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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Mandetta parabeniza Moro e ressalta "trabalho técnico" contra a COVID-19

O ex-ministro da Saúde, o deputado Henrique Mandetta, parabenizou o juiz Sérgio Moro, ministro da Justiça que pediu demissão do cargo, nesta sexta (24), em razão de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. "Parabéns pelo trabalho ministro Sergio Moro. O país agradece. Outras lutas virão!, escreveu Mandetta em foto dos dois que publicou no perfil nas redes sociais.

Mandetta usou as redes sociais para dizer que ele e Moro trabalharam juntos no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Mandetta foi demitido do cargo por Bolsonaro por ter assumido posição técnica frente ao Ministério da Saúde em relação ao isolamento social, o que desagradava o presidente. "O trabalho realizado sempre foi técnico. Durante a pandemia trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum", disse.
O trabalho realizado sempre foi técnico. Durante a pandemia trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum. Parabéns pelo trabalho Ministro Sérgio Moro. O País agradece ! Outras lutas virão!!
Publicado por Henrique Mandetta em Sexta-feira, 24 de abril de 2020

PANDEMIA 


Durante entrevista coletiva, Sérgio Moro também lamentou que tivesse que anunciar sua saída do governo no momento em que o país enfrenta essa grave pandemia. Por diversas vezes, Moro falou de como esteve a postos para colaborar no combate à COVID-19. O ex-ministro lamentou o número de mortos, cerca de 3.313 pessoas pelo novo coronavírus, e pontuou a importância do enfrentamento à pandemia.

Ao final da entrevista coletiva que concedeu aos jornalistas, Moro se colocou à disposição para ajudar no combate à pandemia. EM

“O maior absurdo e falta de habilidade política nessa hora”, diz Malafaia sobre demissão de Sérgio Moro

O pastor Silas Malafaia criticou a demissão de Sérgio Moro do ministério da Justiça do governo Bolsonaro.
O ex-juiz federal Sergio Moro não é mais o ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele confirmou oficialmente o desembarque em pronunciamento nesta 6ª feira (24.abr.2020), no auditório do próprio Ministério, que ainda está em andamento.

Moro sai do governo no mesmo dia em que o diretor-geral da PF (Polícia Federal) Mauricio Valeixo, braço direito dele, foi exonerado. Em publicação no DOU (Diário Oficial da União), consta que a exoneração foi “a pedido”. Eis a íntegra (255 KB).

A imprensa noticiou na última 5ª feira (23.abr) que Moro pediu demissão do cargo ao saber da intenção de Bolsonaro em exonerar Valeixo. O presidente, no entanto, afirmou na manhã desta 6ª feira (24) que os jornalistas “erraram tudo”.

Ele fez a afirmação aos repórteres que o aguardavam na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Depois de fazer a declaração, os apoiadores começaram a gritar e xingar os profissionais que trabalhavam no local.JM

Moro: Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF para acessar informações sigilosas e relatórios de inteligência

Ao anunciar a saída do cargo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, acusou nesta sexta-feira (24) o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. “O presidente me quer fora do cargo”, disse Moro, ao deixar claro que a saída foi motivada por decisão de Bolsonaro.

Moro falou com a imprensa após Bolsonaro formalizar o desligamento de Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal – o ministro frisou que não assinou a exoneração do colega.

“Fiquei sabendo pelo Diário Oficial, não assinei esse decreto”, afirmou.

“O presidente me disse que queria ter uma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse colher informações, relatórios de inteligência, seja diretor, superintendente, e realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação. As investigações têm de ser preservadas. Imagina se na Lava Jato, um ministro ou então a presidente Dilma ou o ex-presidente (Lula) ficassem ligando para o superintendente em Curitiba para colher informações”, disse Moro, ao comentar as pressões de Bolsonaro para a troca no comando da PF.

“A interferência política pode levar a relações impróprias entre o diretor da PF e o presidente da República. Não posso concordar. Não tenho como continuar (no ministério) sem condições de trabalho e sem preservar autonomia da PF. O presidente me quer fora do cargo”, acrescentou o ministro.

De acordo com Moro, Bolsonaro relatou em conversas preocupação com o andamento de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles foi aberto no ano passado para apurar ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares. Conforme informou o Estado, essa investigação sigilosa já identificou a atuação de empresários bolsonaristas contra a Corte.

Na última terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes abriu um outro inquérito para apurar “fatos em tese delituosos” envolvendo a organização de atos antidemocráticos, após Bolsonaro participar de protesto em Brasília convocado nas redes sociais com mensagens contra o STF e o Congresso. Outra apreensão do presidente é a apuração sobre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) que trata de um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O caso foi revelado pelo Estado.

O ex-juiz federal da Lava Jato lembrou que, em novembro de 2018, logo após as eleições presidenciais, Jair Bolsonaro lhe disse que ele teria “carta branca” para comandar a pasta, o que acabou não ocorrendo. “Ele (Moro) vai abrir mão da carreira dele. É um soldado que está indo à guerra sem medo de morrer”, disse o presidente na ocasião.

