Um crime chocante no Quênia ganhou as manchetes ao redor do mundo por
envolver um pastor, que esfaqueou a esposa no púlpito durante um culto
e, ato contínuo, cometeu suicídio. Os fiéis da congregação testemunharam
a cena surreal.
O líder religioso Elijah Misiko
participava de um culto na Ground for God’s Gospel Ministries em Mombaça
quando se levantou de seu assento e se aproximou de sua esposa com uma
faca que havia sido escondida em um envelope e desferiu golpes contra
ela. Em seguida, cortou a própria garganta.
“Ele caminhou até a
esposa enquanto a igreja estava orando como se quisesse sussurrar algo
para ela”, disse o comandante da polícia de Mombaça, Julius
Kiragu. “Então ele pegou uma das facas e a esfaqueou duas vezes. Ele
acreditava que ela estava morta. Ele se esfaqueou três vezes no estômago
e cortou a garganta”, acrescentou, em entrevista à CNN.
As
testemunhas contaram que Ann Mughoi, a esposa do pastor, morreu horas
depois no hospital local, enquanto que Elijah Misiko morreu
instantaneamente. A Polícia já sabe que o casal estava envolvido em uma disputa sobre a liderança e propriedade da igreja.
Há aproximadamente três anos, o pastor foi detido pela Polícia após
ser denunciado pela esposa, que o acusava de planejar matá-la. Ele foi
liberado no dia seguinte após os investigadores concluírem que não
haviam indícios de que o líder religioso estivesse realmente planejando o
crime.
O casal, que tinha quatro filhos, viviam separado desde
2017, quando a disputa em relação à igreja começou. “Ela estava tentando
ficar longe do marido desde o início da disputa pela propriedade da
igreja. Eles até relataram o assunto aos líderes da igreja, mas não
conseguiram resolver a disputa”, declarou Kiragu.
Após o início
das investigações sobre o assassinato seguido de suicídio, os policiais
encontraram uma carta de despedida escrita por Misiko, com 17 páginas,
nas quais ele acusava a esposa de mudar a propriedade da igreja, que
eles haviam fundado juntos, para o nome dela, excluindo-o da
documentação.
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