A descoberta de 70 livros de metal pode ser o maior achado desde que
encontraram os Pergaminhos do Mar Morto, mas este achado colocou os
estudantes da história bíblica em alarme. Esta coleção de 70 pequenos
livros amarrados com fios pode conter alguns dos segredos dos primeiros
dias do cristianismo. Por esta razão, a Igreja e os mais altos órgãos
religiosos começaram a questionar e pesquisar fatos antes nunca sabidos.
O
achado consiste em uma coleção antiga de 70 pequenos livros, cada um
com 515 páginas cheias de informações de alta relevância que podem
revelar alguns dos segredos do cristianismo primitivo. Para os
estudiosos da religião, este é um tesouro inestimável que pode
representar um marco na história da humanidade.
Ziad al-Saad, diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, disse que pode ser “a descoberta mais importante na história da arqueologia“.
Os livros foram descobertos apenas recentemente em uma caverna
localizada em uma região muito remota da atual Jordânia. Acredita-se que
eles pertenciam aos cristãos que fugiram após a queda de Jerusalém em
70 d.C. Os livros são tão antigos que testes iniciais indicam que alguns
dos exemplares de metal datam do primeiro século.
Os
pesquisadores estão divididos em opiniões quanto à autenticidade dos
livros descobertos. Apesar da dúvida que ainda paira, os estudiosos
comunicaram que se for confirmada a autenticidade do material, o mesmo
se tornará uma das descobertas mais importantes da história da
humanidade. Incrível, não é?
A maioria das páginas desses manuscritos são do tamanho de um cartão de
crédito. Os textos são escritos em hebraico antigo e a grande maioria de
seu conteúdo está em uma espécie de código secreto. O britânico David
Elkington, um acadêmico de arqueologia e antiga história religiosa, é um
dos poucos que conseguiu examinar o conteúdo desse tesouro. “É impressionante pensar que temos acesso a objetos que podem ter pertencido aos santos da Igreja primitiva“, disse David.
“É evidente que existem imagens cristãs, pois podemos ver uma cruz em
primeiro plano e por trás disso algo que pode ser a representação do
túmulo de Jesus. Consiste em uma pequena construção com uma abertura e,
por trás dela, podem ser vistas as paredes de uma cidade… Sendo assim,
acreditamos que o desenho se refere a uma crucificação cristã ocorrida
fora dos muros da cidade“, explica Philip Davies, professor emérito de estudos bíblicos na Universidade de Sheffield, na Inglaterra.
Como todos sabem, o Apocalipse fala de um livro selado que só foi
aberto pelo Messias. Também há outros textos antigos da época que falam
dos livros selados de sabedoria e uma tradição secreta que Jesus
compartilhou apenas com os seus discípulos mais próximos. “Os cristãos estão particularmente associados à escrita na forma de um livro.
Eles
selaram os livros como parte de uma tradição secreta do cristianismo
primitivo. Desta forma, se as análises iniciais forem realmente
confirmadas, esses livros podem trazer uma nova luz dramática para a
nossa compreensão de um período importante da história, mas até agora
pouco conhecido“, diz a Dra. Margaret Barker, ex presidente da
Sociedade de Estudos do Antigo Testamento. Essa descoberta poderia pôr
fim às preocupações levantadas por outros estudos sobre a verdade da
existência do “Jesus histórico”. pensadoranonimo