Translate

Compartilhe

https://www.facebook.com/deltan.dallagnol/videos/1384339188276453/

search este blog

sábado, 1 de dezembro de 2018

Bolsonaro quer priorizar energia nuclear e manter isenção a igrejas

Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (30) que a usina nuclear de Angra 3 é uma das prioridades de seu governo. "Não podemos deixar de implementar essa forma de energia no Brasil." De acordo com o presidente eleito, a escolha do almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior como ministro de Minas e Energia, que é físico nuclear e entende com profundidade o tema, mostra a prioridade em relação à Angra 3.

Ele falou em coletiva durante visita à Canção Nova, instituição da Igreja Católica com sede em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo.

O presidente afirmou, ainda, que as igrejas que trabalham de maneira filantrópica vão continuar a ter isenção de impostos, "porque o trabalho prestado é de extrema relevância, e não é justa qualquer taxação nesse sentido."

Equipe
Questionado sobre a forma de escolha de seus ministros, o presidente eleito disse que "está incomodando os setores que não querem que o Brasil cresça, porque são pessoas [indicados] técnicas, responsáveis e honestas."

Bolsonaro disse que Olavo de Carvalho, assim como qualquer pessoa, tem influência em seu governo, mas que por coincidência duas pessoas caras a ele foram escolhidas como ministros, inclusive o da Educação, Ricardo Vélez-Rodríguez. "Não podemos deixar relegada à agenda de esquerda e marxista a nossa educação, tanto estou certo que o PT dobrou o gasto com educação, e a qualidade caiu."

Ainda sobre a equipe, afirmou que "não fez campanha prometendo absolutamente nada a ninguém" e que pretende aproveitar só as "boas pessoas".

Magno Malta
Em relação a Magno Malta, um de seus fiéis apoiadores, Bolsonaro afirmou que não tem como dar ministério para todo mundo, porque não seria producente, mas que Malta não ficará abandonado.

"Não temos função ainda para ele, estamos aguardando ele falar onde poderia servir melhor. Existe campo para ele, mas infelizmente os cargos de ministério estão se esgotando."

De acordo com Bolsonaro, no total, seu governo deve ter metade da quantidade de ministérios que o Brasil tem hoje.

Previdência 
Bolsonaro disse também que considera "injusta" a reforma da Previdência encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Michel Temer. "Não podemos querer salvar o Brasil, mas matar o idoso", afirmou o presidente eleito, em coletiva durante visita à sede da Canção Nova.

Ele afirmou que, na próxima semana, estará em Brasília para conversar com os partidos políticos. Sem dar detalhes de quais serão abordados, ele afirmou que deve falar "com dois ou três a cada dia".
De acordo com ele, na relação com o Congresso, seu governo já atendeu algumas grandes bancadas, como a ruralista. E, assim sendo, sua equipe deve tentar alcançar o sucesso para o país por esse caminho"Todos os parlamentares sabem da situação difícil em que o Brasil se encontra. Estamos mergulhados na maior crise ética e econômica e devemos sair juntos. O presidente sozinho não pode fazer nada", afirmou.

O risco de sua agenda não dar certo, segundo Bolsonaro, é o da volta do "abismo vermelho, triste e cruel" do socialismo e do comunismo.

Venezuelanos no país
O presidente eleito reiterou que o Brasil deve acolher os venezuelanos que fugiram para o país, mas dando suporte ao Estado de Roraima, que não pode ficar largado à própria sorte, e pressionando o governo de Nicolas Maduro a resolver a situação.

"No que depender de mim, vamos acolher os venezuelanos, porque ninguém sai de um país simplesmente porque quer, mas pela fome e pela ditadura. Mas também vamos pressionar o governo para que haja de maneira diferente."

Relações exteriores
Em relação ao BRICS, grupo formado, além do Brasil, pelos emergentes Rússia, Índia, China e África do Sul, Bolsonaro afirmou que está discutindo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a gestão brasileira na presidência do grupo, o que ocorrerá em 2019.

Sobre os Estados Unidos, ele afirmou que o Brasil terá, pela primeira vez, um presidente amigo dos americanos, que deve aprofundar a relação comercial, e que deixará de lado o viés ideológico. "No primeiro bimestre do ano que vem, devemos aparecer nos Estados Unidos, com equipe formada, para aprofundarmos as relações bilaterais."

Reservas indígenas 
Bolsonaro fez referência ao Acordo de Paris. Segundo ele, independente de qualquer compromisso anteriormente firmado, o Brasil vai procurar fazer o melhor em relação ao meio ambiente, porque é um país responsável, mas criticou as demarcações de reservas indígenas. "Sempre notei uma pressão externa no tocante a cada vez mais demarcar terras e reservas, entre outros acordos que foram nocivos ao país", disse. "Justifica a reserva dos ianomâmis ter duas vezes o tamanho do Estado do Rio de Janeiro e só 9 mil pessoas? Não justifica."

O presidente eleito disse que existe uma onda conservadora no mundo, da qual sua eleição faz parte, assim como a dos presidentes da Argentina, Paraguai e do Chile. "O povo quer família, não quer todo esse progressismo que pregam por aí." Informações www.valor.com.br

0 comentários:

Postar um comentário