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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Aprovado projeto que proíbe despejo por decisão liminar

Por unanimidade, o plenário do Senado aprovou, nesta sexta-feira (03/04), em sessão virtual, o projeto que flexibiliza algumas relações jurídicas privadas durante a crise do novo coronavírus. A matéria, que segue para a análise da Câmara dos Deputados, proíbe decisões de despejo liminares (provisórias) até 30 de outubro. A proibição só valerá para ações  protocoladas a partir de 20 de março deste ano, quando foi decretado estado de calamidade pública no Brasil.

De autoria do senador Antônio Anastasia (PSD-MG), o Projeto de Lei 1179/2020, votado simbolicamente pelos parlamentares (sem voto registrado no painel), proíbe o despejo apenas no início do processo, por força de decisão provisória. Desta forma, o despejo segue permitido em caso de decisão definitiva, na conclusão da ação.

"Nesse momento atual de restrição de circulação de pessoas, fica muito difícil que uma pessoa seja desalojada e consiga um outro local para alugar", justificou a senadora Simone Tebet (MDB-MS), relatora do projeto.

A ação de despejo consiste na retirada, pelo proprietário, do inquilino do imóvel onde mora ou trabalha, motivado por alguns fatos, entre os quais a falta de pagamento do aluguel.

Pelo projeto, deixam de valer, durante a crise do coronavírus, os seguintes motivos que, atualmente, justificam o despejo: 

  • Descumprimento do acordo assinado por escrito e fechado entre o proprietário e o inquilino;
  • Demissão ou extinção do contrato de trabalho quando o aluguel do imóvel é vinculado ao emprego;
  • Quando o sublocatário (aquele que aluga do primeiro inquilino e não diretamente do proprietário) permanecer no imóvel após a extinção do contrato;
  • se, a partir da saída de algum fiador do negócio, o locatário não apresentar nova garantia dentro de 30 dias;
  • Término do prazo de aluguel estabelecido no contrato de imóveis não residenciais, como o de comércios, por exemplo. Isso vale para contratos em que o imóvel seria retomado pelo dono em até 30 dias;
  • Não pagamento do aluguel, cujo contrato não possua nenhuma das seguintes garantias: caução (pagamento de alugueis adiantados), fiança, seguro de fiança e uso de fundos de investimento como garantia do pagamento.

Segundo o projeto, a suspensão do despejo não se aplicará nas demais situações, como, por exemplo, locação para temporada para prática de lazer; retomada do imóvel após fim do contrato, para uso do proprietário, de seu companheiro ou dependente; e realização de obras aprovadas pelo poder público.

"O locador poderá retomar o imóvel nas hipóteses em que ele necessitar do imóvel para uso próprio ou familiar bem como nos casos de obras públicas ou de locação profissional", esclareceu Tebet.

Motoristas de aplicativo


Uma emenda (proposta de alteração no projeto) do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) foi aprovada por 49 votos a 27 e passou a integrar o texto que seguirá para análise dos deputados.
 
A emenda prevê que, durante o período da epidemia, as empresas de transporte por aplicativo reduzam 15% do lucro sobre o valor da corrida.

Essa diferença será repassada ao motorista. Caso queira, a empresa poderá aumentar este percentual em benefício do profissional. Segundo a proposta, não será permitido aumento do preço da viagem na tentativa de compensar a nova regra.

A redução dos lucros, conforme a emenda, também valerá para aplicativos de delivery de alimentos e de outorgas de táxi. Dessa forma, se atualmente a empresa retém 25% do valor da corrida ou do serviço prestado, passará a ficar somente com 10%. Os 15% restantes vão para o profissional que efetua e entrega.

"Tais motoristas têm sofrido adicionalmente, pois continuam a atuar independentemente das orientações de isolamento social. Estão sujeitos, portanto, a uma maior possibilidade de contaminação, haja vista a quantidade de corridas que perfazem ao longo dos dias. A mesma ideia é aplicável aos motoristas de aplicativos de entrega de comidas, remédios e afins e aos taxistas, que continuam precisando pagar suas licenças para rodagem", explicou Contarato.

Desistência da compra

Atualmente, o Código de Defesa do Consumidor determina que o cliente pode desistir, dentro de uma semana, da compra de produto feita pela internet ou pelo telefone, de maneira remota. Esse prazo pode começar a valer a partir da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço.
 
O projeto esclarece que este prazo não valerá para entrega a domicílio, conhecida como delivery, de produtos perecíveis, como comida, e também de medicamentos.

