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domingo, 6 de janeiro de 2019

Frente evangélica apoia Israel por crença no Apocalipse e na volta de Cristo

Não se conhece grupo que apoie tanto o projeto do presidente Jair Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém como a Frente Parlamentar Evangélica, que deve reunir 91 parlamentares a partir deste ano, entre 84 deputados e sete senadores. No fundamento do apoio, além da conexão do Estado de Israel moderno ao antigo reino hebreu, há uma razão voltada para o futuro — o cumprimento de supostas profecias bíblicas do retorno de Cristo e do Apocalipse.

— Israel é um termômetro dos sinais do cumprimento do que está escrito no Livro do Apocalipse — diz o deputado federal e membro da Assembleia de Deus Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ). —A nossa fé acredita nisso. A transferência da embaixada diz respeito a isso. Para nós, todo cenário será preparado para o Armagedom, como descrito no Apocalipse, e o palco do Armagedom será na cidade de Jerusalém.

As declarações ajudam a explicar a proximidade do presidente Jair Bolsonaro, que durante a campanha contou com a poio maciço da comunidade evangélica, com Israel. Para um grande número dos líderes protestantes do país, sobretudo os neopentecostais, a criação do Estado de Israel, em 1948, foi um prenúncio da volta de Cristo.

De acordo com Christopher Rollston, professor de Estudos Bíblicos da Universidade George Washington, esses grupos evangélicos são chamados pré-milenaristas, e veem uma grande continuidade entre eventos descritos na Bíblia e o mundo moderno:

— De acordo com a sua leitura, certas passagens em livros de Daniel, de Ezequiel e da Revelação preevem a criação do Estado de Israel— afirma o professor, destacando que não compartilha da leitura, assim como “praticamente todos os estudiosos sérios da Bíblia”. — Eles creem que a conversão dos judeus aos cristianismo se seguirá à criação do Estado de Israel e tudo isso se concluirá com a segunda vinda de Jesus.

Expectativa pelo fim

Yaakov Ariel, professor de estudos religiosos da Universidade Chapel-Hill e autor de “Uma relação incomum: cristãos evangélicos e judeus” (“An unusual relationship”), diz que, em sua origem, o cristianismo se baseava no messianismo — o retorno de Cristo à Terra seria iminente, com o estabelecimento do Reino de Deus. Com o tempo, as maiores tendências cristãs começaram a interpretar as passagens como simbólicas ou alegóricas, com a Igreja Católica assumindo o papel de iluminar o rebanho, no lugar de um retorno de Jesus. A partir da Reforma Protestante, no século XVII, contudo, a expectativa pelo Apocalipse reaparece:

— Lendo o Velho Testamento de uma nova maneira, alguns pensadores messiânicos passaram a esperar que os judeus desempenhariam um papel importante nos eventos do fim dos tempos, que pensavam que estavam prestes a começar — afirma o autor. — As raízes do apoio cristão ao sionismo podem ser encontradas aí.

No final do século XIX, relata Ariel, essas leituras ganharam força, sobretudo a chamada escola dispensionalista, criada nos EUA. De acordo com a doutrina, que é a mesma defendida por pastores neopentecostais hoje (outros grupos, como a Igreja Presbiteriana, não a compartilham), Jesus virá para resgatar os seus crentes e a sua igreja, antes de um período chamado de Grande Tribulação. Durante essa época, que durará sete anos, a Terra será devastada por cataclismos como enchentes e terremotos, somados a regimes ditatoriais, piores do que o Holocausto, promovidos por um Anticristo que se dirá um Messias.

O retorno de Cristo, ao cabo da turbulência, derrotará o governante satânico, para então reinar por um período de paz de mil anos. Cavalcante, que, além de deputado, é teólogo, se esquiva da resposta sobre o destino dos que não se converterem, mas afirma que os judeus terão a oportunidade de arrependimento e de conversão ao cristianismo, por serem o povo escolhido:

— Os judeus terão uma segunda oportunidade de arrependimento — afirma. — Eles serão a única nação que terá a oportunidade para o arrependimento.

