A Polícia Civil identificou provável ataque a uma escola de Pontalina, o
que levou à realização de investigações no sentido de qualificar o
adolescente e representar pela sua apreensão. O mandado foi expedido
pela Juíza da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Pontalina.
Foi cumprido ainda mandado de busca e apreensão na residência do
adolescente, onde foram apreendidos uma capa, uma máscara, desenhos, um
coturno, um arco e flechas.
Foram apreendidas ainda arma de fogo e
munições, as quais pertenciam ao pai do adolescente, que também foi
autuado em flagrante.
O adolescente tinha planos de executar um
massacre na escola onde estudava, e que para isso convidou um outro
adolescente para ajudá-lo com o plano.
Ele alegou que já sofreu
bullying, que as pessoas vivem ‘num inferno’, e que ao matá-las ele
livraria essas pessoas desse sofrimento.
O adolescente confirmou
que ainda não executou o massacre porque não teve acesso a arma de fogo
de repetição, e que a última vez que pensou em executar o plano foi dias
antes do Carnaval.
Ele explicou que a arma apreendida em sua residência, por não ser de repetição, não seria suficiente para seu objetivo.
Questionado se tinha medo da reprovação social após executar um plano
dessa natureza, o adolescente alegou que não, pois se mataria logo em
seguida à execução do massacre e que não sentiria remorso pelas mortes,
pois também já estaria morto.
Durante sua oitiva, o adolescente
afirmou que um massacre ideal é aquele que tem o maior número de vítimas
e comparou o massacre de Suzano-SP ao massacre ocorrido em uma mesquita
na Nova Zelândia, na última sexta, dia 15/03/2019.
Ele afirmou
que o massacre da mesquita foi ideal por conta do grande número de
vítimas. Ele confirmou que durante o massacre que tinha plano de
executar usaria a capa e a bota que foi apreendida.
O adolescente reponderá a Auto de Investigação de Ato Infracional por apologia a crime e atos preparatórios de terrorismo.
O adolescente foi encaminhado para audiência de apresentação, que
ocorreu na Fórum da Comarca de Pontalina, e em seguida recolhido em cela
da Delegacia de Apuração a Atos Infracionais de Caldas Novas-GO, onde
permanecerá internado provisoriamente, à disposição do Poder Judiciário.
Fonte: Polícia Civil de Goiás
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