De acordo com a proposta, segue garantido o direito do consumidor de desistir da mercadoria se esta apresentar algum defeito, na hora em que receber o pedido.
 CB

Cantor faz show para vizinhos e inclui sucesso gospel (vídeo)

Morador de um condomínio na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, o cantor Alex Cohen promoveu um show exclusivo para seus vizinhos nesta quarta-feira (1º). A apresentação foi transmitida pelo Instagram do músico e os moradores acompanharam tudo de suas varandas.

Famosos como o ator Jorge Pontual, o cantor Dilsinho e a jornalista Janaína Xavier, que moram no local, compartilharam o momento em seus stories. O repertório contou com sucessos da música nacional e internacional, como Toda Forma de Amor, de Lulu Santos; O Que É? O Que É?, de Gonzaguinha; e Evidências, de Chitãozinho e Xororó. Mas ainda teve espaço para música gospel com o hit Raridade, do cantor Anderson Freire.

– Quando eu poderia imaginar fazer um show para as famílias unidas assistirem de suas próprias varanda? Em meio a essa clausura, embora isoladas, eu pude sentir a energia dessas pessoas unidas na sua essência, fazendo com que o meu show atingisse todas as gerações. Foi uma grande emoção cantar e levar luz e esperança através da música para todas as famílias – disse o cantor.
PN

Saúde se corrige: caso de coronavírus de janeiro ocorreu em março

Em nota, o Ministério da Saúde corrigiu, na tarde desta sexta-feira (03/04), a informação de que o primeiro caso de coronavírus no Brasil aconteceu em janeiro, conforme divulgado pela pasta na quinta-feita (02/04). A paciente de Minas Gerais não faleceu em 23/01, mas começou a sentir os primeiros sintomas em 25/03.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o caso e se corrigiu quanto às datas. Os números serão atualizados na plataforma online do governo.

Com isso, o primeiro paciente confirmado de coronavírus no país volta a ser o empresário que chegou da Itália e teve o resultado do exame positivo em 26/02.
Metropole

Em meio a crise com Bolsonaro, dispara aprovação do Ministério da Saúde

Em meio a uma troca de farpas envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Luiz Henrique Mandetta, uma pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-fera, 3, mostra que a aprovação da forma como o Ministério da Saúde conduz o enfrentamento da pandemia do coronavírus disparou e é mais que o dobro da registrada pelo chefe do Executivo federal. 
 
Em comparação com a pesquisa anterior, feita entre os dias 18 e 20 de março, a aprovação do Ministério da Saúde cresceu de 55% para 76% – apenas 5% reprovam as atitudes da pasta (antes, eram 12%). Já o número dos que avaliam como regular caiu de 31% para 18%.


Já a aprovação do presidente variou dentro da margem de erro – de três pontos percentuais – e foi de 35% para 33%. As taxas de reprovação (de 33% para 39%) e dos que acham regular a forma como Bolsonaro age na emergência sanitária (de 26% para 25%) variaram dentro da margem de erro.

A aprovaçâo à atuação dos governadores durante a pandemia ficou estável entre os dois levantamentos: a aprovação passou de 55% para 58%, a taxa dos que acham regular ficou igual (16%) e a dos que reprovam variou de 28% para 23%. Os chefes dos Executivos estaduais são os que têm tomado as medidas mais duras desde o início da crise, como o fechamento do comércio e de estradas, o que levou muitos deles a entrarem em choque com Bolsonaro.

A pesquisa foi feita entre quarta-feira, 1º, e sexta-feira, 3, com 1.511 entrevistados por telefone – em razão da pandemia, o instituto não está fazendo pesquisa presencial – em todas as regiões do país.
 Veja

Mulher de Moro sobre Mandetta: 'Entre ciência e achismos, fico com ciência'

Rosangela Wolff Moro, mulher de Sergio Moro, saiu em defesa do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em post publicado nas redes sociais, pouco tempo depois em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que faltaria "humildade" ao ministro.

"Entre ciência e achismos eu fico com a ciência. Se você chega doente em um médico, se tem uma doença rara você não quer ouvir um técnico? Henrique Mandetta tem sido o médico de todos nós e minhas saudações são para ele. In Mandetta I trust", escreveu ela.