Rolsston explica o futuro dos que rejeitarem a conversão:

— Evangélicos acreditam que qualquer um que não se converter ao cristianismo vai para o inferno — afirma.

Essa visão de mundo, segundo Rollston, é “completamente incompatível” com a de qualquer judeu praticante, seja ortodoxo ou conservador reformista. Dentre as diferenças, estão a leitura profética daquilo que o judaísmo entende serem textos antigos, assim como a conversão completa dos judeus aos ensinamentos de Cristo:

—Em certos aspectos, a visão pré-milenarista é muito antissemita, porque o seu objetivo é a conversão dos judeus ao cristianismo.

Apelo às bases

Se concretizada, a transferência da embaixada brasileira se seguirá às dos EUA e a da Guatemala. Nos três casos, as ações dos presidentes agradam a bases evangélicas — o país centro-americano tem a maior proporção de evangélicos na América Latina, cerca de 40% da população, enquanto no Brasil são 22%. Nos EUA, onde os evangélicos são 25%, entre 48% e 65% dos líderes do grupo são pré-milenaristas, segundo pesquisas.

Segundo altas autoridades israelenses ouvidas pelo GLOBO, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu entende que Bolsonaro quer realizar a transferência de modo incondicional, por amizade a Israel. Em um encontro entre líderes evangélicos e o premier num hotel de Copacabana no penúltimo dia de 2018, Bibi, como é conhecido o premier, exaltou os presentes:

— Não temos melhores amigos no mundo do que a comunidade evangélica. E a comunidade evangélica não tem melhor amigo do que Israel.

Rollston afirma que o premier ignora propositalmente a concepção de mundo de seus aliados, por obter vantagens a partir dela. De acordo com o jornal israelense Haaretz, cristãos evangélicos enviaram mais de US$ 60 milhões na última década para a Cisjordânia, para financiar assentamentos israelenses. Quase meio milhão de cristãos visita Jerusalém todos os anos, incluindo 50 mil do Brasil.
— É claro que Netanyahu sabe que a visão que esse grupo têm do judaísmo é problemática, mas quer o apoio mesmo assim, então a ignora — diz Rollston.

Para o deputado Cavalcante, a transferência é inegociável:
— Não vamos abrir mão de valorizar políticas externas, agora que estamos exercendo influência no Executivo. Entendemos que isso que está acontecendo está baseado no cumprimento profético.  

Informações fundacaoastrojildo

Ainda em clima de campanha eleitoral, Bolsonaro ataca Haddad no Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) protagonizaram neste sábado (5) uma troca de farpas via Twitter, em clima semelhante à disputa presidencial do segundo turno das eleições. Embora portais tenham afirmado que Bolsonaro bloqueou Haddad após a discussão, a assessoria de imprensa do petista não confirma a informação.

Haddad compartilhou na rede social, na noite de sexta-feira (4), um artigo do colunista Philipp Lichterbeck que criticava o contexto político do Brasil e a vitória de Bolsonaro. Acusando uma onda brasileira de "anti-intelectualismo" e uma guerra anacrônica contra o comunismo, o texto citava líderes evangélicos como Silas Malafaia.

No início da tarde deste sábado (5), Jair Bolsonaro  foi ao Twitter e afirmou, sem mencionar a conta de Haddad, que o oponente escreveu o artigo. Ele chamou Haddad de "fantoche do presidiário corrupto" e acusou o PT de ter quebrado o país.

Ao informar o presidente que se tratava de um artigo da agência alemã Deutsche Welle, o petista revidou o ataque e ironizou a ausência de Jair Bolsonaro nos debates eleitorais:


O Twitter de Jair Bolsonaro está sendo utilizado como forma oficial de comunicação do Governo Federal. Na noite desta sexta-feira (04), a nova identidade visual do governo foi divulgada em um tweet do presidente.

Acompanhado de uma animação que falava em um país "sem doutrinação nas escolas e sem erotização das nossas crianças", o presidente elogiou o trabalho da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom/PR), que desenvolveu a nova logomarca.

