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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Pastora é presa suspeita de usar remédios de uso controlado em centro terapêutico

As igrejas são responsáveis por grande parte do trabalho social de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, como portadores de transtornos psíquicos, moradores de rua e dependentes químicos. São nos chamados “Centros Terapêuticos” que parte dessa população é acolhida, mas há casos de irregularidades, como o de uma pastora que foi presa acusada de administrar remédios de uso controlado.

A pastora de 47 anos não teve o nome revelado, mas ela foi presa na manhã da última quinta-feira (28) sob suspeita de utilizar remédios psicotrópicos sem a devida prescrição médica em um centro terapêutico da sua responsabilidade, localizado em Juazeiro do Norte, interior do Ceará.

A promotora de Justiça Alessandra Magda informou que o espaço chamado Centro Terapêutico Renascer é voltado para portadores de transtornos mentais, sendo dividido em duas alas, uma masculina e outra feminina, no bairro Aeroporto.

“Existia muito medicamento sem a devida prescrição, medicamento de uso controlado, psicotrópico, e, por conta disso, a representante da entidade foi conduzida à delegacia e foi lavrado o flagrante”, disse Magda, segundo informações do G1.

Ainda segundo a promotora, o caso pode ser tratado judicialmente de forma semelhante ao crime por tráfico de drogas, já que sem a prescrição médica os medicamentos de uso controlado são considerados drogas clandestinas.

“Em relação à quantidade de medicação, não havia nenhum controle, nem indicação dos pacientes”, destacou a promotora. O advogado que representa o Terapêutico Renascer não se pronunciou até o momento em defesa da pastora, que se encontra na Cadeia Pública de Juazeiro do Norte e aguarda parecer da Justiça.

A possibilidade de interdição do Centro não está descartada, mas a decisão imediata foi afastada porque os próprios internos testemunharam em favor do trabalho desenvolvido no local, dizendo que não se encontram no espaço de forma forçada, mas sim voluntariamente.

“Os fatos estão sendo averiguados, não chegamos a uma conclusão porque ainda há necessidade de novos levantamentos e outros dados, e ainda vamos avaliar como estão os outros centros”, concluiu a promotora. G+

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