Após denúncias sobre uma suposta candidata laranja do PSL, partido do
presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça Sérgio Moro afirmou que
há investigações em andamento para apurar "eventuais
responsabilidades", que serão "definidas" após as apurações.
"O senhor presidente proferiu determinação e ela está sendo cumprida. Os fatos vão ser apurados e eventuais responsabilidades após investigações vão ser definidas", disse Moro, sem especificar que casos exatamente serão foco das apurações.
"O senhor presidente proferiu determinação e ela está sendo cumprida. Os fatos vão ser apurados e eventuais responsabilidades após investigações vão ser definidas", disse Moro, sem especificar que casos exatamente serão foco das apurações.
No fim de semana, o jornal Folha de S. Paulo informou que o
PSL fez, três dias antes da eleição, repasses de R$ 400 mil do fundo
partidário a uma candidata a deputada federal em Pernambuco que teve
apenas 274 votos. Dias antes, outra reportagem apontou que o ministro do
Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), enviou verbas de campanha para quatro candidatas em Minas Gerais, que também podem ser laranjas.
As
suspeitas geraram uma crise que envolve diretamente o ministro da
Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, cuja demissão foi
dada como quase certa na quarta-feira (13/2). O presidente Bolsonaro mandou a Polícia Federal fazer investigações sobre as suspeitas, mas não especificou quantos inquéritos foram abertos. Nesta quinta-feira (14/2), Bebbiano disse que não se demitirá.
Pacote anticrime
Sérgio
Moro esteve no Conselho de Justiça Federal nesta quinta-feira (14/02),
onde afirmou que o governo deverá encaminhar na próxima semana ao
Congresso o projeto de lei anticrime. O ministro disse que aguardava o
retorno do presidente Bolsonaro, que passou duas semanas hospitalizado em São Paulo e voltou a Brasília nesta quarta-feira.
Durante a ausência de Bolsonaro, Moro apresentou a parlamentares e
governadores a proposta elaborada por sua equipe. Alterou alguns pontos
após críticas e sugestões, como a do ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Celso de Mello. Isso permitiu que “o projeto fosse melhorado”.
O
ministro defendeu propostas como a execução da pena após condenação em
segunda instância e o cumprimento imediato da sentença do júri.
Insistiu, também, que a proposta que amplia a possibilidade de isentar
pessoas de culpa por homicídios não representa “licença para matar”. correiobraziliense
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