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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Governo pode prorrogar o auxílio emergencial novamente ou criar outro substituto

A equipe econômica do governo junto ao ministro da economia, Paulo Guedes, não trabalham oficialmente com a ideia de uma possível nova prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 pago aos trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família. Entretanto de acordo com o portal Correio Braziliense, os interlocutores do ministro da economia não descartam uma possível nova prorrogação. “Tudo é possível nesses tempos de grande incerteza”, informou uma das fontes ao Correio Braziliense.

O Auxílio Emergencial, prorrogado em mais dois pagamentos, com um total de cinco parcelas passou a custar R$ 254 bilhões pelas contas da equipe econômica.

O Auxílio Emergencial foi o principal responsável por fazer os indicadores econômicos serem melhores durante o período de pandemia, já que a medida deu suporte para o consumo das famílias.

Promessa de novo Programa

O ministro Paulo Guedes vem prometendo a entrega do novo programa assistencial, Renda Brasil com o fim do auxílio emergencial. O projeto ainda segue sendo discutido e não está totalmente explicado, o que sabemos é que o Renda Brasil será uma espécie de ampliação do já existente Bolsa Família e deverá envolver outros programas sociais como o abono salarial.

Na semana passada em teleconferência com investidores, Paulo Guedes informou que o novo programa teria R$ 52 bilhões e que o objetivo da equipe econômica agora é buscar mais dinheiro “em fundo paralisados”. De acordo com Guedes, o novo benefício terá um valor entre R$ 191 do Bolsa e os R$ 600 do auxílio emergencial.

Na última semana um pesquisa divulgada, mostrou que o auxílio emergencial ajudou a melhorar a renda per capita dos domicílios mês passado em 11,7%. O aumento da renda foi maior no Norte (26,2%) e no Nordeste (23,6%).

A prorrogação também fez o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas reduzir a queda do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 6,4% para 5,5%.

O tamanho ideal 

O economista Marcio Holland, professor da FGV em São Paulo e ex-secretário de Política Econômica (SPE), afirma que prorrogar o auxílio emergencial agravaria a situação das contas públicas, porque o benefício é oneroso para o orçamento. No entanto, defende a ampliação do Bolsa Família, um programa bem sucedido, que ajudou a reduzir a desigualdade no país, e é relativamente barato para os cofres públicos.O valor ideal para o novo programa seria de R$ 100 bilhões, na avaliação de Holland.

“O Bolsa Família merece ser ampliado em três ou quatro vezes”, afirmou. “O Brasil precisa disso, e não seria difícil alocar recursos de programas que não dão retorno para a sociedade e só aumentam a desigualdade, como as pensões por morte. O governo gasta mais de R$ 100 bilhões por ano com esse benefício que, normalmente, é altamente regressivo, porque é destinado, em grande parte, para pessoas mais ricas”, comparou.

Conteúdo original Correio Braziliense, adaptado por Jornal Contábil

Bolsonaro veta projeto que previa prioridade a mulher chefe de família no pagamento do auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei que previa a prioridade a mulher chefe de família no pagamento do auxílio emergencial. O projeto também estendia a pais solteiros a possibilidade de receberem duas cotas do auxílio em três prestações.

O veto foi publicado na edição do "Diário Oficial da União" (DOU), que saiu na madrugada desta quarta-feira (29).

Para justificar o veto, o presidente argumentou que o projeto não apresenta impacto orçamentário e financeiro, o que, segundo ele, viola a Constituição. “Ademais, o projeto se torna inviável ante a inexistência nas ferramentas e instrumentos de processamento de dados, que geram a folha de pagamento do auxílio emergencial, de dados relacionados a quem possui efetivamente a guarda da criança”.

O Senado aprovou o projeto no dia 8 de julho. O projeto dava prioridade à mulher chefe de família no pagamento do auxílio emergencial quando houver informações conflitantes nos dados cadastrais.

O projeto também estendia a pais solteiros a possibilidade de receberem duas cotas do auxílio em três prestações .

