O crescimento da bancada evangélica nas eleições 2018 foi superior a
10%, registrando um aumento de 75 parlamentares eleitos em 2014 para 84
no último pleito. As duas principais denominações representadas entre os
eleitos são a Assembleia de Deus e a Igreja Universal do Reino de Deus.
O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP)
realizou um estudo sobre os parlamentares eleitos e destacou o
crescimento na Câmara dos Deputados e também no Senado, onde o grupo
dobrou de tamanho, apesar da derrota de Magno Malta (PR-ES).
“O DIAP classifica como integrante da bancada evangélica, além dos
que ocupam cargos nas estruturas das instituições religiosas — como
bispos, pastores, missionários e sacerdotes — e dos cantores de música
gospel, aquele parlamentar que professa a fé segundo a doutrina
evangélica ou que se alinha ao grupo em votações de temas específicos”,
explica o relatório do levantamento.
O ritmo de crescimento diminuiu, segundo o DIAP, em comparação com as
eleições anteriores a 2010. Porém, o número de parlamentares
evangélicos alcançou seu maior patamar na história, com destaque para
campeões nacionais de votos, como os deputados Eduardo Bolsonaro e Joice
Hasselman, ambos ligados à Igreja Batista e filiados ao PSL-SP, que
juntos somaram quase três milhões de votos.
“Apesar de o aumento no quantitativo ter sido de apenas 9 nomes,
entre os 40 reeleitos e 44 novos parlamentares, há campeões de votos em
seus estados”, destaca o DIAP.
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