De acordo com um comunicado da Secom/PR, a comunicação por redes sociais economizaria cerca de R$ 1,4 milhão se comparada com a compra de espaço em redes de televisão. congressoemfoco

Rui Costa (PT) diz que não medirá esforços para ajudar governo Bolsonaro

'Eu jamais vou torcer contra o Brasil' disse o governador reeleito da Bahia ao comentar que sempre optou torcer pelo País

O governador reeleito da Bahia, Rui Costa (PT), disse há pouco que não medirá esforços para ajudar o governo federal de Jair Bolsonaro. "Eu jamais vou torcer contra o Brasil", disse o baiano. Ele comentou que, na época da ditadura militar, muitos entravam em dúvida se torceriam ou não pela seleção brasileira e que sempre optou por torcer pelo Brasil.

Rui Costa foi reeleito governador da Bahia em 2018 Foto: Mateus Pereira/GOVBA

"Farei o que puder para ajudar o governo federal. Claro que vou fiscalizar para que o Estado da Bahia e o Nordeste não sejam prejudicados", disse. Ele acrescentou, no entanto, que discorda do discurso de que a liberação da posse de armas de fogo, proposta por Bolsonaro, vai contribuir para a redução da violência.

"Discordo que num País em que 60 mil jovens morrem por ano que a distribuição de armas vai resolver a questão da violência", disse, acrescentando que "distribuir armas para a população é como dar açúcar para adoçar a boca de um diabético."
Promessa

Rui Costa disse ainda que um de seus projetos é levar água potável e saneamento básico para os bairros mais pobres e zonas rurais da Bahia. "Levar água para as pessoas é levar saúde em estado líquido", disse.

O governador discursa neste momento na Assembleia Legislativa da Bahia, onde ele e seu vice, João Leão (PP) foram tomar posse para o segundo mandato frente à Executivo baiano.

Francisco Carlos de Assis, O Estado de S.Paulo - Ebahia News

Datafolha: brasileiros rejeitam privatizações e agenda liberal

A maior parte da população brasileira é contra a venda de estatais e a reforma trabalhista, como aponta pesquisa do Datafolha.

O levantamento realizado no final de 2018 concluiu que 60% dos entrevistados discordam (totalmente ou em parte) de que o governo deva privatizar estatais, e 57% são contrários a reduzir leis trabalhistas.

O grupo de simpatizantes do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, é o que mais defende as privatizações, com 65%, bem como os mais ricos, que ganham mais de dez salários mínimos, com 56% de aprovação.

Os que simpatizam com o PSDB manifestam apoio menor à venda de estatais, de 41%, ao passo que os do PT representam o menor porcentual, de 29%.

No geral, 34% dos entrevistados concordam que o governo deve vender o maior número possível de suas empresas. Outros 5% não tem opinião formada e 1% se diz neutro.

A pesquisa foi realizada em 18 e 19 de dezembro e entrevistou 2.077 pessoas em 130 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Reformas trabalhistas

Quando questionados sobre reformas trabalhistas, 40% dos entrevistados se mostraram a favor da redução das leis, enquanto 57% se dizem total ou parcialmente contra mudanças na legislação.

Entre os que mais condenam as reformas estão os mais pobres, mulheres e moradores das regiões Centro-Oeste e Norte do país. Entre o grupo de apoiadores do PT, 65% rejeitam mudanças.

Homens, brasileiros mais ricos e moradores da região Sul são maioria entre os que apoiam as reformas trabalhistas. Entre partidários do PSL de Bolsonaro, 50% concordam com a medida.

Salário das mulheres

O Datafolha também perguntou aos entrevistados se “mulheres ganharem menos do que os homens é um problema das empresas e não do governo”, ao que metade discordou e outros 47% concordaram. Ou seja, há um empate considerando a margem de erro da pesquisa, de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Entre as mulheres, 52% acham que o problema é do governo, enquanto 45% disseram que era assunto das empresas.

Antes da campanha eleitoral, Bolsonaro gerou polêmica ao dizer que as empresas pagavam menos às mulheres porque elas podiam tirar licença-maternidade e afirmou que também faria o mesmo se fosse empresário.

Durante a campanha, contudo, negou ter feito tais declarações e afirmou que o tema deveria ser resolvido pela Justiça trabalhista.

