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domingo, 9 de dezembro de 2018

Bolsonaro: Ou mudamos agora o Brasil, ou o PT volta, com muito mais força do que tinha no final do governo Dilma Rousseff

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (8) que proporá ao Congresso Nacional uma mudança no sistema de votação brasileiro já no primeiro semestre de 2019. Ao participar, por teleconferência, da Cúpula Conservadora das Américas, Bolsonaro disse que o número de votos que recebeu nas eleições deste ano deveria ter sido maior.

“Nós pretendemos votar no primeiro semestre uma boa proposta de sistema de votação no Brasil. Porque eu e muitos entendem que nós conseguimos a vitória porque tínhamos muitos, mas muitos mais votos do que eles [PT], e tivemos uma situação parecida, de um certo equilíbrio”, argumentou.
Sem explicar o projeto, Bolsonaro disse que o objetivo é aperfeiçoar o sistema eleitoral no país. “Não estou aqui fazendo uma afirmativa. A desconfiança da possibilidade de fraude é uma coisa na cabeça de muita gente aqui no Brasil. Não é porque nós ganhamos agora que devemos confiar nesse processo de votação. Queremos é aperfeiçoar. Na verdade, nós temos sempre que nos aperfeiçoar porque eles [oposição] não dormem no ponto. Eles não perdem por esperar para mudar o destino do nosso Brasil”, disse.

O presidente eleito justificou as críticas ao sistema eleitoral ressaltando que “o que está em jogo não é o sucesso ou o fracasso” do seu mandato, mas “o fracasso ou o sucesso do Brasil”. “E o que está em jogo é a nossa liberdade. Nós sabemos das armas que eles usam para atingir o seu objetivo”, declarou.

Ou mudamos agora o Brasil, ou o PT volta, com muito mais força do que tinha no final do governo Dilma Rousseff. Então, há uma preocupação sim, por parte de muita gente, por parte de outros partidos”, completou. Informações Exame

Bolsonaro diz que, se errou ao receber cheques, vai responder ao Fisco

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que se ele errou em conduzir recebimento de quitação de empréstimos por devedores por meio da conta bancária de sua mulher, Michele, ele arcará com as consequências com a Receita Federal.

"Se eu errei eu arco com minhas responsabilidades com o Fisco, sem problema nenhum" afirmou a jornalistas após participar de cerimonia de formatura na escola naval, no Rio de Janeiro.

Bolsonaro refere-se a Fabricio Queiroz, ex- assessor do senador eleito pelo PSL Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente eleito. Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, apontou movimentações bancárias na conta de Queiroz, consideradas suspeitas, de mais de R$ 1,23 milhão, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. Depósitos foram realizados na conta da mulher do presidente eleito, Michele de Paula Bolsonaro, por Queiroz. De acordo com o presidente eleito, os recursos se referem ao pagamento de dívida de Queiroz com o próprio Bolsonaro.

Ao ser questionado por jornalistas se teria conversado com Flávio sobre o fato de sete assessores de seu filho, na época em que este era parlamentar, ter realizado depósitos em contas relacionadas a família de Bolsonaro, o presidente eleito afirmou: "Se você pegar no teu círculo de amizades ali, na imprensa, no quartel, no hospital, é normal ente aqueles funcionários um ajudar o outro. Não foi diferente na assembleia legislativa. Eles se socorrem de gente que está do seu lado".

Ele disse ainda não ter tido nada de anormal na exoneração do ex- assessor, em 15 de outubro deste ano, e declarou apenas que ele não correspondeu às expectativas do cargo.

Bolsonaro ainda falou sobre a relação com o ex-assessor. "Eu conheço o senhor Queiroz desde 1984. Depois nos encontramos novamente, eu deputado federal, ele sargento da polícia militar do Rio de Janeiro. Somos paraquedistas. E nasceu ali, continua uma amizade. Em muitos momentos tivemos juntos, em festas" afirmou. "Com o tempo, ele foi trabalhar com meu filho", disse. "Outras oportunidades eu já o socorri financeiramente. Nesta última agora houve um acúmulo de dívida dele para comigo. Então ele resolveu pagar com cheques. Que não foi um cheque de R$ 24 mil. Foram dez cheques de R$ 4 mil". "Eu não botei na minha conta porque tenho dificuldade para ir em banco, para andar na rua. Deixei com minha esposa. "Lamento o constrangimento que ela está passando. Mas ninguém recebe ou dá dinheiro sujo por cheque nominal, meu Deus do céu", disse.

