O Governo Federal publicou nesta quarta-feira, 13 de março, um
decreto extinguindo 21 mil cargos em comissão e funções de confiança no
Poder Executivo Federal. Além disso, o decreto limita a ocupação, a
concessão ou a utilização de gratificações. O corte traz uma economia
aos cargos públicos de R$ 195 milhões.
O decreto foi publicado na edição desta quarta-feira do Diário
Oficial da União. Os eventuais ocupantes dos cargos em comissão e das
funções de confiança que deixam de existir por força deste Decreto) ou
das gratificações cujas ocupações são por ele limitadas ficam
automaticamente exonerados ou dispensados.
De acordo com um levantamento do Governo, atualmente a administração
federal possui cerca de 120 mil cargos em comissão, funções e
gratificações. O decreto estabelece a extinção de 17.500 postos de
trabalho. Desse total, 5.100 estão eliminados de forma imediata. As
outras 12.000 atividades deixarão de existir em julho deste ano.
A medida já havia sido anunciada em janeiro deste ano, quando o
Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do
Ministério da Economia, Paulo Uebel, anunciou o decreto que
reestruturaria as funções e gratificações em toda a Esplanada dos
Ministérios. De acordo com o gestor, a iniciativa foi tomada para
simplificar a gestão e enxugar a diversidade de cargos e comissões.
De acordo com o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da
Economia, o governo anterior terminou o ano com 99.833 cargos
comissionados, funções e gratificações técnicas. Desse total, o Poder
Executivo Federal detinha 33.852 (33,9%); e as fundações federais,
14.629 (14,7%). As autarquias federais concentravam a maior parte:
50.804 (50,9%).
Por: Ricardo Vale
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