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domingo, 10 de fevereiro de 2019

'Se eu for convidado, serei candidato', diz Irmão Lázaro

Em 2022, por força da nova lei que impõe a cláusula de barreira aos partidos, haverá a obrigatoriedade de ter um percentual dos votos válidos para deputado federal em pelo menos nove estados, que foi de 1,5% em 2018 e será 2% em 2022, até chegar a 3% em 2030. 

A ideia é reduzir o número de partidos. Em 2018 caíram 14 dos 35, que se fundiram para não perder as tetas do fundo partidário e tempo de TV. Por aí, quanto mais candidatos a prefeito, mais chance de eleger vereadores, a base.

Nas grandes - Mas em alguns casos, como Salvador e Feira de Santana, outras particularidades vitaminam a ideia. Em 2016, Salvador tinha ACM Neto como candidato à reeleição, e Feira, Zé Ronaldo (DEM). Ambos bem avaliados esmagaram os adversários (e pelo mesmo princípio foram esmagados por Rui ano passado).

Em 2020, Neto e Ronaldo estão fora, o que anima muitos pretendentes, com a ideia de que, não havendo favoritos absolutos, a chance é maior.

Irmão Lázaro (PSC), que era deputado federal e disputou o Senado na chapa de Zé Ronaldo, por exemplo, que é filho de Salvador, mas radicado em Feira, diz que o nome dele está à disposição nos dois municípios.
– Claro que na majoritária a decisão é de grupo.  Mas o meu nome está à disposição nas duas, sem rebelião. Se não der eu apoiarei quem for o indicado.

Isidório, o filho, estreia
João Isidório (Avante), que se elegeu deputado estadual mais votado, com 110 mil votos, no rastro do prestígio do pai, o Sargento Isidório, agora deputado federal, já elaborou o primeiro projeto a tocar na Assembleia. A iniciativa pretende proibir a colocação de anúncios de bebidas alcoólicas em equipamentos públicos. Ainda no rastro do pai, João também acaba de ser ungido como pastor. Só faltam as papagaiadas.

Luizinho, o que sobrou
A rádio-corredor da Assembleia previa que nenhum deputado estadual seria secretário no segundo governo Rui Costa, ao contrário do primeiro, que teve Paulo Câmera e Vitor Bonfim. 
A questão: o primeiro-suplente é Luizinho Sobral (Podemos), ex-prefeito de Irecê, inimigo ferrenho do prefeito Elmo Vaz (PSB), que tem na Assembleia a deputada Fabíola Mansur (PSB). A trava no caminho dos estaduais veio daí.

Thomé está vindo de novo
Padrinho e entusiasta de trazer a Salvador os restos mortais de Thomé de Souza, fundador da cidade, de Vila Franca de Xira, em Portugal, para cá, o advogado Ademir Ismerim diz que a ideia de construir um memorial para hospedar o português está de pé, não mais como um grande projeto no Porto da Barra, mas agora na praça Municipal, em parceria com a Câmara de Salvador.
– A ideia é ajeitar no lugar da estátua já existente. 

Thiago Correia, um ajuste entre os meninos de Neto
Muito se queria saber o que aconteceria com os garotos do entorno de ACM Neto, tidos como bem-aventurados: Leo Prates (DEM), presidente da Câmara de Salvador, amigo de Neto; Pablo Barroso (deputado estadual), também; Paulo Câmara (PSDB), ligado a Antônio Imbassahy; e Thiago Correia (PSDB), casado com uma sobrinha de Nilo Coelho.

Veja no que deu: Leo elegeu-se deputado estadual muito bem, Pablo dançou, Paulo também é estadual, e Thiago, que também queria ser estadual, ficou na suplência.
Agora Leo se afastou e Thiago assume a Alba sem perder o mandato de vereador e, ainda por cima, vai presidir a Comissão de Defesa do Consumidor. Pablo foi a única vítima.

POLÍTICA COM VATAPÁ
O carro comunista
Conta Sebastião Nery que Henrique Lima Santos, um dos mais brilhantes deputados que a Bahia já mandou para o Congresso Nacional antes de 1964, era líder estudantil na Faculdade de Direito da Ufba. Lá um dia foi tirar a carteira de habilitação, o Detran negou, com o seguinte despacho:
‘Indeferido. O proprietário do automóvel é fichado como estudante comunista’.

Henrique foi ao secretário de Segurança, Lafaiete Coutinho, deputado licenciado, que achou graça, mas resolveu encaminhar o processo para Antônio Balbino, o governador, com o despacho:
‘Ao senhor governador, para decidir se o automóvel é de centro, de direita ou de esquerda’.

Balbino entrou na onda, devolveu o processo:
‘Conceda-se. O automóvel pode até ser comunista, mas a gasolina com certeza é americana’.
Balbino era um rico latifundiário de Barreiras que tinha muitos amigos de esquerda, entre eles o feirense Chico Pinto. ATarde

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