Bolsonaro afirmou ainda que o filho não está em investigação e que o relatório surgiu de um levantamento feito pela Coaf com todos os membros da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro. "O próprio Coaf diz que movimentação atípica não é uma afirmação de que ele seja culpado de alguma coisa", afirmou, acrescentando que muitos hoje estão na malha fina do imposto de renda, por exemplo, mas isso não quer dizer necessariamente que essa pessoas sejam culpadas de algo. Ele disse esperar ainda que se algum processo for instaurado contra Queiroz, "que ele se explique". "Eu não conversei com ele. Se ele quiser conversar comigo acho que não seria prudente", pontuou.

Ele comentou ainda que o 'pente-fino" do Coaf foi realizado no início do ano e que o relatório foi divulgado por advogados de acusados de crimes de movimentação financeira supostamente com intuito de desviar foco, e afetar seu filho, Flávio. Informações valor.com.br

sábado, 8 de dezembro de 2018

Para evitar demolição, Prefeitura de SP e Universal fecham acordo sobre Templo de Salomão

A gestão Bruno Covas (PSDB) assinou na sexta-feira (7) um acordo com a Igreja Universal do Reino de Deus e o Ministério Público para solucionar pendências do Templo de Salomão.

O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que envolve a doação de moradias populares por parte da igreja, como contrapartida à construção no local que era reservado para este fim. A igreja havia se comprometido a doar terreno de 17.851 m² na Subprefeitura da Mooca, o que não foi feito até agora.

“O TAC estabelece ainda obrigações para as partes envolvidas, inclusive multas pecuniárias para a Igreja Universal, em caso de não cumprimento das mesmas, bem como estabelece as obrigações da Prefeitura de São Paulo quanto ao licenciamento, a fim de que a situação seja resolvida no prazo máximo de dois anos, a partir da assinatura do acordo”, afirma a prefeitura, em nota.

Para que seja feito o licenciamento definitivo do Templo de Salomão, a igreja deverá atender exigências das pastas municipais de Urbanismo e Licenciamento,Verde e Meio Ambiente e Transportes, assim como pagar pendências fiscais existentes.

Já a prefeitura se comprometeu a analisar os documentos apresentados pela Igreja Universal e expedir as licenças.

O processo de construção do espaço foi cercado por irregularidades. Para conseguir a liberação, a igreja apresentou pedido de reforma do prédio na área onde hoje funciona o templo, mas o edifício em questão havia sido demolido dois anos antes –o certo seria o uso de alvará de construção, não de reforma.

A liberação do projeto ocorreu após decisões do ex-diretor do departamento que autorizava construções Hussain Saab. Após reportagem da Folha, ele seria acusado de comandar esquema de corrupção na aprovação de obras. Outro problema era a área ter sido construída em zona reservada a moradia social – -por isso, a prefeitura exigia uma contrapartida. O Ministério Público entrou no assunto e ameaçou pedir a demolição do templo, medida que chegou a ser cogitada dentro da prefeitura. Informações JMnoticia

SUPERAÇÃO | A trajetória de Maicon Loiro (vídeo)

Na semana em que se comemora "O dia internacional da pessoa com deficiência" nosso blog teve a honra de entrevistar Antonio Maicon, mais conhecido como Maicon Loiro, da cidade de Vitória da Conquista, que representando as minorias, ressaltou durante a entrevista concedida ao nosso blog a importância das autoridades políticas investirem na saúde e mobilidade urbana para melhor qualidade de vida dos brasileiros.