"In Mandetta I trust" significa "Em Mandetta, eu confio" (na tradução livre) e relembra trecho de mensagem escrita pelo marido dela, Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, e enviada ao procurador Deltan Dallangnol. "In Fux we trust" (Em Fux [ministro do STF], nós confiamos).
Rosangela apagou o post cerca de 30 minutos depois. (Veja abaixo)
Mais cedo, o presidente Bolsonaro afirmou que não pretende demitir o ministro Mandetta, em meio à pandemia do coronavírus. Mas admitiu que os dois vêm se "bicando".

"Não pretendo demiti-lo no meio da guerra, mas em algum momento ele extrapolou. Sempre respeitei todos os ministros. A gente espera que ele dê conta do recado. Não é uma ameaça para o Mandetta. Nenhum ministro meu é 'indemissível', como os cinco que já foram embora", afirmou Bolsonaro, em entrevista à rádio Jovem Pan. 

"Em alguns momentos, acho que o Mandetta teria que ouvir mais o presidente. Ele disse que tem responsabilidade, mas ele cuida da saúde, o (Paulo) Guedes da economia e eu entro no meio. O Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está faltando humildade para ele conduzir o Brasil neste momento."

Segundo noticiou reportagem do jornal Folha de S. Paulo, ontem, os ministros Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia) uniram-se nos bastidores no apoio ao colega Luiz Henrique Mandetta e na defesa da manutenção das medidas de distanciamento social e de isolamento da população.

O isolamento político do chefe da República também aumenta diante do aval das cúpulas do Legislativo e do Judiciário ao ministro da Saúde. uol

"Médico não abandona paciente", diz ministro da Saúde após crítica de Bolsonaro

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comentou nesta sexta-feira (3) sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que atacou a atuação dele no enfrentamento à pandemia do coronavírus. 

Nas palavras do presidente, Mandetta "extrapolou" em "algum momento" O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comentou nesta sexta-feira (3) sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que atacou a atuação dele no enfrentamento à pandemia do coronavírus. 

Bolsonaro também afirmou que falta "humildade" ao ministro, se referindo ao fato de o titular da Saúde defender o isolamento da população como forma de atenuar a disseminação do vírus.

A aliados, o ministro tem garantido que seguirá a postura de “médico que não abandona o paciente”, permanecerá “trabalhando” para “salvar o maior números de vidas que conseguir” e só deixará o Ministério da Saúde se Bolsonaro o demitir. Já após a crise, Mandetta tem dito que deve rever seus rumos. Gauchah

Governo estuda pagar energia para famílias de baixa renda

O governo estuda pagar, com recursos do Tesouro, contas de luz da população de baixa renda, como medida para reduzir os impactos financeiros da crise no caixa das distribuidoras de eletricidade, disse nesta quinta-feira (2) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

A expectativa de inadimplência diante dos efeitos do isolamento na renda dos trabalhadores é uma das preocupações do setor, que convive também com excesso de energia contratada após a redução do consumo provocada pelo isolamento.

De acordo com Albuquerque, a proposta é isentar consumidores de baixa renda que já pagam a tarifa social do pagamento da conta de luz. O governo assumiria essa conta.

– Vamos fazer com recursos do Tesouro, não vamos pegar recursos de ninguém. Não vamos onerar o consumidor – afirmou.

Na semana passada, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), já havia suspendido por 90 dias a possibilidade de cortes no fornecimento por falta de pagamento da conta de luz. A medida vale para todos os clientes das distribuidoras.

O segmento de distribuição é considerado o caixa do setor elétrico, por arrecadar os recursos das contas de luz e repassar parte a empresas de transmissão e de geração. Além de arrecadarem os impostos e os encargos cobrados sobre a conta de luz para subsidiar consumidores de baixa renda e outras atividades.

Albuquerque disse que o governo vem trabalhando em medidas para evitar a quebra dessas companhias.

– As distribuidoras têm que ter caixa e têm que ter liquidez – afirmou o ministro. Ele disse esperar resolver em breve a questão do excesso de energia.

As distribuidoras compram parte da energia que vendem em leilões do governo, com contratos de longo prazo baseados em previsões de consumo futuro. Com a queda abrupta na demanda após o início das medidas de isolamento, acabaram ficando com sobras de energia.

Uma das alternativas em estudo é a concessão de financiamento ao setor, como ocorreu em situação semelhante após o início da crise de 2014. Naquela ocasião, o governo negociou com bancos empréstimos de R$ 21 bilhões, que foram depois cobrados na conta de luz – a última parcela foi paga em 2019. Albuquerque, porém, não adiantou qual a solução em estudo.
*Folhapress