O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (2), na saída do
Palácio da Alvorada, que os pagamentos do benefício de R$ 600 para os
informais afetados pela crise do novo coronavírus devem começar na
semana que vem.
A intenção da ajuda é amenizar o impacto econômico do Covid-19 sobre a
situação financeira da população que perdeu ou teve sua renda reduzida.
– Está a todo vapor. Semana que vem começa a pagar. Eu assinei ontem
[quarta-feira], estava aguardando outra Medida Provisória porque não
adianta dar um cheque sem fundo – afirmou.
Bolsonaro disse que o custo da concessão do benefício será de R$ 98
bilhões e que 54 milhões de pessoas serão atingidas. O auxílio foi
apelidado de “coronavoucher” e será pago em três prestações mensais,
conforme texto votado no Senado na segunda-feira (30). O valor pode
chegar a R$ 1.200 para mães responsáveis pelo sustento da família.
Tem direito ao benefício cidadãos maiores de 18 anos que não têm
emprego formal; não recebem benefício previdenciário ou assistencial,
seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal,
exceto o Bolsa Família; têm renda mensal per capita de até meio salário
mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários
mínimos (R$ 3.135); não tenham recebido rendimentos tributáveis acima de
R$ 28.559,70 em 2018.
Ainda não foi definido o cronograma para pagamento do auxílio
emergencial, mas o calendário terá os mesmos moldes do utilizado para o
saque-imediato do FGTS, de acordo com o presidente da Caixa Econômica
Federal, Pedro Guimarães.
Clientes da Caixa deverão receber os depósitos diretamente nas suas contas bancárias, também como ocorreu no saque-imediato.
Correntistas e poupadores de outros bancos poderão optar por
transferir os valores para suas contas sem a cobrança da transferência,
segundo Guimarães.
*Folhapress
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