Revelações feitas por Orlando Curicica, no presídio federal da cidade,
desencadearão a ligação entre o senador, o major Ronald Paulo Alves
Pereira e o ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, ambos
apontados como líderes do ‘Escritório do Crime’.
As revelações feitas no presídio federal de Mossoró, de Orlando de
Curicica, à procuradora da República, Caroline Maciel, foram o ponto de
partida para, mais tarde, Flávio Bolsonaro ser implicado no caso.
Ao revelar a atuação do ‘Escritório do Crime’, os investigadores
federais avançaram na trilha apontada por Orlando e se depararam com o
major Ronald Paulo Alves Pereira e o ex-capitão da PM Adriano Magalhães
da Nóbrega. Ambos, se descobriu, são líderes do ‘Escritório do Crime’.
Tanto Adriano Nóbrega quanto Ronald Pereira foram homenageados na
Assembleia Legislativa do Rio com menções honrosas propostas pelo então
deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Para justificar a homenagem a Nóbrega, que ocorreu em 2003,
Flávio argumentou que o então capitão prestava “serviços à sociedade,
desempenhando com absoluta presteza e excepcional comportamento nas suas
atividades”.
Nóbrega havia sido apresentado a Flávio por um antigo colega do
Bope, Fabrício Queiroz – o ex-assessor do filho de Jair Bolsonaro que
está no centro do escândalo envolvendo repasses suspeitos de dinheiro
para Flávio, na Alerj.
As promotoras e a Polícia Federal já estão certas da participação
do grupo de assassinos no crime contra a vereadora. Quem mandou matar e
por qual motivo são questões ainda sem respostas, conforme relata Alan
Abreu, na Piauí.
“O crime se espalhou pelo poder constituído do Rio. Tem bancada. É
uma metástase sem controle. O estado não sai mais dessa situação por
suas próprias mãos”, disse ao repórter uma autoridade que participa das
investigações do caso Marielle. mossorohoje
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