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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Arqueólogos encontram ruínas do reino governado por Roboão, filho do rei Salomão

Um novo achado arqueológico pode animar os amantes da arqueologia bíblica no mundo inteiro, e da história antiga em geral. Ele é fruto de pelo menos 80 anos de buscas cercadas de dúvidas sobre a cidade de Laquis, no centro de Israel.

Segundo informações do jornal Haaretz, essas dúvidas agora puderam ser sanadas, pois a descoberta arqueológica mais recente indica que às ruínas de Laquis pertencem ao antigo reino do rei Roboão, filho de Salomão, como alguns arqueólogos desconfiavam.

A cidade de Laquis foi mencionada nas cartas de Amarna, que eram enviadas pelo Egito aos reinos que estavam sob o seu domínio e aos governadores em Canaã no século 14 a.C.

Além disso, no livro de Crônicas, da Bíblia Sagrada, também existe a menção a esta cidade, indicando a existência e organização político-religiosa da comunidade judaica naquela época, séculos antes de Cristo.

Uma informação bíblica foi crucial para os arqueólogos. Em 2 Crónicas 11:5-11 Laquis é descrita como uma das cidades fortificadas pelo rei Roboão, filho de Salomão, que governou Judá aproximadamente no século 10 a.C.

“E Roboão habitou em Jerusalém; e para defesa, edificou cidades em Judá”, diz o texto. “E a Adoraim, a Laquis, e a Azeca… e fortificou estas fortalezas e pôs nelas capitães, e armazéns de víveres, de azeite, e de vinho”.

Foram justamente os indícios de fortificação que permitiram os arqueólogos entenderem a origem das ruínas encontradas. Nas escavações atuais eles descobriram paredes fortificadas, como descreve a Bíblia, que datam do período do reino de Roboão.

“Descobrimos que Laquis era uma cidade fortificada e que foi estabelecida por volta do ano 920 a.C.”, diz o professor Yossi Garfinkel, chefe do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Garfinkel explica que o reino judaico foi crescendo aos poucos e, diferente do que se imaginava até então, ele já existia no século 10 antes de Cristo. “Foi um processo gradual e agora posso ver”, afirma o professor.

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