A lei do auxílio emergencial prevê que o benefício de R$ 600 deve ser pago em dobro – isto é, R$ 1,2 mil – a mães que criam sozinhas os filhos. No entanto, mulheres relataram que o CPF de seus filhos têm sido utilizado por outras pessoas, muitas vezes o pai das crianças, para acesso ao benefício.

Para barrar as irregularidades, o texto previa, entre outros pontos, que a informação dada pela mulher deve ser priorizada, ainda que tenha sido feita posteriormente ao cadastro de outra pessoa, como o pai dos filhos.

Pela proposta, o pai que se sentir prejudicado poderia relatar o problema na plataforma digital para o requerimento do benefício. Enquanto a situação é apurada, ele poderia receber o auxílio de R$ 600, mesmo que em duplicidade com a mãe.

Ainda segundo o texto, os pagamentos feitos indevidamente ou em duplicidade devido a informações falsas deverão ser devolvidos pelo fraudador.

G1

Justiça do Rio censura livro sobre “disciplina bíblica” de autora cristã

O Brasil acaba de assistir uma decisão judicial que consolida o cenário de perseguição religiosa em nome do poder estatal contra as famílias, especialmente às cristãs, após a Justiça do Rio de Janeiro determinar a proibição da venda do livro “O que toda mãe gostaria de saber sobre disciplina bíblica”, de Simone Gaspar Quaresma.

O juiz da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital, atendeu uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que acusa a autora cristã de incentivar a violência contra crianças e adolescentes, simplesmente por recomendar em sua obra o castigo físico em dadas circunstâncias contra os menores.

“A ré tem plena ciência de que o que prega é contrário à lei, tanto assim que ensina os pais a baterem em locais que não sejam visíveis, bem como a orientar seus filhos a não delatar as agressões. O perigo de dano é evidente, haja vista que os livros e vídeos incitando os pais a agredirem seus filhos estão acessíveis ao público, colocando em risco a integridade física de crianças e adolescentes”, diz trecho do despacho.

Nota-se, contudo, que o termo “vara” utilizado pela autora, se trata de uma linguagem figurativa que faz alusão ao castigo físico, e não a um instrumento literal. Em seu site observamos o seguinte trecho:

“Simone Quaresma aborda a necessidade que os filhos têm da correção com vara. Com farta demonstração de texto bíblicos, ela evidencia como a criação e a correção dos filhos são um reflexo da repreensão de Deus, um Pai amoroso”

Pelo trecho acima é possível constatar que, em primeiro lugar, a natureza da obra é religiosa e, portanto, protegida como cláusula pétrea no Art. 5° da Constituição Federal em nível de consciência e crença como fatores invioláveis, como segue abaixo:

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”

Segundo, a liberdade de consciência e crença deixam de existir no momento em que uma decisão judicial proíbe a circulação de uma literatura que se baseia justamente em preceitos religiosos. A gravidade disso é tamanha que, na prática, a mesma lógica poderia ser aplicada à Bíblia Sagrada, já que a autora fundamenta toda a sua ideia com versículos.

Logo, não há como se falar de liberdade de consciência sem expressão, nem de crença sem a sua manifestação em termos práticos, que nesse caso é a doutrina religiosa. O livro de Simone Quaresma, portanto, sendo uma literatura que trata da doutrina cristã, expressa a sua inviolável liberdade de crença, de modo que proibi-lo é uma monstruosa censura!

Proporcionalidade

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quando defende o direito da criança de não sofrer qualquer espécie de agressão ou tortura, física ou psicológica, obviamente está abordando casos nítidos de abusos psicológicos e físicos, os quais se diferenciam drasticamente do mero castigo físico aplicado, por exemplo, pelos pais com palmadas em seus filhos.

A própria doutrina do Direito, não por acaso, estabelece o “Princípio da Proporcionalidade” como marco regulador da aplicabilidade da Lei, exatamente para que dispositivos judiciais não sejam tomados ao pé da letra, enquadrando todos em um mesmo patamar de rigor, neste caso, de violência contra a criança.

