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domingo, 13 de dezembro de 2020

Auxílio Emergencial: Mais uma prorrogação é PROTOCOLADA para 2021


Diante da dificuldade do governo em relação ao financiamento do Renda Cidadã, congressistas têm apoiado a prorrogação por mais três meses do decreto de calamidade pública. O prazo termina em 31 de dezembro.

Com a extensão, o auxílio emergencial de R$ 300 também poderia ser prorrogado, além de conceder mais tempo ao governo para a criação do Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família.

Mesmo com a resistência do governo, o plano tem se fortalecido entre os congressistas. No início da pandemia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendia um auxílio no valor R$ 200, porém, foi aprovado pelo Congresso cinco parcelas no valor de R$ 600.

A prorrogação da calamidade pública já havia sido citada em debate da comissão mista que analisa os gastos com o combate ao coronavírus, no começo deste mês.

O vice-líder do PSD no Senado, Vanderlan Cardoso (GO), que também integra a base aliada e a comissão da reforma tributária, afirmou seu apoio sobre a prorrogação. No entanto, o senador ressalta que a ideia não é prevista pelo governo.

“Eu acredito que vai se estender por pelo menos mais dois ou três meses, pelo menos no início do ano. Essa pandemia até o fim do ano não vai diminuir assim, e o decreto é o caminho”, disse o senador.

O que diz Bolsonaro

Em declaração em Foz do Iguaçu, no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar a proposta de prorrogação do auxílio emergencial para o ano de 2021. Atualmente, o benefício está sendo pago no valor de R$300 e seguirá até 31 de dezembro.

“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado. Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”, disse Bolsonaro ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu que não espera prorrogar o auxílio emergencial. O presidente disse ainda que torce para que o coronavírus esteja “de partida” do país. A declaração foi dada para um grupo de apoiadores que estava em frente ao Palácio da Alvorada.

Quando foi perguntado sobre uma possível prorrogação do auxílio emergencial, Bolsonaro não descartou totalmente a possibilidade, embora admita que torça para que isso não aconteça.

Paulo Guedes e auxílio emergencial até 2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago aos brasileiros em 2021 caso o país seja atingido por uma nova onda do coronavírus.

“Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, afirmou Guedes em teleconferência com a agência Bloomberg.

Ainda, de acordo com o ministro, o auxílio emergencial foi projetado no início com um valor menor para ser pago por um longo período, mas que a classe política mudou os números.

Guedes planejava que R$ 200 fossem pagos aos beneficiários, mas o Congresso demandou R$ 500 e presidente Jair Bolsonaro aumentou para R$ 600, com objetivo de ficar com a paternidade do valor.

 noticiasconcursos

sábado, 12 de dezembro de 2020

Brasil se mantém como 3º país com maior população carcerária do mundo


Dados do Infopen computam quem em 2020 existem 773 mil pessoas presas no Brasil, o que faz do país o terceiro com a maior população carcerária do mundo.

A reportagem é publicada por Conectas Direitos Humanos, 18-02-2020.

O Brasil continua ocupando o 3º lugar no ranking de países com maior número de pessoas presas no mundo. De acordo com dados do Infopen, sistema de informações estatísticas do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), publicado nesta sexta-feira (14), o país computa 773.151 presos. 

O levantamento do órgão do Ministério da Justiça é referente à junho de 2019 e representa um aumento percentual de 8,6% em relação ao mesmo período de 2018.

Estados Unidos e China, respectivamente com 2,1 milhões e 1,7 milhão, se configuram como os países que mais prendem, segundo o World Prison Brief, levantamento mundial sobre dados prisionais realizado pela ICPR (Institute for Crime & Justice Research) e pela Birkbeck University of London.