Maicon, concluiu o ensino médio e prestou vestibular para área de fisioterapia e afirmou: "Foi uma longa trajetória que eu tive"..."Por incrível que pareça, eu passei no curso de fisioterapia". Além de narrar durante a entrevista, críticas relacionadas ao setor público e compartilhar de suas conquistas, Maicon encontrou na "fé" motivação para enfrentar os dilemas da vida e seguir firme na caminhada.

Assista à integra da entrevista com Maicon Loiro no vídeo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Conheça Cristiane: A esposa que promoveu Cabo Daciolo

Cristiane Dutra Daciolo é uma mulher diferenciada. Inteligente, articulada, destemida, cheia de simpatia e de fé em Deus. Essa carioca de 47 anos, é casada há duas décadas com o ex-presidenciável Cabo Daciolo, o homem que desbancou nomes como Marina Silva e Henrique Meirelles na corrida presidencial, no primeiro turno.

Na tarde da entrevista, Cristiane apareceu com uma simplicidade carregada de firmeza. Longe de qualquer estereótipo de mulher de um político que viralizou o famoso bordão “Glória a Deus”, revelou-se uma Cristiane com múltiplas funções e qualidades. Trabalha como empresária na área de seguros, cuida dos três filhos, Manuela (11), Bernardo (12) e Maria Eduarda (20), administra a casa, monitora limpeza e organização da família, sendo também uma personal stylist de todos. Decidiu estudar Jornalismo, que cursa no terceiro ano. Assessorou toda campanha do marido e tem orgulho das vitórias conquistadas com tão pouca verba e equipe.
Mas, quem é essa mulher que quase nunca aparece, mas que tem exercido uma positiva influência sobre sua família? Quem é a profissional que gosta do anonimato, mas que circula com competência pela área de comunicação? Quem é a mulher de Deus que acredita na força feminina? Conheça agora Cristiane Daciolo: uma guerreira em favor das mulheres.

Como você e Daciolo se conheceram?
Eu estava em uma festa do banco em que eu trabalhava e ele foi com um grupo de amigos. A gente ainda não era cristão de igreja. Na época, ele estava se formando como bombeiro. Conversamos um pouquinho e depois fui embora da festa. Não demorou muito e ele apareceu no banco me procurando. Fomos conversando mais, amadurecendo a relação e logo estávamos morando juntos. Só viemos a nos casar no civil seis anos depois.

Como foi sua conversão?
Eu frequento a igreja evangélica desde os 16 anos. Sempre gostei e tinha o Cristianismo como minha religião. Só que eu ia à igreja evangélica, me sentia muito bem, gostava dos louvores, mas era tudo sem compromisso.

Certa vez, Daciolo teve um problema de doença, uma gastroenterite que não curava por nada. E ele passou a frequentar a igreja com sua mãe. Foi um chamado individual dele. Eu não ia junto. Até que ele se converteu em 2004 na Assembleia de Deus.

A partir de então, ele passou a ser um crente fervoroso. Daciolo é o mesmo homem cristão desde o dia de sua conversão, sempre fiel e temente a Deus. Não teve aquela coisa de primeiro amor com Deus que depois vai esfriando. Ele sempre foi visceral, apegado com Cristo.

Eu comecei a frequentar a mesma igreja que ele frequentava, a Assembleia de Deus, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. Logo ele se batizou. E em 2005, nos casamos no civil.

Quando ele começou a campanha para deputado, percebi que eu queria também me batizar, mas não na Assembleia de Deus. Fui para a igreja Bola de Neve e lá me batizei. Era o local que eu gostava de ir, onde me sentia bem.

E como você percebia e se envolvia com a vida política dele?
Sempre participei em tudo, desde as campanhas de rua. Eu me envolvia em todos os detalhes. Por exemplo, na época das mobilizações em favor dos bombeiros, quando ele foi preso, eu estava à frente, falava com a imprensa, me mobilizava para ajudar tanto a ele quanto à classe. Estava sempre atuando nos bastidores para que algo de bom acontecesse.

Deus sempre me deu muita força para eu cuidar de tudo. Ele me guiou de tal forma para que Daciolo não tivesse preocupações com os filhos, com a casa, com o andamento de tudo. E essa evolução culminou no mandato dele.