O jurista Dirley da Cunha Júnior, por exemplo, explica, segundo o  DireitoNet, que a proporcionalidade “é um importante princípio constitucional que limita a atuação e a discricionariedade dos poderes públicos e, em especial, veda que a Administração Pública aja com excesso ou valendo-se de atos inúteis, desvantajosos, desarrazoados e desproporcionais”.

Em outras palavras, significa que equiparar uma obra de cunho religioso que defende o castigo físico em condições específicas (e obviamente moderadas) como um recurso educativo, com a violência abusiva contra crianças e adolescentes, é desproporcional, exagerado e inútil.

Ainda assim, o ECA, como qualquer outro dispositivo jurídico, está sujeito à Constituição Federal. Se a própria C.F garante que é “inviolável a liberdade de consciência e de crença” e que “é livre a manifestação do pensamento”, bem como que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica”, está claro que a publicação e venda do livro em questão é permitida, visto que a obra caracteriza a consciência, o pensamento e a filosofia da sua autora.

Ainda que o livro não fosse de natureza religiosa, mas abordasse o mesmo conteúdo por outras perspectivas, a sua venda também não poderia ser proibida, pois o parágrafo IX do Art. 5° da C.F afirma que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.”

O texto é cristalino ao falar de “atividade intelectual, artística, científica e de comunicação”. Isto se difere radicalmente da execução de práticas criminosas.

Em outras palavras, uma coisa é apresentar argumentos a favor do castigo físico para crianças (isso é atividade intelectual), ou apresentar dados científicos para isso (atividade científica), e outra é abusar (ou incentivar) de um menor física e psicologicamente.

Entre o discurso e a prática há um abismo, assim como entre uma atividade intelectual/científica e o incentivo à violência também. O que difere são os fundamentos. O juiz tem a obrigação de saber diferenciar o que são conteúdos literários legítimos, fundamentados, do que não são.

Mais absurdos

O juiz também afirmou em sua sentença:

“O livro O Que Toda Mãe Gostaria de Saber Sobre Disciplina Bíblica, em todos os trechos que trata de uso de qualquer tipo de violência (física ou psíquica) contra crianças e adolescentes, sob todo e qualquer fundamento, agride a Constituição Federal, o Pacto de São José da Costa Rica, o Estatuto da Criança e do Adolescente e as demais normas protetivas de crianças e adolescentes.”

Não satisfeito com a proibição da venda do livro, ele também determinou, pasmem, que links para palestras da autora com a mesma temática devem ser retirados de circulação na internet pelo Google Brasil (proprietário do Youtube), Facebook, Amazon e o site “Mulheres Piedosas”, sob pena de pagamento de multa, segundo o Bem Paraná

O que isto significa, na prática, é que ao colocar o ECA acima da liberdade religiosa e de expressão, o juiz abre um precedente para que não apenas livros, mas palestras e até pregações dentro dos templos religiosos, ou aulas em seminários, sejam acusados de incentivo à violência ou quaisquer outras supostas violações da lei.

Não temos dúvida de que estamos diante de um caso de absurda censura contra a fé cristã, pelos motivos já expostos e outros que certamente juristas e demais especialistas nas áreas do direito, da educação e da religião poderão apresentar. JM

Câmara proíbe que deputados usem dinheiro público para lucrar com canais no YouTube

A Câmara proibiu deputados de usarem o dinheiro da cota parlamentar para contratar serviços que gerem lucro na internet. A medida foi tomada após o Estadão revelar que parlamentares estavam transformando a divulgação de atividades no Congresso num negócio privado ao monetizar seus canais no YouTube, com vídeos que arrecadam recursos de acordo com o número de visualizações. A prática vinha sendo chamada de “toma lá, dá cá” nos corredores do Congresso.

“Era importante resolver esta polêmica”, afirmou ao Estadão o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele assina o ato da Mesa Diretora publicado nesta terça-feira, 28, com a nova regra. A decisão, no entanto, foi tomada em reunião no dia 22 de julho, dez dias após a reportagem do jornal mostrar que ao menos sete deputados estavam ganhando dinheiro dessa forma.

