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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Leonardo Gonçalves diz que frenesi de fãs por artistas gospel “não é idolatria”

A idolatria é um tema espinhoso por sua complexidade e pela amplitude de práticas e sentimentos que podem ser motivados por esse pecado, de forma direta ou indireta, consciente ou inconsciente. A partir disso, o cantor e compositor Leonardo Gonçalves sublinhou que é preciso sempre manter o conceito bíblico em mente para evitar incorrer nesse erro.
O assunto foi abordado em uma entrevista recente concedida pelo cantor, durante a Expoevangélica 2018, realizada em Fortaleza (CE). “Acho engraçado esse conceito de idolatria. Vamos pegar o conceito bíblico de idolatria: é você colocar alguém no lugar de Deus. Aí muitas vezes com cantores evangélicos, o povo vê as pessoas gritando, assobiando para um cantor evangélico, isso é [considerado] idolatria. Então se colocassem Jesus ali naquele estaria certo, é isso? A mulherada gritando e assobiando para Jesus, pode ou não pode? Não faz sentido! Ou seja, não é idolatria”, opinou.

“Eu não estou dizendo que é certo, mas idolatria não é. Porque nem se fosse Jesus, um monte de mulher gritando, de gente se empurrando… não, entendeu? Então vamos entender: isso foi uma manifestação do ser humano”, acrescentou, em entrevista ao portal Guia-me.
O frenesi por artistas e a empolgação com um trabalho nessa área podem gerar reações e comportamentos inadequados, mas não necessariamente isso configura idolatria, de acordo com Leonardo Gonçalves, que admitiu nutrir admiração por outros artistas e que também gostaria de registrar um encontro com eles em uma foto ou autógrafo.
“Eu gosto de desconstruir as coisas, porque isso me ajuda a entender a humanidade das coisas. […] Um cantor que eu goste, que eu já ouvi por centenas de horas as músicas dele, que já me ajudaram em momentos difíceis, quando eu encontrar com esse cantor, vou ter um sentimento, porque ele não me conhece, mas ele já passou centenas de horas comigo, sendo a trilha sonora da minha vida. Então se eu tiver a oportunidade de falar com um cantor que eu goste, eu vou querer”, explicou Leonardo Gonçalves.

Cachês

Outro assunto que costuma levantar grandes polêmicas no meio evangélico e é sempre tratado como um tema indigesto pelos artistas é a cobrança de cachês para apresentações. Na entrevista, Leonardo Gonçalves comentou que o trabalho de produção musical demanda custos altíssimos, e sem os valores cobrados, o trabalho seria inviável.
“Eu propus uma coisa na minha vida: sempre que me fizerem uma pergunta de verdade, vou dar uma resposta de verdade. Sobre este assunto existem sempre dois lados, ou mais do que dois lados da mesma história”, disse, observando que muitas igrejas promovem suas programações em cima da presença dos “famosos”.
“Por exemplo, a pessoa que faz a minha agenda, o Tiago Grulha, que também é cantor… às vezes liga um ou outro para ele e questiona: ‘Ah! Como é que vai cobrar, vai pedir oferta? […] Mas não é para louvar?’ Aí tem duas abordagens que ele usa: ‘Ah! É para louvar? Então tem outros cantores aqui que cobram a metade. Chama ele’. Aí a igreja não quer. Por que será? Será por que as músicas de um cantor são mais conhecidas?”, questionou.
“Que diferença faz se a obra é do Espírito Santo? Se sou eu, o Fernandinho ou um cantor menos conhecido? Qual o interesse real por detrás?”, adicionou Leonardo Gonçalves. informações gospel+


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