Translate

Compartilhe

https://www.facebook.com/deltan.dallagnol/videos/1384339188276453/

search este blog

  • Saiu!

    Novo Single: História de Amor

  • Entrevista com Wallas Silva

    "Lutador de Muay Thai""

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Aras pede inquérito contra Bolsonaro no STF para apurar crimes em interferência na PF



O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Ueslei Marcelino / Reuters
O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Ueslei Marcelino / Reuters


BRASÍLIA — O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a abertura de um inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro para investigar as tentativas de interferência nos trabalhos da Polícia Federal, relatadas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro em pronunciamento nesta sexta-feira no qual ele pediu demissão.

Algumas horas após o pronunciamento, Aras assistiu à gravação do anúncio de demissão do ex-ministro e pediu à sua equipe uma análise jurídica sobre possíveis crimes cometidos pelo presidente em sua conduta. A equipe analisou que existem indícios de que a conduta de Bolsonaro pode ser enquadrada em delitos como obstrução à investigação de organização criminosa e advocacia administrativa. Com isso, Aras decidiu enviar ao STF um pedido de abertura de inquérito. O pedido de abertura de inquérito foi enviado ao STF no fim da tarde desta sexta-feira.
O pedido feito por Aras apura os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça e corrupção passiva privilegiada. No pedido, Aras registra que, caso as declarações de Moro não se comprovem, pode ficar caracterizado o crime de denunciação caluniosa.

"A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa", escreveu no pedido.

Na solicitação, o procurador-geral  sugere ao STF que, antes de deliberar sobre a abertura da investigação, tome o depoimento do ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo, para que ele preste esclarecimentos formalmente sobre os possíveis crimes envolvidos na conduta do presidente e possa apresentar provas dessas interferências.

O antecessor de Bolsonaro na Presidência, Michel Temer (MDB), chegou a ser formalmente investigado durante o exercício do cargo e foi denunciado três vezes pela Procuradoria-Geral da República (PGR) enquanto ainda era presidente.

Segundo Moro, Bolsonaro manifestou preocupação com inquéritos em curso no STF que podem lhe atingir e disse que tinha interesse em mexer na PF para frear esses inquéritos. Há duas investigações que atingem aliados do presidente: o inquérito das fake news, aberto no ano passado, e outra investigação mais recente solicitada nesta semana por Aras para investigar a organização de manifestações antidemocráticas e pró-ditadura militar. Ambas tramitam sob relatoria do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Moro também afirmou que Bolsonaro queria ter acesso a informações de inteligência da PF, o que o ministro considerou inaceitável. Oglobo

'Uma coisa é você admirar uma pessoa, outra conviver com ela', diz Bolsonaro sobre Moro

O presidente Jair Bolsonaro durante pronunciamento Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro durante pronunciamento Foto: Reprodução
BRASÍLIA — Cercado de ministros, o presidente Jair Bolsonaro respondeu ao pedido de demissão de Sergio Moro nesta sexta-feira, afirmando que "uma coisa é você admirar uma pessoa, outra conviver com ela". As declarações do presidente foram feitas horas depois Moro anunciar sua saída do Ministério da Justiça, no fim da manhã de hoje. Segundo o ex-juiz, Bolsonaro queria interferir pessoalmente na Polícia Federal.

O pedido de demissão de Moro aconteceu no mesmo dia em que Bolsonaro exonerou o diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, nome de confiança do ministro na corporação. A troca, de acordo com Moro, seria uma interferência política na PF, já que nenhuma causa aceitável foi apresentada.
 
Na declaração, Bolsonaro afirmou que a indicação de Valeixo foi feita por Moro, apesar da legislação definir que essa é uma "decisão exclusiva do presidente da República".

— Abri mão disso, porque confiava no senhor Sergio Moro. Ele levou a sua equipe aqui para Brasília. Todos os cargos-chave são de Curitiba, inclusive a PRF — disse, acrescentando que isso o surpreendeu: —  Será que os melhores quadros da PF todos estavam em Curitiba? Mas vamos confiar, vamos dar um crédito... E assim começamos a trabalhar.

Na coletiva de imprensa mais cedo, o ministro chegou a relatar a conversa que teve com Bolsonaro na quinta-feira sobre a demissão do diretor.
 
— Ontem conversei com o presidente. Houve insistência nessa troca. Falei que seria interferência política, e ele disse que seria mesmo.

A saída de Moro do ministério e as afirmações feitas por ele provocaram reações em Brasília e no resto do país. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) viram a fala do ex-juiz com preocupação, mas não detalham, por ora, qual seria a consequência prática.

Um deles disse, em caráter reservado, que o discurso de Moro pode ter repercussão jurídica e política. Para esse ministro, as declarações poderiam ensejar um processo de impeachment no Congresso Nacional, ou uma ação judicial por crime comum.

Nesta quinta-feira, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a abertura de um inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente para investigar as supostas tentativas de interferência.

Algumas horas após o pronunciamento de Moro, Aras assistiu à gravação do anúncio de demissão do ex-ministro e pediu à sua equipe uma análise jurídica sobre possíveis crimes cometidos pelo presidente em sua conduta. A equipe analisou que existem indícios de que a conduta de Bolsonaro pode ser enquadrada em delitos como obstrução à investigação de organização criminosa e advocacia administrativa. Com isso, Aras decidiu enviar ao STF um pedido de abertura de inquérito. Oglobo

Enem 2020: MEC disponibiliza hoje, 24, resultado da solicitação de isenção

O Ministério da Educação disponibiliza hoje (24) o resultado da solicitação de isenção no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Na Página do Participante, o estudante pode conferir se teve seu benefício aprovado. Será divulgado também, os resultados dos pedidos daqueles que justificaram a ausência na edição passada do exame e que desejam pleitear novamente a gratuidade nesta edição.