Na lista estão Carla Zambelli (PSL-SP), Joice Hasselmann (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Otoni de Paula (PSC-RJ), Paulo Pimenta (PT-RS) e Flordelis (PSD-RJ), que contrataram empresas com dinheiro da cota parlamentar para fazer edição e montagem dos vídeos apresentados em seus canais no YouTube. Destes, apenas Pimenta e Otoni de Paula disseram à reportagem ter desistido da monetização.

“Não será objeto de reembolso despesa com a aquisição ou a contratação de serviços utilizados em benefício de contas em sites, redes sociais ou plataformas digitais que resultem em monetização, lucro, rendimento, patrocínio ou receita de qualquer espécie em favor do respectivo parlamentar ou de terceiros”, determina o ato da Câmara.

Na justificativa, o presidente da Casa diz ainda que o objetivo da nova regra é vedar reembolsos de despesas com serviços que resultem em vantagens financeiras ao parlamentar ou a terceiros.

Com base na reportagem do Estadão, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu a abertura de uma investigação sobre o uso da cota parlamentar para gerir canais monetizados no YouTube. “Além de ser dinheiro público, se ficar comprovado o uso ilegal do poder da informática, a democracia brasileira acaba”, disse à época o subprocurador-geral do MP-TCU, Lucas Rocha Furtado. Especialistas dizem que a prática fere princípios da administração pública.

A nova regra da Câmara, no entanto, não abrange casos em que o parlamentar utiliza seus próprios assessores para alimentar os canais na internet e lucra com as visualizações. É o caso da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente da legenda, que informou já ter lucrado R$ 32,3 mil. Além dela, apenas Zambelli (R$ 15,1 mil) e Otoni (R$ 2 mil) disseram quanto receberam da plataforma de vídeos.

Otoni disse que não operava a conta e que desativou a monetização do seu canal logo após ter sido procurado pela reportagem do Estadão. “Acho corretíssima a decisão da Câmara de regulamentar essa questão”, afirmou Otoni.

Canal administrado com dinheiro público tem até assinatura

O canal mais talhado para o negócio do YouTube é o Joice Hasselmann TV. Com 937 mil inscritos e uma soma de 200 milhões visualizações de vídeos, o canal oferece até assinatura, ao preço de R$ 7,99 mensais. Quem assina se torna membro do canal e tem direito a “selos de fidelidade ao lado do seu nome em comentários e no chat ao vivo” e a “um bate-papo semanal exclusivo, olho no olho” com a parlamentar. Joice pagou R$ 27,5 mil à Agência EG, entre agosto de 2019 e maio de 2020, para serviços que incluem o YouTube, segundo as notas fiscais reembolsadas pela Câmara.

A deputada se recusou a falar sobre o assunto e a revelar quanto ganhou com a monetização. “Todos os gastos realizados pela deputada Joice Hasselmann em seu gabinete são diretamente relacionados com sua atividade parlamentar, inexistindo qualquer desvio de finalidade nos gastos realizados”, afirmou sua assessoria.

A prática também ocorre no Senado, que não tomou nenhuma medida para restringi-la. O estreante Jorge Kajuru (Cidadania-GO) admite usar assessores pagos pela Casa para gerir um canal no YouTube que devolve lucros para o parlamentar. Os vídeos na plataforma arrecadaram um total de R$ 48.339,72 desde que Kajuru assumiu o mandato em 2019, conforme ele mesmo informou.

“Para mim, desde que eu nunca use um centavo da cota parlamentar, não vejo nada de imoral na manutenção da parceria que tenho há mais de 10 anos com o YouTube, a plataforma que me remunera de acordo com a visualizações dos meus vídeos. Fiz antes de ser eleito senador e seguirei fazendo assim que encerrar meu mandato, em 2026, pois não continuarei na política, mas continuarei ativo nas redes sociais”, escreveu o senador, no última dia 15, em resposta aos questionamentos da reportagem.

