos, Stephen e Shannon, e vocês três criaram
a Kendrick Brothers, produtora dos filmes cristãos que vemos aqui. De
onde veio essa paixão pelo cinema?
Quando nós éramos crianças, não tínhamos televisão. Então era
uma grande coisa ir ao cinema assistir a um filme. E eu me lembro de
pensar: “eu preciso fazer filmes quando for mais velho”. Mas o Senhor
sabia que eu precisava amadurecer primeiro e Ele queria que eu
entregasse a minha vida a Ele primeiro. Eu não fiz longas apenas para
ser famoso, eu queria produzir filmes que ajudassem as pessoas. Então eu
tive que esperar até ter 32 anos para gravar o primeiro. Eu não queria
ter esperado tanto, mas o Senhor sabia que eu não estava pronto.
Seu primeiro filme foi A Virada, em 2003. Consegue lembrar o que sentiu naquela época?
Eu pensei que seria muito pequeno. Nós fizemos o filme para a
nossa comunidade, nosso bairro. Oramos e Deus disse que deveria ser
maior. O colocamos em apenas um cinema e ele ficava esgotando (os
ingressos), o público era grande demais. Isso só na nossa cidade. E
quando colocamos o filme em DVD, ele “explodiu” e vendeu mais de 1
milhão. E depois (meus irmãos e eu) fizemos Desafiando Gigantes, que foi
ainda melhor, daí À Prova de Fogo, Corajosos, Quarto de Guerra e agora
Mais Que Vencedores. É o sexto filme.
Tem alguma experiência impactante durante a produção desses filmes?
Deus tem feito muitas coisas. Eu me lembro de uma, quando
estávamos gravando Desafiando Gigantes, uma cena de futebol americano ao
ar livre, e começou a chover. E nós podíamos ver a chuva chegando, aí
pegamos o equipamento e o colocamos no caminhão para não molhar. Eu
estava frustrado porque não tínhamos outros dias para filmar. Nós
começamos a orar: “Deus, pode parar a chuva?”. Ficamos vendo a chuva
avançar e então ela parou do outro lado da rua, não vinha onde nós
estávamos. Nós pegamos o equipamento de volta, terminamos de gravar
aquela cena e, assim que nós encerramos a filmagem, a chuva chegou.

Pensa em gravar alguma obra aqui no Brasil?
Eu adoraria fazer um filme no Brasil. Agora que eu conheci, eu
gostaria de trazer a minha família. Eu vou orar para perguntar a Deus se
podemos gravar uma obra aqui. Temos um filme novo, que vamos gravar no
ano que vem, em 2020, mas talvez um no Brasil depois desse. Vou orar a
Deus perguntando.
Confira a íntegra da entrevista no vídeo acima.