Conduzido pelo delegado Erick Blatt, da Polícia Federal no Rio de
Janeiro, durante a direção de Maurício Valeixo no comando da corporação,
o inquérito que investiga se Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) cometeu
crime de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica na declaração de
bens nas eleições de 2014, 2016 e 2018 foi encerrado em março, com
pedido de arquivamento e sem a quebra de sigilo do senador.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (1º) por Juliana Dal Piva
no jornal O Globo, que relata ainda que o filho de Jair Bolsonaro não
deve ser indiciado em outra investigação, que apura falso testemunho no
depoimento do porteiro nas investigações sobre a morte da vereadora
Marielle Franco (PSOL).
Imóveis
As negociações imobiliárias de Flávio Bolsonaro são investigadas pelo Ministério Público do Rio desde julho de 2018 como uma suposta forma de lavagem do dinheiro que seria obtido por meio da devolução de salário dos servidores de seu gabinete, a prática conhecida como “rachadinha”.
As negociações imobiliárias de Flávio Bolsonaro são investigadas pelo Ministério Público do Rio desde julho de 2018 como uma suposta forma de lavagem do dinheiro que seria obtido por meio da devolução de salário dos servidores de seu gabinete, a prática conhecida como “rachadinha”.
Segundo promotores, há “lucratividade excessiva” nas operações de compra e venda de imóveis.
Documentos sigilosos divulgados recentemente pelo site The Intercept
Brasil, revela que Flávio Bolsonaro financiou e lucrou com a construção
ilegal de prédios erguidos pelas milícias usando dinheiro público.
Segundo o MP, o investimento para as edificações levantadas por três
construtoras foi feito com dinheiro de “rachadinha”, coletado no antigo
gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, como
afirmam promotores e investigadores sob a condição de anonimato.
Os investigadores dizem que chegaram à conclusão com o cruzamento de
informações bancárias de 86 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema
ilegal, que serviu para irrigar o ramo imobiliário da milícia.
Os dados mostrariam que o hoje senador receberia o lucro do
investimento dos prédios, de acordo com os investigadores, através de
repasses feitos pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega – executado
em fevereiro – e pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.
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