Pelo menos outros cinco senadores, incluindo Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, também ganham dinheiro com publicidade em seus canais no YouTube. Nenhum deles, contudo, usou recursos da cota parlamentar – paga pelo Senado para despesas do gabinete – na gestão dos canais. Também negam usar assessores para produzir os vídeos.

Procurado para comentar a decisão da Câmara, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não se manifestou.

Prática pode caracterizar conflito de interesses

Especialistas dizem que a prática da “monetização” fere princípios da administração pública. “Em tese, você tem um conflito de interesse muito grande. Se ficar caracterizado que há uma remuneração pessoal do parlamentar por conta de um serviço que foi contratado utilizando dinheiro público, há um desvio de finalidade”, afirmou o advogado Valdir Simão.

Ex-ministro do Planejamento e da Controladoria-Geral da União (CGU), ele disse que nenhuma dúvida pode pairar sobre a utilização de recursos públicos. “Se, de fato, os serviços pagos com verba indenizatória renderam aos deputados vantagens pessoais, é uma violação clara aos princípios da moralidade e da impessoalidade na administração pública.”

Para o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCE-DF), o advogado Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, a verba parlamentar tem por finalidade a promoção do trabalho de parlamentares. Ele ressaltou, no entanto, que, havendo retorno financeiro, isso não poderia levar à apropriação de recursos pelos próprios parlamentares. “Poderia surgir alguma questão de improbidade aí.”

Marina Atoji, gerente de Projetos da ONG Transparência Brasil, ressaltou que o Código de Ética e Decoro da Casa pode ter sido ferido. “No mínimo, a prática da monetização atenta contra o decoro parlamentar e, no limite, é improbidade administrativa”, disse.

Estadão

terça-feira, 28 de julho de 2020

COVID-19 | 47 óbitos confirmados no município; 1.853 pessoas recuperadas e 433 em recuperação

Uma mulher de 77 anos, moradora do bairro Recreio, portadora de Doença cardiovascular crônica, faleceu nesta terça-feira (28) após complicações da Covid-19. Ela estava internada desde o dia 19 de julho no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde veio a óbito. Este é o 47º óbito registrado por Covid-19 em Vitória da Conquista.

O boletim epidemiológico de hoje registrou 124 novos casos de pessoas infectadas pela doença no município, totalizando 2.333 casos confirmados, desde o início do trabalho de notificação que completou cinco meses. Além disso, mais 208 pacientes receberam alta e aumentou para 1.853 os recuperados da Covid-19. Outros 433 seguem em recuperação (20 internados e 405 em tratamento domiciliar).

3.570 casos notificados com suspeita de Síndrome Gripal/Covid-19 estão sendo investigados e aguardam classificação final, dos quais: 3.305 possuem critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 265 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR. Sendo que, destes casos em investigação, 2.592 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 944 apresentam Síndrome Gripal leve e permanecem em tratamento domiciliar e 29 estão hospitalizados. Também foram registrados os óbitos de cinco pacientes por suspeita de infecção pela Covid-19 – esses casos aguardam o resultado da investigação laboratorial.

Ocupação dos leitos – Nesta terça (28), foram disponibilizados mais 10 leitos de UTI na rede SUS do município, que agora conta com 145 leitos (75 enfermarias e 70 UTI) exclusivos para tratamento da Covid-19. Hoje, estão internados 85 pacientes de Vitória da Conquista e de mais outras 32 cidades:

  • Firmino Alves;
  • Brumado;
  • Maetinga;
  • Itapetinga;
  • Cândido Sales;
  • Mirante;
  • Cordeiros;
  • Tremedal;
  • Mortugaba;
  • Caetité;
  • Piripá;
  • Guaratinga;
  • Poções;
  • Nova Canaã;
  • Anagé;
  • Iguaí;
  • Cocos;
  • Jaguaquara;
  • Eunápolis;
  • Wenceslau Guimarães;
  • Malhada de Pedras;
  • Jequié;
  • Planalto;
  • Ipiaú;
  • Itarantim;
  • Itabela;
  • Barreiras;
  • Tanque Novo;
  • Itambé;
  • Urandi;
  • Caratinga-MG;
  • Ibicuí.

