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sexta-feira, 1 de maio de 2020

PF pede arquivamento de investigação sobre Flávio Bolsonaro sem quebra de sigilo

Conduzido pelo delegado Erick Blatt, da Polícia Federal no Rio de Janeiro, durante a direção de Maurício Valeixo no comando da corporação, o inquérito que investiga se Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) cometeu crime de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica na declaração de bens nas eleições de 2014, 2016 e 2018 foi encerrado em março, com pedido de arquivamento e sem a quebra de sigilo do senador.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (1º) por Juliana Dal Piva no jornal O Globo, que relata ainda que o filho de Jair Bolsonaro não deve ser indiciado em outra investigação, que apura falso testemunho no depoimento do porteiro nas investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Imóveis
As negociações imobiliárias de Flávio Bolsonaro são investigadas pelo Ministério Público do Rio desde julho de 2018 como uma suposta forma de lavagem do dinheiro que seria obtido por meio da devolução de salário dos servidores de seu gabinete, a prática conhecida como “rachadinha”.

Segundo promotores, há “lucratividade excessiva” nas operações de compra e venda de imóveis.
Documentos sigilosos divulgados recentemente pelo site The Intercept Brasil, revela que Flávio Bolsonaro financiou e lucrou com a construção ilegal de prédios erguidos pelas milícias usando dinheiro público.
Segundo o MP, o investimento para as edificações levantadas por três construtoras foi feito com dinheiro de “rachadinha”, coletado no antigo gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, como afirmam promotores e investigadores sob a condição de anonimato.

Os investigadores dizem que chegaram à conclusão com o cruzamento de informações bancárias de 86 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema ilegal, que serviu para irrigar o ramo imobiliário da milícia.

Os dados mostrariam que o hoje senador receberia o lucro do investimento dos prédios, de acordo com os investigadores, através de repasses feitos pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega – executado em fevereiro – e pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.

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