Enquanto ele ia na frente, eu seguia por trás de tudo. Em todos os sentidos, desde as roupas que usava, o conteúdo das redes, as campanhas dele… E como Daciolo não tem domínio de redes sociais, passei a organizar todas as plataformas e aplicativos.
A faculdade de Jornalismo veio em decorrência de tudo isso. Afinal, eu tinha que obter maior preparo para fazer bem feito.

Conte sobre ingressar na universidade diante de tantas demandas na vida.
Ingressei na universidade logo no início do mandato dele. Ele assumiu em 2015 e eu iniciei em 2016. Fiz vestibular e fui estudar na UNIP de Brasília. Hoje, estou no terceiro ano da IBMR, no Rio de Janeiro. Estudo pela manhã, trabalho de tarde no meu escritório e cuido da casa, dos filhos e dele, sem problemas.

Como administra o jeito contundente e autêntico de seu marido?
Muita gente pode pensar que ele deve ser um sujeito dominador. Mas Daciolo é um homem extremamente romântico. É muito parceiro, sabe? E não tem como não se encantar com ele, que me surpreende a cada dia. Isso é muito legal.

Mesmo sendo muito ocupado, ele tem aquele start para sempre me manter apaixonada. É uma característica extraordinária dele. Um homem que conheço há 20 anos e que sempre me surpreende. A viagem para Israel foi uma surpresa. Foi um presente de aniversário de casamento. Mal percebi e ele já tinha comprado as passagens.

De que forma planejava as ações de campanha dele?
Como esposa e jornalista, sempre preservei o lado pessoal dele e o lado dos filhos para que nossa vida não ficasse muito exposta. Mas aos poucos, percebi que eu deveria mostrar para o mundo quem era Cabo Daciolo de verdade.

Porque até então as pessoas achavam que ele era um louco com a Bíblia debaixo do braço. Pensei: “tenho que mostrar esse lado amoroso dele e nossa família”. Revelar a essência dele. E eu procurei fazer esse trabalho nos meus textos, nos releases que eu enviava para a imprensa, no contato com os jornalistas, nas entrevistas dele… Paramos de nos esconder. E tudo acabou caminhando para algo mais verdadeiro, mais real. Ele não era apenas um personagem. Havia uma história, uma família por trás dele.

Como era lidar com as críticas contra Daciolo?
Quando você demonstra amor por todos, é muito difícil a pessoa vir com pedras na mão, mesmo que tenham as críticas. Eu achei maravilhoso, formidável, aquela coisa dos primeiros memes. Adorei! Vi que também era uma forma de divulgar ele ainda mais. E fui por essa vereda. Falei que ia aproveitar tudo aquilo. E que dos memes ruins, começaríamos a divulgar memes do amor.

No Instagram, comecei a aproveitar isso com fotos, stories. E conseguimos mostrar o que ele é. Nada engessado. Como esposa, eu sabia quem ele era e passei isso por meio das ferramentas de comunicação.

Certa vez, postei um meme dele virando o personagem Homem de Ferro que falava “Glória a Deus”. Outra vez, no meio do caminho para casa, vimos um arco-íris e fiz umas fotos para usar. Meu papel era fazer viralizar o que eu queria. E fui fazendo. E eu tinha o personagem principal, a fonte, praticamente nas minhas mãos.

E tivemos sucesso. Um parlamentar sem muito poder conseguiu galgar uma competição entre poderosos e teve ótimos resultados. E meu lado de esposa e de jornalista me trouxe a sagacidade e a sabedoria para ter esta percepção.

E quando ele fazia alguma coisa com a qual você não concordava?
Tem coisas que não tem como eu segurar, né. Tinham palavras ou atitudes que ele fazia e eu discordava. Mas o Daciolo tem uma coisa extraordinária: ele é alguém 100% espiritual. Ele tem uma capacidade espiritual de antever. E como eu já vi muitos milagres sobrenaturais em nossa vida, eu entro de cabeça no que ele fala.

