Com a chegada de outubro, é comum ver os lacinhos rosas se
multiplicarem pelo país. Seja no formato de broches, estampado em blusas
ou impresso em folhetos, o pequeno acessório é símbolo de uma grande
causa: a luta contra o câncer de mama. Batizado de Outubro Rosa, o
décimo mês do ano é internacionalmente reconhecido como o mês de
prevenção e diagnóstico precoce deste tipo de câncer, que é o segundo
maior responsável pela morte de mulheres.
Embora tenha ganhado mais visibilidade na última década, o Outubro
Rosa foi instituído ainda em 1990, nos Estados Unidos. Em decorrência de
ações isoladas pela prevenção do câncer de mama, que aconteciam sempre
em outubro, o mês foi oficialmente escolhido para a campanha após a
aprovação do congresso norte-americano.
O primeiro marco na visibilidade do Outubro Rosa aconteceu
através de uma iniciativa da Fundação Susan G. Komen for the Cure, maior
ONG do mundo voltada para pessoas com câncer de mama. A fundação
organizou a primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, e os
participantes ganharam o lacinho rosa para se enfeitar. A partir daí, o
acessório foi distribuído em locais públicos, eventos e até desfiles de
moda. O lacinho rosa se tornava símbolo universal da luta contra o
câncer de mama.

Quase três décadas depois da primeira Corrida pela Cura, as
iniciativas pela visibilidade e esclarecimento sobre a doença já são das
mais diversificadas. Neste terça-feira (3), por exemplo, o Cristo
Redentor vai ganhar iluminação rosa. A Fundação Laço Rosa, ONG
referência na doação de cabelos para mulheres com câncer, é a
responsável pela ação, que vai marcar a abertura do calendário do
Outubro Rosa de 2017. Entretanto, o pioneirismo na adesão ao movimento
começou ainda 2002, em São Paulo, quando o Obelisco do Ibirapuera foi
iluminado. A partir de então, diversas cidades se engajaram na causa.
- Pelo menos 58 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer de mama em 2017, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca);
- Ao menos 27.760 dos diagnósticos estarão no Sudeste;
- Este tipo de câncer é a 2ª maior causa de morte de mulheres no mundo;
- No Brasil, 14 mulheres a cada 100 mil morrem em decorrência desta doença;
- A faixa etária de maior incidência está em mulheres de 50 a 60 anos, mas não estão descartados os casos em pessoas mais novas;
- Se detectado em estágio inicial, as chances de cura são maiores do que 90%;
- Em 2016, uma pesquisa do Inca mostrou que 66% dos casos da doença foram descobertos pela própria paciente, através do autoexame das mamas;
- Embora seja raro, 1% dos diagnósticos de câncer de mama estão em homens. Informações pleno.news
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