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quinta-feira, 7 de março de 2019

Políticos dizem que Gaviões da Fiel cometeu crime e prometem providências

A polêmica envolvendo a escola de samba Gaviões da Fiel, que no último domingo desfilou em São Paulo exibindo a encenação de uma luta entre Jesus Cristo e o diabo, deverá ganhar novos capítulos nos próximos dias. Isso porque, segundo uma nota da Bancada Evangélica do Congresso Nacional, o ato não pode ser considerado arte, mas sim um crime.

No enredo da Gaviões da Fiel, a figura de Jesus aparece sendo massacrada e morta pelo diabo e seus demônios, em uma clara afronta aos textos bíblicos que fundamentam a fé da maior religião do planeta, o cristianismo, o que para a Bancada Evangélica constitui um crime.

“A Frente Parlamentar Evangélica – FPE manifesta profunda indignação e repúdio ao espetáculo da “Gaviões da Fiel”, no carnaval de São Paulo, com uma apresentação pública ofensiva e desrespeitosa a todos nós, cristãos, ao vilipendiar e escarnecer o Senhor Jesus Cristo e a nossa fé”, diz o início da nota, segundo o Gospel Prime

“Entendemos que aquela apresentação não é arte, é crime”, continua a nota, explicando que a liberdade de expressão, na qual se inclui a artística, possui limites, não podendo ser utilizada para ferir o sentimento religioso de pessoas, por exemplo, como neste caso em particular.

“Nenhum direito é absoluto, logo o direito à manifestação artística não se sobrepõe à inviolabilidade da consciência e da crença”, diz a nota, citando em seguida uma entrevista dada pelo coreógrafo da Gaviões, onde ele deixa claro que a intenção foi mesmo “chocar” e atingir a fé alheia, obviamente a dos cristãos.

“O foco era chocar. … Alcançamos nosso objetivo que era mexer com a polêmica Jesus e o diabo e a fé de cada um”, disse o coreógrafo Edgar Júnior.

Por fim, a bancada promete que tomará “as medidas cabíveis” contra a Gaviões da Fiel, especialmente porque o ato foi realizado com parte do dinheiro público.

Um dos integrantes da Frente Evangélica, o pastor e deputado federal Marco Feliciano, também se manifestou deixando claro que não se trata de uma defesa religiosa, mas cidadã, em nome do direito público.

“O meu Jesus não precisa de defesa, ele é a própria justiça. Mas eu tenho todo direito de ficar indignado e como legislador, isso não é o que quer o povo que represento”, disse o pastor.
 Fonte: Gospel+

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