“Estes dados são reflexo de uma política criminal populista e ineficaz. O Brasil encarcera muito e de maneira desordenada, não oferece condições dignas nas prisões, sendo precários os acessos à saúde ao trabalho (18%) e à educação (14%). Os dados revelam uma crise crônica e que exige medidas urgentes para sua superação, por meio da revisão da legislação, ampliando, por exemplo, as alternativas penais para crimes sem violência, revisão da Lei de Drogas, e redução das prisões provisórias”, pontua Gabriel Sampaio, coordenador do programa Enfrentamento à Violência Institucional da Conectas.

“Vale lembrar que o sistema prisional brasileiro é palco de graves violações de direitos, atinge mais fortemente jovens negros e é incapaz de promover a reintegração social da pessoa presa, como prevê nossa legislação ”, conclui.

Presos provisórios

O mesmo estudo mostra que o Brasil possui um dos maiores números de pessoas presas sem condenação: são 268.438 presos provisórios, que significa 34,7% da população carcerária nacional. A Índia é o único país que supera essa marca, com mais de 323 mil pessoas encarceradas sem julgamento, isto é 69,4% de seus 466 mil presos, segundo os dados públicos disponibilizados pelo World Prison Brief.

O número de pessoas presas provisoriamente em âmbito nacional supera o total da população carcerária do estado de São Paulo, que é a unidade federativa com mais presos em todo o país. O estado paulista possui 236.534 presos, 12% a menos.

Superlotação

O Infopen de junho de 2019, publicado nesta sexta, também aponta que o número de pessoas presas excede em 38,4% ao total de vagas disponíveis no sistema penitenciário. São 461,026 vagas para 758.676 detentos – outras 14.475 estão detidas em delegacias de polícia.

Suprema Corte rejeita tentativa republicana para anular as eleições que Biden venceu


A Suprema Corte dos EUA rejeitou nesta sexta-feira uma ação movida pelo procurador-geral do Texas para anular os resultados eleitorais de quatro estados-chave na derrota do ainda presidente Donald Trump―Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin― e deixou praticamente morta a cruzada legal em andamento para reverter as eleições, acenando com o espectro da fraude. A resolução se soma à da terça-feira passada, que também rejeitou uma tentativa republicana da Pensilvânia na mesma direção, e deixa claro que a mais alta autoridade judicial do país, com maioria conservadora, não participará da campanha incomum do presidente.

Sim, participaram disso vários altos funcionários e membros do Partido Republicano, companheiros de viagem em mais de cinquenta iniciativas judiciais, todas e cada uma delas malsucedidas. Este último processo no Texas foi um dos mais desconcertantes, apresentado pelo procurador-geral Ken Paxton diretamente à Suprema Corte para anular o escrutínio de quatro outros territórios. “O Texas não demonstrou interesse judicial em sua jurisdição na forma como outro estado conduziu suas eleições. O resto das moções pendentes é rejeitado como discutíveis “, disse o tribunal superior em sua decisão.

Além do apoio do próprio presidente, a tentativa do Texas teve o suporte de uma centena de republicanos no Congresso e de mais de uma dúzia de advogados de estados da mesma cor política. Paxton alegou perante o tribunal superior que Joe Biden havia vencido graças a “votos ilegais” naqueles territórios, uma fraude causada pelo relaxamento das regras de votação antecipada e por correio (que um grande número de Estados promoveram pela pandemia). Assim, solicitou que sejam as câmaras legislativas desses Estados a conceder o voto final.

Trump lançou alegações infundadas de fraude ao longo da campanha, alegando que a enxurrada de votos pelo correio era um terreno fértil para irregularidades. Assim que a derrota foi percebida, já na noite das eleições, ele disse que o levaria à justiça. Com os resultados finais, Biden é o claro vencedor das eleições, com seis milhões de votos à frente de Trump, e depois de ter recuperado para os democratas aqueles territórios que o republicano reivindicou para si em vários processos: Wisconsin, Pensilvânia, Michigan , Arizona e Geórgia.

