Na última semana, o vídeo de uma menina supostamente se negando a
cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro viralizou nas redes sociais. A
notícia, que ganhou proporções ao ser publicada no Estadão,
foi amplamente repercutida nas mídias de esquerda como a Revista Fórum,
Catraca Livre, Carta Capital e UOL. O Yahoo Notícias, inclusive, fez
uma publicação comemorando o ato:
Muitos opositores de Bolsonaro apontaram que o ato de Yasmin seria uma reedição da cena icônica protagonizada pela então jovem Rachel Clemens Coelho, falecida
em 2015, que em 1979, quando tinha 5 anos, se recusou a cumprimentar o
presidente João Figueiredo, o último do regime militar.
Na época, o
gesto da menina também foi instrumentalizado pelos críticos do governo e
ela acabou se transformando em um símbolo de resistência contra a
ditadura. Era isso que queriam fazer com a Yasmin, de apenas 8 anos.
Entretanto, tudo não se passou de mais uma grande fake news da grande mídia que a todo custo tenta prejudicar o governo e, por consequência, atrapalhar o desenvolvimento do país. O Estadão, que tem uma parceria com o Facebook para
checar as notícias falsas da rede social, inaugurou seu poder de
censura corrigindo a si próprio pela mentira disseminada. Em nota, na
sua versão online, o portal disse:
“ao contrário do que publicou o portal do Estadão na sexta-feira, 19, não é possível dizer que uma menina se recusou a cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro durante um evento na última quarta-feira, 17″.
Ocorre que no vídeo que viralizou na mídia esquerdista não era
possível ouvir o que Bolsonaro havia dito às crianças enquadradas na
filmagem. O presidente, que é palmeirense, em tom de brincadeira, havia
perguntado se os pequenos eram também torcedores do alviverde paulista.
Foi aí que Yasmin, flamenguista, respondeu com cara feia e braços
cruzados.
Em outro vídeo divulgado pelo governo é possível ouvir nitidamente o diálogo. Confira:
O problema é que, apesar da correção do Estadão, o
estrago já estava feito. A pequena criança, sem saber, tornou-se assunto
nacional e, pior, boa parte dos internautas, mesmo os que não são
bolsonaristas, acharam o ato, conforme interpretado pela mídia,
simplesmente uma falta de educação, uma grosseria. Yasmin, uma menina de
8 anos, ficou nacionalmente mal falada por conta de uma tentativa de
lacração do Estadão.
“Fico muito triste porque as pessoas estão falando mal de mim, que sou mal-educada”, disse ela em uma entrevista.
Yasmin, cujo pai, o pedreiro Valdir Alves, é um eleitor de Bolsonaro,
teve sua rotina alterada, seu final de semana de Páscoa frustrado e
ainda confessou que tem medo de ir à escola por conta de possíveis
retaliações. O depoimento do pai é comovente:
Transferi meu título para cá e votei no Bolsonaro. Não imaginaria que pudesse chegar a esse ponto. Saio nas ruas e vejo as pessoas comentando sobre a minha filha. É uma criança de oito anos convivendo com essa expectativa de não querer nem estudar porque todo mundo fala dela.
No mea culpa do Estadão não há menção ao
danos causados à menina Yasmin e à sua família. Também não se teve
notícias, até agora, que qualquer um dos canais que disseminaram a
mentira e instrumentalizaram a menina para emplacar suas agendar
progressistas, tenha ido conversar com os familiares e se prontificado a
arcar com as sequelas deixadas pelo boato lacrador. estudosnacionais
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