De acordo com Moro, a partir do segundo semestre do ano passado, “passou a haver uma insistência do presidente com a troca do comando da Polícia Federal”.

“O presidente passou a insistir também na troca do diretor-geral. Eu disse ‘Não tenho nenhum problema em trocar o diretor-geral, mas eu preciso de uma causa’. (…) Estaria claro que haveria interferência política na PF”. O problema é: por que trocar? Por que alguém entra? As investigações têm de ser preservadas.”
 
Ao falar do governo Dilma Rousseff (PT), o ministro observou que “é certo que o governo da época tinha muitos defeitos, mas foi fundamental a autonomia da PF”. “Foi garantida a autonomia da Polícia Federal durante os trabalhos. O governo da época tinha inúmeros defeitos, crimes de corrupção, mas foi fundamental a manutenção da autonomia da PF para que fosse realizado o trabalho. Isso permitiu que os resultados fossem alcançados.”
 
Desde que abandonou 22 anos de magistratura para entrar no governo, Sérgio Moro tem acumulado uma série de derrotas. O pacote anticrime formulado por ele, por exemplo, foi desidratado pelo Congresso. Recentemente, Bolsonaro também tentou esvaziar dividir o Ministério da Justiça, retirando de Moro a parte reservada ao combate à criminalidade, justamente uma das áreas que apresentava melhor resultado até aqui. O plano do presidente era entregar a área que cuida da Polícia Federal para o ex-deputado Alberto Fraga  (DEM), amigo pessoal de Bolsonaro.

Segundo Moro, ao aceitar o convite para comandar a Justiça, nunca houve a condição para que ele depois assumisse uma cadeira no Supremo. “O compromisso (ao assumir ministério) era aprofundar combate à corrupção”, afirmou.

“Busquei ao máximo evitar que isso (a minha saída) acontecesse, mas foi inevitável”, disse Moro. “Não foi por minha opção.”

Sucessão. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), já articula para emplacar o secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, no lugar de Moro. Crítico do ex-juiz, Ibaneis disse ao Estado que Torres, que é amigo de Bolsonaro, seria um ministro “100 vezes melhor” que o ex-magistrado.
Estadão

Sérgio Moro deixa governo Bolsonaro

Sérgio Moro não é mais ministro da Justiça e Segurança Pública. Depois de algumas desavenças com presidente Jair Bolsonaro, sendo a última referente à demissão do diretor-geral da Polícia Federal, delegado Maurício Leite Valeixo, publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU), ele anunciou a saída durante pronunciamento na manhã desta sexta-feira, na sede da pasta, em Brasília, em função da "interferência política. O substituto ainda não foi anunciado.

Ao se despedir, ele destacou o trabalho feito no cargo. E lembrou que, ao aceitar o convite, em 2018, recebeu garantia que teria “carta branca” para nomear os auxiliares. E também autonomia nas investigações da Polícia Federal.

Ele admitiu que a demissão de Valeixo o motivou a deixar o governo. "Falei para o presidente que aceitava trocar o comando da PF, mas com motivo, em caso de erro", disse ele, que vê "interferência política" na decisão presiencial, o que iria contra ao que foi acordado anteriormente.

E ex-juiz era um dos pilares do Governo Bolsonaro. O outro é o ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem se mostrado desconfortável no cargo e não esteve presente no anúncio de medidas propostas pelo governo federal para enfrentar a pandemia do coronavírus, chamado Pró-Brasil, na quinta-feira.

Na semana passada, o titular da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixou o cargo após ficar em lado oposto ao de Bolsononaro quanto ao isolamento da população para controlar a COVID-19. Foi substituído por Nelson Teich.
 EM

quinta-feira, 23 de abril de 2020

'Se o melhor para a sociedade for o isolamento, é o que vai ser', afirma ministro da Saúde

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich Foto: Jorge William / Agência O Globo 
 O novo ministro da Saúde, Nelson Teich Foto: Jorge William / Agência O Globo 
 
BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou nesta quinta-feira que o plano para transição do isolamento social em função da Covid-19 não significa que "a gente vá sair amanhã" e enfatizou que o modelo pode até ser mantido se for "o melhor para a sociedade". A declaração foi dada ao ser questionado se cabe uma medida de flexibilização de distanciamento social no momento em que se registra um recorde diário de mortes, com 403 novos óbitos notificados em boletim da pasta hoje.

- Quando digo que a gente vai ter que mapear no dia a dia, e que vai ter critérios, estratégias de saída, isso não quer dizer, primeiro, que a gente vá voltar, sair amanhã e que alguém defenda o isolamento ou não. A gente defende o que é melhor para a sociedade. Se o melhor para a sociedade for o isolamento, é o que vai ser. Se eu puder flexibilizar, dando uma autonomia e uma vida melhor para as pessoas, e isso não vai influenciar na doença, é o que vou fazer.