No entanto, nenhum juiz, independentemente de sua cor política, nem seu próprio Departamento de Justiça encontraram vestígios de fraude nas urnas com entidades que alterariam esse resultado. Ainda há algumas questões legais pendentes, mas a Suprema Corte deixou a batalha de Trump mortalmente ferida. Nesta segunda-feira, o Colégio Eleitoral dará os votos finais ao democrata. Os norte-americanos elegem seu presidente de forma indireta: seus votos populares servem para eleger delegados que são os que, na próxima segunda-feira, 14 de dezembro, confirmarão a vitória de Biden. Ele obteve 306 dos 538 votos eleitorais em jogo (são necessários 270 para vencer), em comparação com 232 para Trump. Em 6 de janeiro, o Congresso deve contar esses votos e, no dia 20, Biden toma posse.

Mas Trump não planeja admitir a derrota. Seus seguidores mais leais também não. Neste sábado, eles convocaram novamente uma manifestação em Washington para protestar contra esta suposta fraude e pedir ao seu líder que não ceda.

El-país

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Bolsonaro veta ajuda de R$ 4 bi para empresas de ônibus e metrô na pandemia

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente uma proposta que previa o repasse de R$ 4 bilhões da União aos municípios com mais de 200 mil habitantes e também aos estados e ao Distrito Federal, para garantir o serviço de transporte público coletivo de passageiros em razão da pandemia de covid-19.

O veto ao PL 3.364/2020 foi publicado hoje no Diário Oficial da União. O texto, do deputado Fabio Schiochet (PSL-SC), havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em agosto e pelo Senado em novembro. O senador Eduardo Gomes (MDB-TO) foi o relator da proposta no Senado.

Os argumentos técnicos para o veto vieram do Ministério da Economia. Segundo a pasta, a proposição fixa um teto para a realização de uma despesa, mas não apresenta a estimativa do impacto orçamentário e financeiro.

Além disso, de acordo com o ministério, a aplicação da medida proposta poderia ultrapassar o período de calamidade pública estabelecido pelo Congresso Nacional, que vai até 31 de dezembro deste ano, e acarretar redução de receita após 2020.

O veto ainda poderá ser derrubado pelo Congresso Nacional.

Da Agência Câmara de Notícias

Fonte: Agência Senado

Sem auxílio emergencial, projeção para a Bahia é de 'caos social', diz especialista


 Na Bahia, em 56,6% das residências, pelo menos uma pessoa recebe o auxílio emergencial criado pelo governo federal para amparar trabalhadores informais e a população de baixa renda durante a pandemia. A estimativa equivale a 2,7 milhões de residências em todo o estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados representam a realidade do mês de outubro, e coloca a Bahia em nono lugar quanto ao percentual de atendidos e o terceiro em números absolutos de domicílios atendidos.

Com valor atual de R$ 300, a última parcela prevista de pagamento do auxílio é no mês de dezembro. A sinalização do governo federal e da equipe econômica é de que o benefício deverá ser finalizado, sem, até o momento, proposta concreta de prorrogação, mesmo com o atual cenário de avanço da Covid-19 nos estados. A decisão do governo, no entanto, abre uma lacuna no que se refere ao futuro econômico e social no país.

Na Bahia, por exemplo, de acordo com Urandi Paiva, coordenador de Estatística da Superintendência de estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), sem o auxílio, a previsão é de aprofundamento dos indicadores negativos, passível a um estado de “caos social”, alimentado, principalmente, pela permanência da circulação do próprio coronavírus, atravessado pela miserabilidade. 

“Os grandes impactos são nos campos social e econômico na Bahia. Do ponto de vista social, o aumento de níveis de pobreza. Esse é o primeiro ponto. É um contingente muito grande de pessoas que, de uma hora para outra, podem passar a ter renda zero e podem ser jogadas na pobreza”, diz. Aponta ainda o risco de que s estabeleçam cenários piores ao já visto na pré-pandemia. “Pode voltar e em situação até pior”. 

À análise, Urandi ainda acrescenta uma projeção de impacto do fim da vigência da Medida Provisória 936, também editada pelo governo federal, a qual institui a suspensão de contrato e a redução de jornada. Nesta modalidade, para garantir a manutenção de empregos, o governo assumiu o pagamento de 70% do salário, enquanto o empregador arca com 30%. 