Pesquisa revela queda brusca da confiança nos líderes religiosos

Os padrões religiosos sempre foram utilizados como referência de moralidade social. Seguidores de uma determinada religião, especialmente o cristianismo, quando realmente praticantes, são vistos com mais seriedade e parte disso é fruto da confiança depositada no ensino dos líderes religiosos. Todavia, essa realidade mudou nos últimos anos.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup, a confiança nos líderes religiosos caiu bruscamente nos últimos anos, nos Estados Unidos.

O estudo envolveu outras funções além da sacerdotal, como os profissionais de saúde.
Entre todos os pesquisados, os enfermeiros foram cotados como os mais confiáveis, atingindo 84% da classificação geral. Em seguida os médicos (67%) e farmacêuticos (66%), também os professores (60%) e policiais (54%).

Quando se trata dos líderes religiosos, no entanto, apresentados como o “clero”, o índice cai para 37%. Esse é o resultado mais baixo desde 1997, quando o Gallup iniciou suas pesquisas acerca do tema.

Acredita-se que parte dessa queda (ou toda ela) se deve aos escândalos sexuais envolvendo a Igreja Católica, revelados nos últimos anos, especialmente a partir de 2002.

Entre os evangélicos, no entanto, o nível de confiança sobe para 48%, indicando maior confiança dos fiéis nos seus pastores, apesar de o número continuar baixo se comparado aos anos anteriores. Informações gospel+

Pastora tenta defender filhos durante briga e é morta com vários tiros

Uma tragédia anunciada chocou os moradores de Feira de Santana, na Bahia, no primeiro dia de 2019. Uma mulher chamada Norma Lúcia Rento Daltron, identificada na comunidade como pastora evangélica, foi brutalmente assassinada a tiros quando tentou defender seus filhos de uma briga com vizinhos.

O caso ocorreu na na Rua São Joaquim, no bairro Pampalona, em Feira de Santana, por volta de 19h30min. Norma retornava da igreja Arca da Promessa, onde congregava junto com seu marido, que também é pastor.

O marido de Norma também deu relatos sobre o incidente:
“Tínhamos saído para um retiro com toda a igreja para um rio e na hora que ela chegou foi para casa. Eu fui lavar a Kombi (carro), no condomínio Campo Belo, pois estava cheia de poeira e, quando eu estava lá, a missionária mandou um áudio: ‘Pastor, venha ligeiro aqui, que começou uma confusão’”, lembra Edmilson Ferreira de Souza.

“Quando cheguei lá, o fato já tinha acontecido. Assim que ela viu a confusão, saiu e perguntou o que é isso aí, ele [o assassino] botou a pistola nela e falou: ‘a partir de hoje você não ora mais pelos seus filhos’. Então deflagrou os tiros e ela veio a falecer”, disse o pastor.

Crueldade

O pastor Edmilson contou que a intenção dos agressores foi, de fato, assassinar não apenas sua esposa, mas também seus filhos.

“Começou com o irmão deste cidadão, ele ameaçou dar um ‘cascudo’ no meu neto, mas nisso se acalmou. A mãe dele ligou para ele, pois estava viajando, e ele veio de lá para cá com uma fúria grande. Daí começaram essas brigas”, conta.

“Foram três pessoas atirando, cada um com uma pistola. Atiraram na minha esposa e nos meus filhos, pra acabar com todo mundo. Meu filho também levou uma facada na orelha, o outro cortou o dedo tentando defender a mãe e interessante é que depois que minha esposa já estava no chão, atiraram nela já morta”, conclui Edmilson.

Até o momento apenas uma pessoa foi presa, enquanto Erisvaldo, também conhecido como “Dinho”, e outro comparsa continuam foragidos. Informações gospel+

Semana nacional vai conscientizar para evitar a gravidez na adolescência

Lei sancionada nesta sexta-feira (4) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, cria a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que passará a ocorrer na semana do dia 1º de fevereiro de cada ano.

Incluída no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência tem o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas para reduzir a incidência de gravidez na adolescência.

Durante o período, o Poder Público deve efetivar ações, em conjunto com a sociedade civil, com foco na informatização do público adolescente sobre a questão.

Fonte: Planalto