Porque já vi muitos resultados. E por ele ser meu marido, por eu confiar nele, por ele ser o provedor da casa, por ele nunca ter me desamparado em 20 anos, então, confio completamente nele e mergulho junto. E se lá no final do mergulho existir uma pedra e nós dois precisarmos desviar, vamos fazer isso juntos. E sempre tivemos esse lema na vida.

Como explica o fato dele ter alcançado votos a frente de outros candidatos, como Marina Silva e Henrique Meirelles?
Foi todo um conjunto. Primeiramente, foi por Deus. Não tem explicação. A pessoa pode falar qualquer coisa, mas foi o sobrenatural de Deus que agiu. Fora disso, não tem como, mesmo com toda minha assessoria. Era impossível.

Se você for conversar com qualquer cientista político, qualquer pessoa mais esclarecida, todos diriam que era impossível alcançar aquela marca sem dinheiro. Lembro de que íamos para os debates de carro próprio. As vezes, por causa dos congestionamentos de trânsito, nós nos arrumávamos dentro do carro e já chegava direto para o debate. E ele chegava bem, sereno, pleno. Só Deus faz isso.

Diante da sua espiritualidade e do seu lado jornalístico, como avalia as afirmações dele de que seria presidente?
Não descartei a possibilidade. Ele profetizava aquilo na vida dele. E eu acho importante. Eu lido com isso também na minha vida, porque profetizo para minha vida, para a vida dos meus filhos, para as pessoas que amo. As vezes, até para as pessoas que eu nem conheço, mas que sei que estão precisando de ajuda.

Você é uma mulher forte ao lado de um homem forte. De que forma estão delineando o futuro de vocês?
Tenho ido muito a Brasília a fim de encerrarmos trâmites. Estamos entregando o apartamento funcional, o gabinete. Mas, vou ser bem sincera, ainda não temos um plano. Temos algumas propostas, mas muitas nem valem a pena.

Por que você diz preferir seu anonimato?
Eu costumo não postar minha foto. Aquela do aniversário e casamento, ele postou escondido de mim, mas não aparece meu rosto.

Eu acho que tem que ter alguém no anonimato, mesmo que, como esposa, seja meio difícil. Mas eu acho que o anonimato ajuda, seja para poder andar no meio das pessoas, dos jornalistas, do meio político. Quando estava na Câmara dos Deputados, ninguém sabia quem eu era. E isso é muito legal, porque você acaba absorvendo coisas que jamais conseguiria se fosse pessoa pública como ele. Minhas redes sociais são todas fechadas. Eu filtro bem as coisas que posto e isso é proposital.

O que achou do episódio dele se retirar para jejuar por 21 dias?
O Daciolo sempre foi um homem de jejum e oração. É é por isso que ele vê o sobrenatural na vida dele em tantos momentos. É habitual ele fazer jejuns longos. Antes dele decidir pela campanha presidencial, ele fez um jejum de 40 dias, só bebendo água.

Então, já estou acostumada a ver isso e ajudá-lo. Quando alguém está em um jejum prolongado, não pode ter preocupações. E assim vou filtrando o que chega para ele. E por Daciolo não ter muito acesso às redes sociais, é muito fácil fazer isso. Sou uma espécie de para-raios para a vida dele.

A esposa de Daciolo é, certamente, uma mulher capacitada e bem preparada, certo?
Eu venho de um berço pobre. De um pai que era pedreiro alcoólatra e de uma mãe costureira. Venho de pais separados que brigavam muito. Mas eu sempre busquei meu “lugar ao sol”. Eu acho que a mulher tem que ser forte para isso. Tem que ter domínio da vida dela, do que ela quer.

Acredito no empoderamento das mulheres. Mulheres cristãs ou não, que criam seus filhos sozinhas, que lutam para vencer na vida, que querem estudar e crescer, que precisam sair da zona de perigo. Ainda é muito difícil para a mulher se posicionar na sociedade. Elas ainda são controladas pelos maridos.

E como uma mulher ainda vai trabalhar e deixar uma criança de 10, 12 anos ou um bebê sem ninguém para cuidar? Quase tudo fica 100% nas costas da mulher. Eu penso em lutar para dar melhores condições para essas mulheres em todos os sentidos. Seja a mulher da cidade até a mulher dos ribeirinhos, seja a empresária até a dona de casa.