“Nós temos no Brasil 13 milhões de pessoas nessa situação, segurada no emprego por esse programa. Esse programa também acaba em dezembro e os empregos estão sendo colocados em risco, caso nada seja feito. O cenário é até pior porque tivemos muitos postos de trabalho destruídos durante a pandemia e, adicionalmente, uma política pública que segurou uma parcela dessas vagas temporariamente. Quer dizer que essas pessoas estão cobertas até dezembro e após podem estar também jogadas no desemprego e se juntar a uma massa que já é muito grande”, avalia.  

De acordo com o IBGE, o Brasil possui 14,1 milhões de pessoas desempregadas. Dados do instituto revelam ainda que, atualmente, a Bahia é o estado campeão de desemprego e informalidade no Brasil, com agravamento recente da situação no mês de setembro.  

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid19 mostram que  a taxa de desocupação, que representa o percentual de pessoas que procuram emprego em relação às que estão trabalhando, avançou atingiu 19,6%. Em agosto, o índice era de 18,1%. O número é o mais alto do país. Em setembro, o total de pessoas em busca de emprego no estado saltou de 1,078 milhões para 1, 213 milhões. 

Outro dado recente do mesmo instituto de pesquisa revela que a Bahia também lidera o ranking de pessoas abaixo da linha da pobreza, se considerado em números absolutos. Em 2019, 4 em cada 10 moradores da Bahia (40,4% da população) estavam abaixo da linha da pobreza monetária e pouco mais de 1 em cada 10 (12,5%) estava abaixo da linha de extrema pobreza. Os dados são do estudo Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE no início de novembro. A síntese considera informações da série histórica de 2012 a 2019 (reveja). 

“Com tudo isso, vou usar palavras que são fortes, mas são reais. Não só a Bahia, mas também o Nordeste, pode entrar em situação de colapso social, caso não se tenha um programa similar ao auxílio emergencial. Muita gente jogada na pobreza e na extrema pobreza. Uma situação extremamente preocupante para um estado que já tem muita gente nessa linha de pobreza”, enfatiza Urandi. 

O especialista acrescenta que ampliar a pobreza e a extrema pobreza impacta negativamente em todas as questões sociais que têm a pobreza e a desassistência como ponto de origem. Elege como exemplo a segurança pública, em sua fase violência e criminalidade.  “Pode-se ter um impacto e aumento da violência e da criminalidade. Pode ter impacto em indicadores educacionais e de saúde. Todo esse campo social pode estar comprometido se nada for feito. Vamos entrar em 2021 com dois problemas ainda crônicos. A pobreza e a Covid-19. Tem que fazer política pública para tentar conter o vírus e política pública para acolher as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”. 

O valor médio recebido via auxílio emergencial na Bahia em outubro era R$ 608, sendo o quarto mais baixo entre os estados. O IBGE aponta, no entanto, que desde julho, tanto a quantidade de domicílios em que alguém recebia o auxílio quanto o valor recebido vêm mostrando tendência de queda, acentuada entre setembro e outubro.

“Nesse intervalo de tempo, o número de residências que recebiam o auxílio caiu 3,9%, de 2,8 milhões (58,8%) para 2,7 milhões (56,5%) - foram menos 111 mil domicílios atendidos. O valor médio era de R$ 926 em setembro e caiu a R$ 608 em outubro (-34,3%)”, diz o IBGE. 

GOVERNO FEDERAL

Nas últimas semanas, sempre que possível, tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm reforçado o fim inegociável do auxílio emergencial no mês de dezembro. Vale destacar que, desde o início da pandemia, o Planalto sempre demonstrou resistência a uma política efetiva, tomando por justificativa a situação fiscal do país. 

No início de dezembro, Bolsonaro chegou a afirmar que perpetuar benefícios é “o caminho certo para o insucesso” (reveja). Já o ministro Paulo Guedes, nesta quarta-feira, ao falar a investidores estrangeiros, ratificou que o Brasil “manda um sinal forte de reduzir subsídios”. 

"Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Dois dias atrás, demos outro sinal, de que vamos acabar com o auxílio emergencial no fim deste ano. Estamos dando sinais que estamos removendo gastos extraordinários com a pandemia e, ao mesmo tempo, reduzindo subsídios", afirmou. 

O fim das parcelas do auxílio emergencial coincide com um momento em que o Brasil enfrenta um repique no número de ocorrências da doença em diversos estados e uma série de discussões se estabelecem em torno da aprovação de vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Governadores pedem celeridade (reveja). 

Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou, desde março, mais de 6,67 milhões de casos da Covid-19, 51.088 nas últimas 24h. O total de mortes em decorrência da doença é de 178.159, tendo sido 842 contabilizadas no último período diário.

 BN

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Conheça Gilson Machado, sanfoneiro, escolhido para a pasta Turismo


Fiel amigo do presidente Jair Bolsonaro, o novo ministro do Turismo, Gilson Machado, é conhecido por acompanhar o presidente em viagens pelo Brasil e por ser figura constante nas "lives" presidenciais, em que costuma tocar sanfona. Ele substituirá Marcelo Álvaro Antonio para um período "tampão". Uma nova mudança deve ocorrer a partir de fevereiro, quando uma reforma ministerial está prevista. 

Atual presidente da Embratur, Machado é aliado de Bolsonaro desde a campanha presidencial e participou da equipe de transição. Antes de ser nomeado presidente da agência de fomento ao turismo, atuava como secretário nacional de Ecoturismo e Cidadania Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, onde também exerceu o cargo de secretário de Florestas.

No fim de junho, Machado, que é de Recife, ganhou destaque depois de tocar "Ave Maria" na sanfona durante uma transmissão ao vivo do presidente. A música foi uma homenagem às vítimas da covid-19. Naquele dia, 25 de junho, o País registrava mais 55 mil mortes pelo novo coronavírus. Ele chegou a dar aulas do instrumento ao presidente.

O novo ministro do Turismo também participou da criação do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente e seus filhos tentam criar. Na noite de terça-feira, 8, ele esteve no lançamento do Instituto Conservador-Liberal do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Machado estava em um evento do setor quando foi convocado para falar com o presidente na tarde desta quarta-feira. Ele chegou ao Palácio do Planalto pouco antes das 15h. Ele deixou o gabinete presidencial cerca de 45 minutos depois, sem dar declarações. 

Terra

Bolsonaro decide demitir ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (9). Os dois se reuniram na tarde de hoje no Palácio do Planalto, ocasião em que foi anunciada a demissão.

O estopim foi uma mensagem de Álvaro Antônio no grupo de WhatsApp com os ministros, dirigida ao ministro Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo, em que elenca suas ações em favor da candidatura de Bolsonaro e à frente da pasta.

Na mensagem, à qual a CNN teve acesso, Álvaro Antônio chama Ramos de “traíra” e diz que general esconde de Bolsonaro o “ALTÍSSIMO PREÇO (sic)” que o governo tem pago por “aprovações insignificantes” no Congresso.

"Não me admira o Sr Ministro Ramos ir ao PR pedir minha cabeça, a entrega do Ministério do Turismo ao Centrão para obter êxito na eleição da Câmara dos Deputados", diz um trecho da mensagem. "Ministro Ramos, o Sr é exemplo de tudo que não quero me tornar na vida, quero chegar ao fim da minha jornada EXATAMENTE como meus pais me ensinaram, LEAL aos meus companheiros e não um traíra como o senhor", conclui.

A demissão ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. O nome mais cotado para substituir Álvaro Antônio é Gilson Machado, presidente da Embratur.

Leia íntegra da mensagem

Caros colegas, de antemão peço desculpas por utilizar este espaço com objetivo que não seja a construção de um Brasil melhor. 

