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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Coronavírus: Sangue de pacientes curados pode ser usado para tratar infectados

Uma nova pesquisa, liderada pelo professor David Tappin, pesquisador da Universidade de Glasgow, na Escócia, e realizado com o Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, no Reino Unido, revelou que é possível utilizar o plasma sanguíneo de pacientes que foram curados do coronavírus para tratar de infectados.

O estudo visava verificar se o sangue de pessoas consideradas imunes ao Covid-19 poderia ser usado para curar a pneumonia de pacientes. O chamado plasma convalescente seria transferido para pacientes em Unidades de Terapia Intensivas (UTI) por pneumonia, para tratamento. 

O professor Tappin notou que pessoas que foram consideradas curadas do Covid-19 apresentam anticorpos em seus sistemas sanguíneos, o que faz com que elas sejam imunes ao vírus. 

O objetivo é encontrar, entre os curados, pessoas consideradas hiperimunes, ou seja, cujo sangue apresente uma quantidade maior de anticorpos, o que faz com que o tratamento tenha mais chances de dar certo.

Tappin afirma que os testes devem começar urgentemente. “A inicialização precisará ser mais rápida do que o normal, com a maioria dos outros testes geralmente levando meses ou anos para obter aprovações e começar. Os ensaios precisam ser realizados, caso contrário, não saberemos se essa intervenção é eficaz e vale a pena. pode não ser o ideal, ou pode funcionar, por exemplo, para conter o desenvolvimento da infecção pelo Covid-19 em contatos como profissionais de saúde e suas famílias, mas talvez não seja tão eficar para tratar pacientes gravemente enfermos sobre ventilação”, afirmou. 

A agência federal americana Food and Drug Administration já aprovou o uso de plasma sanguíneos em pacientes nos Estados Unidos. Além disso, aproximadamente 100 laboratórios começaram a produzir plasma convalescente para pacientes em UTI, medida que logo em seguida foi adotada também pelo Reino Unido. 

Arturo Casadevall, professor da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirmou que infusões de anticorpos podem ser eficazes quando realizadas com antecedência, evitando, assim, que o vírus cause danos graves.

Este tratamento já foi realizado e aprovado na china, mas o estudo apenas tratou de cinco pacientes.

 MBL

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