Clique para conferir o Boletim epidemiológico completo.

*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Paciente de 54 anos faleceu nesta segunda (27) por Covid-19

Uma paciente faleceu nesta segunda-feira (27), vítima da Covid-19 em Vitória da Conquista. O 45º óbito registrado é de uma mulher de 54 anos, moradora do bairro Zabelê, sem comorbidades, que foi estava internada desde o dia 10 de julho no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde veio a óbito hoje por agravamento do estado de saúde.

Em cinco meses de notificações de casos suspeitos de Síndrome Gripal/Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 2.209 casos confirmados no município. Hoje, mais 61 pacientes que testaram positivo recuperaram-se da Covid-19 e o número de recuperados subiu para 1.645. Ainda estão em fase de recuperação, 518 pacientes (30 internados e 488 em tratamento domiciliar).

Estão sendo investigados 3.944 casos notificados que aguardam classificação final, sendo que 3.802 possuem critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 142 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR. Dos pacientes em investigação, 2.723 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 1.198 apresentam Síndrome Gripal leve e permanecem em tratamento domiciliar, 22 estão hospitalizados e um paciente foi a óbito com suspeita de infecção pela Covid-19 – caso aguarda resultado da investigação laboratorial.

Ocupação dos leitos – A rede SUS do município dispõe de 135 leitos (75 enfermarias e 60 UTI’s) exclusivos para tratamento da Covid-19. Nesta segunda (27), estão internados 85 pacientes, entre eles, residentes de Vitória da Conquista de outras 32 cidades do estado:

  • Firmino Alves;
  • Brumado;
  • Maetinga;
  • Itapetinga;
  • Cândido Sales;
  • Carinhanha;
  • Mirante;
  • Cordeiros;
  • Tremedal;
  • Mortugaba;
  • Caetité;
  • Piripá;
  • Guaratinga;
  • Poções;
  • Nova Canaã;
  • Anagé;
  • Iguaí;
  • Cocos;
  • Jaguaquara;
  • Eunápolis;
  • Wenceslau Guimarães;
  • Malhada de Pedras;
  • Jequié;
  • Planalto;
  • Ipiaú;
  • Itarantim;
  • Itabela;
  • Barreiras;
  • Tanque Novo;
  • Itambé;
  • Urandi;
  • Ibicuí.

Clique para conferir o Boletim epidemiológico completo.

*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

Eleições 2020: TSE prepara campanha contra fake news para o pleito

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta segunda-feira que prepara uma campanha contra notícias falsas, com enfoque nos impactos da desinformação nas eleições deste ano. A iniciativa terá como porta-voz o biólogo Atila Iamarino.

No anúncio da campanha, o TSE afirma que o combate a desinformação é um dos compromissos das gestão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, atual presidente da corte eleitoral. Mas ressalta que o magistrado defende que a atuação da Justiça Eleitoral nesse âmbito é residual, uma vez que o Judiciário não teria a intenção de se tornar censor da liberdade de expressão das pessoas.

A campanha foi divulgada em um momento que o STF é criticado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, no contexto do inquérito que apura fake news e ameaças a ministros. Na sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo, suspendeu a conta de 16 bolsonaristas no Twitter e Facebook. Segundo Moraes, o objetivo da medida é evitar que os perfis sejam utilizados para "possíveis condutas criminosas" apuradas.

No sábado, a Advocacia-geral da União (AGU) entrou com recurso contra a decisão. No documento, o governo argumenta que "o bloqueio ou a suspensão de perfil em rede social priva o cidadão de que sua opinião possa chegar ao grande público, ecoando sua voz de modo abrangente. Nos dias atuais, na prática, é como privar o cidadão de falar".

A ação ajuizada pelo governo causou estranhamento no Supremo. Na avaliação de ministros, o presidente Bolsonaro não poderia ter entrado com pedido por meio da AGU, porque o tema não é de interesse do governo, mas do próprio Bolsonaro. A atitude também foi criticada por juristas, que veem uso político da estrutura do governo.

IG