De acordo com o cronograma previsto em edital, o período para apresentação de recurso para os participantes que tiveram o pedido negado acontece entre 27 de abril a 1º de maio. Os resultados finais serão divulgados no dia 7 de maio. As regras e prazos se aplicam para as versões impressa e digital do exame. Vale lembrar que todos os participantes, isentos ou não, devem realizar a inscrição no sistema Enem de 11 a 22 de maio.

A isenção da taxa de inscrição é dada aos estudantes que:

• Cursam a última série do ensino médio em 2020, em escola da rede pública;

• Cursaram todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio;

• Estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

Não consegui solicitar isenção no Enem 2020. E agora?

O MEC vai assegurar que todos os participantes do exame que se enquadram no perfil de gratuidade e não conseguiram solicitar a isenção por conta da atual situação de isolamento social em virtude do novo coronavírus, consigam o benefício. No momento da inscrição no exame, o sistema fará essa seleção de forma automática, tendo como base os dados informados pelos estudantes.


Novas datas do Enem Digital 2020

As datas de aplicação do Enem Digital foram alteradas para os dias 22 e 29 de novembro. O Enem impresso permanece previsto para ser aplicado em 1º e 8 de novembro.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Força-tarefa da Lava Jato diz ser inconcebível que presidente 'tenha acesso a informações sigilosas'

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba emitiu nota manifestando "repúdio às noticiadas tentativas de interferência do presidente da República na Polícia Federal em investigações e de acesso a informações sigilosas", em referência às afirmações feitas pelo ex-juiz Justiça, Sergio Moro, no pronunciamento em que ele deixou o Ministério da Justiça.

"É inconcebível que o presidente da República tenha acesso a informações sigilosas ou que interfira em investigações", afirma o grupo do Ministério Público Federal do Paraná, coordenado pelo procurador Deltan Dallagnol.

"A tentativa de nomeação de autoridades para interferir em determinadas investigações é ato da mais elevada gravidade e abre espaço para a obstrução do trabalho contra a corrupção e outros crimes praticados por poderosos, colocando em risco todo o sistema anticorrupção brasileiro", segue o comunicado.

Leia a íntegra da nota abaixo:
"Os procuradores da República integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná vêm a público manifestar repúdio às noticiadas tentativas de interferência do Presidente da República na Polícia Federal em investigações e de acesso a informações sigilosas. 

1. A operação Lava Jato demonstra que o trabalho do Estado contra a corrupção exige instituições fortes, que trabalhem de modo técnico e livre de pressões externas nas investigações e processos.

2. Assim, a escolha de pessoas para cargos relevantes na estrutura do Ministério da Justiça e da Polícia Federal deve ser impessoal, guiada por princípios republicanos e jamais pode servir para interferência político-partidária nas investigações e processos. 

3. Da mesma forma, as investigações devem ser protegidas de qualquer tipo de ingerência político-partidária. É inconcebível que o Presidente da República tenha acesso a informações sigilosas ou que interfira em investigações.

4. A tentativa de nomeação de autoridades para interferir em determinadas investigações é ato da mais elevada gravidade e abre espaço para a obstrução do trabalho contra a corrupção e outros crimes praticados por poderosos, colocando em risco todo o sistema anticorrupção brasileiro." Folha

Mourão se pronuncia sobre saída de Moro

Nesta sexta-feira (24), após o anúncio da saída de Sergio Moro, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o pedido foi uma perda para o governo e ressaltou o bom trabalho apresentado por ele. 

“O Moro é um cara muito bom e excepcional. Eu acho que ele vinha fazendo um bom trabalho. Mas relação é relação, né”, disse. “Não é bom, mas vida que segue”, afirmou.

O general da reserva afirmou que o ex-juiz da Operação Lava Jato é “um nome importante, respeitado e Sempre se perde [com a saída]”.

Na manhã desta sexta-feira, Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, anunciou a sua demissão após a insistente interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, com a exoneração unilateral de Marcelo Valeixo; desejo de aparelhar e comandar a PF e descontentamento com as tramitações do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Fonte: Folha de São Paulo

Mãe de Sérgio Moro se pronuncia após pedido de demissão

Após o pedido de demissão de Sérgio Moro da pasta da Justiça e da Segurança Pública, Odete Moro, mãe do agora ex-ministro, afirmou que o filho “mantém seus princípios éticos e morais”.

“Graças a Deus, meu filho mostrou à nação brasileira que mantém seus princípios éticos e morais”, publicou Odete Moro, nesta sexta-feira (24), em uma rede social, poucos minutos após o filho se demitir do Ministério da Justiça e acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferir nas ações da Polícia Federal.

“Sinto muito por não ter podido realizar o seu grande sonho, de acabar ou amenizar a corrupção, dando oportunidades justas aos brasileiros”, emendou a mãe do ex-juiz, Odete Moro.
Sérgio Moro declarou inúmeras vezes estar insatisfeito com as interferências de Bolsonaro na Polícia Federal. 
Fonte: Revista Época.

Bolsonaro anuncia que vai falar sobre Moro nesta sexta: 'Restabelecerei a verdade'

O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou que vai se falar às 17h sobre a saída de Sérgio Moro do governo. Bolsonaro disse que vai "restabelecer a verdade" durante o seu pronunciamento.

"Hoje às 17h, em coletiva, restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro", escreveu no Twitter.

Durante o discurso em que confirmou a sua demissão. Moro acusou Bolsonaro de pedir relatórios da Polícia Federal. O ex-juiz também desmentiu que tinha conhecimento da exoneração de Maurício Valeixo da Polícia Federal. BN