O vislumbre político para Daciolo continua?
Acho que não tem como ele sair da política. Ele vai ficar um período sem mandato, mas acho que muito em breve vai ter um cargo público, vai de novo engrenar. Não sei se na próxima campanha ele vem como presidente, senador, governador, prefeito. A gente ainda não tem um plano traçado. Em tudo a gente pede direcionamento de Deus.

E as diferenças que vocês dois têm em relação a expressão da espiritualidade?
A gente lida muito bem com isso porque um acaba completando o outro. A minha opção de congregar na igreja Bola de Neve também foi por conta das minhas crianças. Para o jovem, sempre foi mais atrativo o ambiente desta igreja e eu queria manter minha família em comunhão com Deus.
E o perfil avivado de Daciolo sempre acaba “respingando” em toda família. O sobrenatural convive no meio de todos nós.

Você também fala “Glória a Deus”?
Falo muito! Lá em casa todo mundo fala muito.

É você que cuida da apresentação e aparência dele?
Sou bem preocupada com isso. Ele precisa estar impecável. E ele não tem nenhuma objeção. E falo: “Primeiro a gente vende nossa imagem, depois vem todas as outras coisas”.

Vocês têm algum acordo como casal?
Manter o amor, a chama acesa, manter o amor com os filhos, com o marido, depender de Deus. Acordos acontecem também no olhar. Se a gente se olhar, um e outro já sabem o que pensam.
Entre nós não existe intimidação ou medo. Foi o que te falei. “Vamos dar um mergulho?” Tanto da parte dele quanto da minha, vamos juntos. Por tantas coisas que fizemos acontecer no relacionamento é que estamos sempre juntos para qualquer coisa. Informações pleno.news

Bolsonaro pode designar a evangélica Joice Hasselmann como líder do governo na Câmara

Joice Hasselmann, deputada eleita com a maior votação já obtida por uma mulher candidata à Câmara dos Deputados, vem costurando apoios políticos para se tornar a líder do governo na próxima legislatura.

Evangélica, a jornalista obteve 1.078.659 votos no pleito de outubro e vem se articulando para receber o apoio do presidente eleito para ocupar a posição de líder do governo na Câmara, posto de grande importância por envolver negociações com outros deputados e a defesa das medidas do governo.

“Começou pela liderança do partido, passou para liderança do governo na Câmara. Quem sabe”, disse Joice Hasselmann (PSL-SP) ao ser questionada sobre a possibilidade de ser líder do governo na casa dos representantes do povo. “É grande a possibilidade”, acrescentou, de acordo com informações do BR18.

A liderança do PSL na Câmara será do filho do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro, eleito o deputado federal mais votado da história da República com 1.843.715 votos.

Perfil

A deputada eleita ficou nacionalmente conhecida como jornalista, com passagens por emissoras de TV e rádio, assim como na revista Veja. De perfil combativo, fez denúncias graves contra políticos e análises bastante críticas ao Partido dos Trabalhadores ao longo dos governos Lula e Dilma Rousseff.

Sua última atuação como jornalista em um veículo de imprensa foi na rádio Jovem Pan, à frente do programa Os Pingos nos Is. Desde que saiu, dedicou-se ao seu canal pessoal no YouTube, onde compartilhou em alguns momentos detalhes de sua fé cristã.

Membro de uma Igreja Batista, Joice Hasselmann conheceu o Evangelho através da Assembleia de Deus. Paranaense, a jornalista tem origem judia, e por conta de sua enfática defesa do Estado de Israel, passou a ser ameaçada de morte e precisou tomar medidas de segurança extremas, como por exemplo, manter o filho em um local não revelado e andar acompanhada de agentes, como revelou o Conexão Repórter, do SBT.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

‘Não é a política que vai mudar esta nação, é a igreja’, diz Damares Alves

A pastora evangélica e advogada indicada para comandar o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, deu indicações de como deve conduzir a Pasta em uma pregação de 2013, na Igreja Primeira Batista, em Campo Grande. Em um discurso por vezes inflamado, outras, emocionado, tratou de temas que serão chave no seu ministério, como a questão indígena, LGBT, mulheres e crianças.

