O Site G1 da Rede Globo e seus telejornais, entre eles o Jornal da
Globo, de ontem dia 5 e o Jornal Bom dia Brasil publicaram uma matéria
que é um orgulho para os Judeus e Cristão, que é o reconhecimento dos
Estado Unidos de Jerusalém ser a capital de Israel e com isso
transferir sua embaixada Americana para a cidade
Para a Globo Lixo, isso equivale a uma declaração de guerra
contra os muçulmanos. a emissora até utilizou o nome do Papa Francisco,
que segundo ela fez um apelo pelo diálogo para resolver a controvérsia
sobre o status de Jerusalém, tentando com isso colocar os Católicos
contra o presidente Donald Trump.
O principal representante da palestina no Reino Unido afirmou que os
Estados Unidos reconhecerem Jerusalém como capital de Israel equivale a
uma declaração de guerra contra os muçulmanos. O Papa Francisco fez um
apelo pelo diálogo para resolver a controvérsia sobre o status de
Jerusalém.
A expectativa é que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
anuncie nesta quarta-feira (6) sua decisão sobre uma mudança de
embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, cumprindo assim uma
promessa de campanha. A controversa decisão é um reconhecimento de que a
cidade sagrada (ou parte dela) seria capital de Israel, o que desagrada
os muçulmanos.
“Se ele [Trump] disser que Jerusalém é a capital de Israel, significa
um beijo de morte para a solução de dois estados”, disse Manuel
Hassassian em uma entrevista de rádio da BBC, de acordo com a Reuters.
“Ele está declarando a guerra no Oriente Médio, ele está declarando
guerra contra 1,5 bilhão de muçulmanos e centenas de milhões de cristãos
que não vão aceitar os santuários sagrados estejam totalmente sob a
hegemonia de Israel”, acrescentou Hassassian.
Além de inúmeros representantes do mundo árabe, a União Europeia e a
Organização das Nações Unidas (ONU) já fizeram apelos para Trump reveja
sua decisão. O enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Nickolay
Mladenov, defendeu nesta quarta que o futuro status de Jerusalém seja
objeto de negociações.
“O futuro de Jerusalém é algo que deve ser negociado com Israel e o
palestinos em negociações diretas, um ao lado do outro”, afirmou em
entrevista coletiva em Jerusalém, segundo a France Presse.
A administração americana já considera a decisão de mudar o endereço
da embaixada como certa apesar da pressão do mundo árabe. “O presidente
foi claro: não é uma questão de ‘se’, mas de ‘quando’ haverá a
transferência, declarou o porta-voz Hogan Gidley.
Na terça-feira (5), Trump notificou o presidente palestino, Mahmoud
Abbas, sobre “suas intenções de mover a embaixada americana de Tel Aviv
para Jerusalém”. Abbas, em resposta, “alertou para as consequências
perigosas que tal decisão teria no processo de paz e também para a paz,
segurança e estabilidade na região e no mundo”.
Atualmente, como outros países, o governo americano mantém sua embaixada fora da cidade, ocupada por Israel em 1967 e também reivindicada pelos palestinos, que querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado. A comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo.
Atualmente, como outros países, o governo americano mantém sua embaixada fora da cidade, ocupada por Israel em 1967 e também reivindicada pelos palestinos, que querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado. A comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo.
Em 1995, o Congresso americano adotou o “Jerusalem Embassy Act”, que
pede ao executivo a transferência da embaixada. A lei é vinculante para o
governo americano, mas uma cláusula permite aos presidentes adiar sua
aplicação durante seis meses em virtude de “interesses de segurança
nacional”.
Todos os presidentes fizeram isso desde 1995 por considerarem que não era o momento para uma decisão dessa envergadura.
Apesar da revolta do mundo árabe em geral, o gesto de Trump também
poderia ajudar a satisfazer a base pró-Israel de direita que o ajudou a
conquistar a Casa Branca e o governo de Israel, um aliado próximo dos
EUA.
No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de
Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e
muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas
negociações de paz, como explica a BBC.
Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. Mas os
palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital
de seu futuro Estado.
A posição da maior parte da comunidade internacional, e dos Estados
Unidos até então, é a de que o status de Jerusalém deve ser decidido em
negociações de paz. Os países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv, a
capital comercial de Israel.
Em 1947, quando a Assembleia Geral da ONU decidiu pelo plano de
partilha da Palestina entre um Estado árabe e outro judeu, Jerusalém foi
designada como “corpus separatum” (corpo separado), sob controle
internacional. O plano, porém, não chegou a ser implementado.
Em 1948 foi declarada a Independência do Estado de Israel e, logo em
seguida, a guerra árabe-israelense. Ao final daquele conflito, Jerusalém
foi dividida, com a parte ocidental sob controle de Israel e a parte
oriental controlada pela Jordânia.
Em 1967, Israel capturou a parte oriental da cidade e, desde então,
vem construindo assentamentos em Jerusalém Oriental. Esses assentamentos
são considerados ilegais pela comunidade internacional, posição que é
contestada pelo governo israelense.
“O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel seria uma
mudança na política adotada pelos Estados Unidos desde a criação do
plano de partilha pela Assembleia Geral da ONU”, disse à BBC o
especialista em Oriente Médio Fayez Hammad.
“Desde a criação do Estado de Israel no ano seguinte, os Estados
Unidos nunca reconheceram a soberania de Israel em Jerusalém Ocidental
ou da Jordânia em Jerusalém Oriental (até 1967)”, ressalta Hammad. Com
informações g1.