Teich foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para conduzir a crise de forma mais alinhada ao Palácio do Planalto do que seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta. O ex-ministro entrou em rota de colisão com o presidente por defender medidas mais restritas de isolamento social, enquanto Bolsonaro prega uma retomada das atividades econômicas, com isolamento apenas de idosos e doentes crônicos, para minimizar o impacto econômico no país.

O ministro disse que é preciso avaliar, nos próximos dias, o dado de mortes para verificar se o recorde registrado no boletim desta quinta-feira é uma tendência real de incremento ou um reflexo do esforço em testar mais rapidamente, que vem ocorrendo em vários estados. Teich já falou, em sua primeira coletiva à imprensa sobre Covid-19, na quarta-feira, que a pasta estuda estabelecer diretrizes para ajudar gestões locais a fazerem transições de suas quarentenas.

Na coletiva desta quinta-feira, o ministro da Advocacia Geral da União, André Mendonça, que esteve presente, disse que o governo estuda "sistematizar melhor as orientações" do Ministério da Saúde por meio de portarias, resoluções e até "medidas de caráter legislativo". Ele não deu detalhes sobre o teor dessas normas e afirmou que ainda vai saber da equipe da Saúde quais são as necessidades.

Mendonça fez críticas, entretanto, a medidas como prisão para quem desrespeita regras de isolamento, dando como exemplo a circulação em praias. A intervenção policial já foi defendida por governadores, como Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e João Doria, de São Paulo, ambos rivais político de Bolsonaro. Segundo o AGU, tem havido prisões "arbitrárias" e "abusivas", mas ele não citou casos específicos.

- Nas praias, por exemplo, a orientação do Ministério da Saúde é para que se evitem aglomerações. O que não significa que a pessoa não possa individualmente praticar um esporte como natação ou surf -criticou.oglobo

CONQUISTA | 26 casos confirmados de Covid-19, dos quais: 20 pacientes evoluíram para cura e 1 para óbito

De acordo com Boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (23) pela Secretaria Municipal de Saúde, se mantém o número de 26 casos confirmados de Covid-19, dos quais: 20 pacientes evoluíram para cura e 1 para óbito. Dos casos confirmados que aguardam alta, 1 encontra-se internado e 4 permanecem em isolamento domiciliar.

Até às 17h de hoje (23), foram registrados 526 casos notificados com suspeita clínica e epidemiológica de infecção pelo Novo Coronavírus. Destes, 433 foram descartados e 67 estão sendo investigados, sendo que 32 aguardam resultado laboratorial e 35 aguardam coleta de amostra.
 
Uma das pessoas indicadas como caso suspeito para coronavírus faleceu hoje, 23 de abril. A Secretaria de Saúde aguarda o resultado do exame que é realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública, em Salvador.

Os bairros Centro, Brasil, Recreio, Alto Maron, Urbis VI, Boa Vista, Candeias, Primavera e Lagoa das Flores, foram as localidades que registraram casos confirmados de pacientes com Covid-19.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, desde o dia 20 de março, a transmissão do novo coronavírus passou a ser considerada comunitária em todo o território nacional, e, por esse motivo, definições operacionais foram discutidas com o objetivo de orientar o serviço de Vigilância na identificação e notificação dos casos de Covid-19. Essas definições são orientadas por meio do Guia de Vigilância Epidemiológica Emergência de Saúde Pública de importância Nacional pela doença da Covid-19 e na Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020, da Secretaria de Saúde do Estado.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de que, neste momento, a população siga as orientações de distanciamento físico e isolamento social, mantendo os cuidados de higiene, evitando aglomerações e, caso apresente sintomas da doença, entre em contato imediatamente com uma Unidade de Saúde ou com o Call Center.

Call Center –A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória, na ausência de outro diagnóstico específico. Além disso, crianças com menos de 2 anos de idade, considera-se também como casos de Síndrome Gripal: febre de início súbito e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), caso também não tenha outro diagnóstico específico.

Contatos:

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

CONQUISTA | Uso de máscara é obrigatório a partir de hoje (23)

Mais uma medida de proteção foi implantada pela Prefeitura de Vitória da Conquista: a partir de hoje (23), quem precisar entrar em ônibus ou estabelecimentos autorizados a funcionar, deve usar máscaras.

A obrigatoriedade foi estabelecida pelo  Decreto 20.265, publicado no no Diário Oficial em 19 de abril e tem o objetivo de reduzir a circulação do vírus no município e proteger a população. O cumprimento do Decreto é de responsabilidade dos comerciantes e dos motoristas.

A recomendação do Ministério da Saúde é que a população use máscaras de algodão, que também funcionam como barreiras na propagação da doença. Nas nossas redes sociais, ensinamos como produzir uma máscara em casa. Acesse aqui!