O governo de Cuba anunciou, nesta quarta-feira (14), o fim de sua participação do programa Mais Médicos no Brasil.
Em nota divulgada pelo Ministério da Saúde do país caribenho, a 
decisão é atribuída a questionamentos feitos pelo presidente eleito, 
Jair Bolsonaro (PSL), à qualificação dos médicos cubanos e à exigência de revalidação de diplomas no Brasil.
Pelas regras do Mais Médicos, profissionais sem diploma revalidado só
 podem atuar nas unidades básicas de saúde vinculadas ao programa "nos 
primeiros três anos", como "intercambistas".
A
 renovação por igual período só pode ser feita caso esses profissionais 
tenham o diploma revalidado e o aval de gestores nos municípios. No ano 
passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a ausência de revalidação do diploma era constitucional.
Um dos programas mais conhecidos na saúde, o Mais Médicos foi criado em 2013, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para ampliar o número desses profissionais no interior do país.
Cerca de 18 mil médicos atuam no programa —destes, 45% são 
brasileiros e 47% são cubanos, vindos ao Brasil por meio de cooperação 
com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). Os demais são 
intercambistas estrangeiros.
Na nota, o governo cubano afirma que, desde sua implantação, 20 mil 
profissionais atenderam a mais de 113 milhões de brasileiros, 
residentes, especialmente, em regiões carentes. O Ministério de Saúde de
 Cuba lista a atuação de seus médicos em países da América Latina e 
África.
O governo cubano
 chama de inaceitáveis as ameaças de alterações no termo de cooperação 
firmado com a Opas e diz que o povo brasileiro saberá a quem 
responsabilizar pelo fim do convênio. Informações www1.folha.uol.com.br
 






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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