Ministro Ramos, sinceramente não sei onde o Sr estava nos anos 2016, 2017, 2018... 

Mas eu, junto ao Ministro Onix e outros membros do governo, já estava na Câmara do Deputados articulando em favor da então candidatura do Presidente JB (em um momento que quase ninguém acreditava na eleição dele). Na ocasião da campanha, percorri TODAS as regiões do estado de MG de carro para organizar as ações da campanha, dormindo na maioria das vezes 4 / 5 horas por noite, levando as pessoas a minoria a acreditar que precisávamos dele para mudar o Brasil (a maioria naquele momento já acreditava). 

Quem estava na campanha eram os conservadores que hoje o senhor ataca sem parar, de forma covarde. 

Quando indicado ao Presidente pelo ministro Onix, procurei incansavelmente honrar nosso Capitão à frente do Ministério do Turismo. O trabalho me parece que surtiu efeito... Em 2019 vivemos o melhor momento da história do ministério: 

- Enquanto a própria economia (PIB)  cresceu 1,1% a economia do Turismo cresceu 2,6 (mais que o dobro); 

- Geramos 163% a mais de empregos que o mesmo período do ano anterior; 

- Com a ajuda do Itamaraty e da Assessoria Internacional do Presidente, isentamos de vistos quatro países estratégicos EUA, Japão, Canadá e Austrália, isso nos permitiu bater alguns recordes, pela primeira vez na história Cataratas do Iguaçu ultrapassou a barreira de 2 milhões de visitantes em 2019; 

- A transformação da EMBRATUR em uma agência de promoção internacional (um pleito de mais de 10 anos) vai sem dúvida em médio prazo trazer grandes resultados; 

- Fui a Madri em bate e volta, fiz três reuniões, resultado: Conseguimos atrair o Wakalua, o maior hub de inovação e tecnologia em soluções para o turismo do mundo, o escritório será aberto no próximo semestre (vai nos trazer GRANDES avanços); 

Conseguimos atrair a Air Europa para operar no Brasil (Já homologada pela ANAC); Conseguimos atrair o Escritório da Organização Mundial do Turismo (OMT), será instalado no RJ, ação que vai colocar o Brasil na vitrine dos investimentos do turismo no mundo. 

- Na pandemia as ações do Ministério do Turismo (junto ao ME) foram alvo de gratidão e reconhecimento desde os maiores empresários do Trade turístico até os mais simples Guias de Turismo. 

Enfim, dito isso, não me admira o Sr Ministro Ramos ir ao PR pedir minha cabeça, a entrega do Ministério do Turismo ao Centrão para obter êxito na eleição da Câmara dos Deputados. 

Ministro Ramos, o Sr entra na sala do PR comemorando algumas aprovações insignificantes no Congresso, mas não diz o ALTÍSSIMO PREÇO que tem custado, conheço de parlamento, o nosso governo paga um preço de aprovações de matérias  NUNCA VISTO ANTES NA HISTÓRIA, e ainda assim (na minha avaliação), não temos uma base sólida no Congresso Nacional, (tanto que o Sr pede minha cabeça pra tentar resolver as eleições do parlamento, ironia, pede minha cabeça pra suprir sua própria deficiência)... 

Nem por isso Ministro Ramos, fui ao PR pra dizer que o Sr não capacidade pra atuar em tal função, AO CONTRÁRIO, várias vezes ofereci ajuda pra que o Sr tivesse êxito em suas atribuições (ex: Contratação do Carlos Henrique, abrindo espaços no MTur). 

SOMOS UM TIME PELO BRASIL, o Sr deveria ter aprendido na sua própria formação militar que não se joga um companheiro de guerra aos inimigos, não se pode atirar na cabeça de um aliado... 

Ministro Ramos, o Sr é exemplo de tudo que não quero me tornar na vida, quero chegar ao fim da minha jornada EXATAMENTE como meus pais me ensinaram, LEAL aos meus companheiros e não um traíra como o senhor. 

Tenha um Bom dia!

 

 CNN