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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Bolsonaro: Trabalhador terá de escolher entre mais direitos ou emprego

BRASÍLIA  -  O presidente eleito, Jair Bolsonaro, reiterou que considera difícil empregar no Brasil e que será preciso novas mudanças trabalhistas. Segundo Bolsonaro, o setor produtivo tem reclamado que as atuais leis tornam o Brasil "um país de direitos, mas que não tem emprego". "Isso tem que ser equacionado um dia", disse. "Eles (empregadores) têm dito, não sou eu, 'um pouquinho menos de direito e emprego' ou 'todos os direitos e menos emprego'. É a palavra de quem emprega no Brasil", completou.

Questionado se o fim do ministério do Trabalho não seria um contrassenso para um governo que diz que quer a geração de empregos como prioridade, o presidente eleito disse que a pasta, no formato atual, traz "recordações que não fazem bem a sociedade". "Ali funcionava como sindicato do trabalho e não como um ministério", afirmou.

Bolsonaro afirmou que o trabalhador não vai perder seus direitos com o fim do ministério, que estão previstos na Constituição. "Nenhum trabalhador vai ser prejudicado tendo em vista a não existência mais do ministério do Trabalho", disse.

Ele não quis entrar em detalhes sobre o que pode mudar numa nova reforma trabalhista. "Estamos estudando, agora não basta ter só direitos e não ter empregos, esse é o grande problema que existe", afirmou.

Segundo ele, será preciso que os empresários entrem "na guerra da informação" para não deixar tudo a cargo do governo. "Alguns falam até que poderíamos aproximar da legislação trabalhista que existem em outros países, falam de Estados Unidos, mas acho que seria profundar demais", disse.

Bolsonaro lembrou ainda que votou a favor da reforma trabalhista da gestão Michel Temer e disse que ela já tem algum reflexo positivo. "Alguns números de ações trabalhistas já diminuíram pela metade, mas hoje em dia continua sendo muito difícil ser patrão no Brasil, não há dúvida", completou. Informações valor.com.br

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