A “resistência” às ações políticas do presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL) estão em curso, mesmo que o mandatário ainda não tenha
tomado posse. Uma verdadeira caça às bruxas está em andamento em vários
setores da sociedade, assim como no meio artístico. Na TV Globo,
os contratados da emissora que militam na esquerda estariam organizando
boicote a colegas que manifestaram opinião favorável ao capitão do
Exército, e a cantora Ana Paula Valadão é um dos nomes na lista negra.
A informação sobre a inclusão da pastora Ana Paula Valadão numa lista
de boicote dos artistas globais foi revelada pelo jornalista
especializado em bastidores da TV Ricardo Feltrin, colunista do portal Uol.
“A política arranjou mais uma dor de cabeça para a Globo. A
emissora está tendo de administrar um complicado “racha” em seu elenco
artístico – tanto o da dramaturgia como o musical”, informou o
jornalista.
Os principais nomes que estariam sendo alvo de uma perseguição
política na emissora são a atriz Regina Duarte e o apresentador Márcio
Garcia, que se posicionaram a favor de Jair Bolsonaro. Dentre os
artistas musicais, Ana Paula Valadão puxa a fila de artistas que inclui
também Gusttavo Lima, Zezé Di Camargo, Ferrugem, Jammil, Eduardo Costa,
Tati Zaqui e Latino.
“Atores e atrizes que estão sendo chamados para as próximas produções
da emissora, por exemplo, exigem saber antes quem serão os colegas de
elenco. Dizem que não querem contracenar com ‘fascistas'”, informou
Feltrin. Na área de shows, Márcio Garcia está no olho do furacão no
Projac, desde que apareceu em foto beijando o então candidato do PSL. Se
o Tamanho Família tiver nova temporada em 2019, sua produção
terá bastante dificuldade em conseguir convidados na casa. Mas a pressão
é para que o programa acabe”, acrescentou.
Ao final, o jornalista pontuou que, “historicamente”, a emissora da família Marinho, “nunca discriminou ou deixou de convidar artistas por causa de suas posições políticas”, mas ponderou que “jamais houve uma ‘racha’ semelhante em seu elenco”.Informações gospel+
Ao final, o jornalista pontuou que, “historicamente”, a emissora da família Marinho, “nunca discriminou ou deixou de convidar artistas por causa de suas posições políticas”, mas ponderou que “jamais houve uma ‘racha’ semelhante em seu elenco”.Informações gospel+