Para a futura ministra, é a igreja evangélica que “vai mudar a nação”, não a política. Além disso, disse que não é verdade que o aborto é questão de saúde pública, como defendem especialistas, e que “ninguém nasce gay”. Reservou a parte final de sua palestra para criticar frontalmente o infanticídio indígena. 

“Naquele dia, Deus renovou nossas forças. Porque Deus nos disse que não são os deputados que vão mudar essa nação, não é o governo que vai mudar esta nação, não é a política que vai mudar esta nação, que é a igreja evangélica, quando clama. É a igreja evangélica, quando se levanta (que muda a nação)”, disse a futura ministra, emocionada.

O dia a que ela se referia foi quando a Bancada Evangélica, para a qual ela prestava assessoria jurídica na casa, conseguiu barrar um projeto de lei que descriminalizava o aborto. Na época, segundo conta Damares, não tinham votos suficientes, mas o revés se deu após uma noite de orações que ocorreu no 10º andar da Câmara dos Deputadas, na véspera da votação. 

A futura ministra já se declarou hoje também contrária ao aborto. Na pregação de 2013, chegou a dizer que as declarações de ministros de Saúde da época de que aborto é uma questão de saúde pública eram mentirosas. “Quantas mulheres vocês enterraram porque morreu por causa de um aborto?”, questionou. “Eles manipulam os dados, as estatísticas, as informações para impor na sociedade brasileira uma cultura de morte”. 

A fala da pastora na igreja durou pouco mais de uma hora e hoje tem mais de 630 mil visualizações no Youtube. Ela trata sua palestra como um alerta aos evangélicos, a quem diz que devem abrir o olho.

‘Ninguém nasce gay’

Diferentes cartilhas são apresentadas num painel atrás de Damares para dizer que a igreja passa por muito desafios. Ela mostrou livros e trechos de cartilhas que, segundo disse, circulavam em escolas públicas ou eram distribuídas pelo Ministério da Saúde. 

Dentre as obras criticadas pela futura ministra, “Menino brinca de boneca?” e “King e King”. Esta segunda trata de um príncipe que acaba não com uma princesa, mas um príncipe encantado.
Damares questionou o fato de crianças terem contato com essas obras e orientou os pais a olharem as mochilas e os livros ditáticos de seus filhos. 

“Não há prova científica que exista gene gay. Não há prova científica que o gay nasça gay. Se tivesse, já tinham jogado na nossa cara”, disse na palestra em 2013. “A homossexualidade, ela é aprendida a partir do nascimento, lá na infância. A forma como se lida com a criança. Mas ninguém nasce gay”.
O comentário veio em razão de uma propaganda veiculada na Europa, que ela mostrou à plateia, que mostra um bebê com uma pulseirinha de recém-nascido, em que se lê “homossexual”.  A comunidade LGBT já mudou o termo “escolha sexual” para “orientação sexual”, por acreditar que não é uma escolha e se nasce assim. 

Nesta tarde, durante o anúncio de sua indicação, a futura ministra disse ter uma boa relação com o movimento LGBT. “Eu tenho entendido que dá pra gente ter um governo de paz entre o movimento conservador, o movimento LGBT e os demais movimentos”, completando que irá lutar contra a violência à comunidade LGBT.

Futura ministra critica infanticídio indígena

Depois de um imbróglio sobre para qual ministério iria a Funai, o governo de transição anunciou nesta tarde que iria para a Pasta de Damares. Na sua palestra em 2013, falou sobre o infanticídio indígena, “túmulos em aldeias indígenas”. A futura ministra tem um filha adotiva indígena.
Emocionada, mostrou fotos que bebês que foram salvos por missionários e lembrou que tem um projeto de lei na Câmara que proíbe o ato, mas que está parado. 

(Está parado) Porque diz que a gente não pode se meter, porque é cultura. É cultura, o índio tem direito de matar. A gente é evangélico e diz que não”, disse. Informações Estadão