Translate

Compartilhe

https://www.facebook.com/deltan.dallagnol/videos/1384339188276453/

search este blog

  • Saiu!

    Novo Single: História de Amor

  • Entrevista com Wallas Silva

    "Lutador de Muay Thai""

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Haddad acusa Bolsonaro de ser mais ‘enrolado’ do que o PT

O candidato derrotado do PT nas Eleições 2018, Fernando Haddad, discursou no sábado (9) durante a festa de aniversário de 39 anos do partido. Em sua fala, atacou o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos Eduardo, Flávio e Carlos.

Ele afirmou que eles são “enrolados” em escândalos e acusou o eleito de tê-lo vencido nas urnas apenas por causa da propagação de fake news.

– Se não fossem as fake news, perdiam a quinta eleição (partidos de direita desde FHC) e vêm dizer que ganharam? Colocaram uma família no poder que está mais enrolada em 30 dias do que esse partido em 39 anos. Não conseguem explicar nada e continuam fazendo o que fizeram desde a campanha, fugindo do debate. Não têm o que explicar – atacou.

Haddad, que atualmente chefia o recém-criado Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas dentro do PT, que analisa ações do governo, reiterou os tradicionais discursos do partido: inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impeachment sem provas de Dilma Rousseff e despreparo de Bolsonaro.

Aos petistas, criticou todos os projetos anunciados nos últimos 40 dias.
– Ganharam para quê? Para apresentar em 30 dias o projeto mais atrasado ao povo brasileiro em todas as áreas? Na saúde, na educação, na segurança… Os projetos anunciados jogam o Brasil 30, 40, 100 anos para trás. Isso não é uma vitória – desferiu. pleno.news

“Dois ídolos descurtidos por criticarem uma ministra”

A ministra Damares Alves, responsável pela pasta da Família, Mulher e Direitos Humanos, comentou sobre a música gravada por Daniela Mercury e Caetano Veloso. Em Proibido o Carnaval, os baianos fazem uma provocação com a fala da ministra sobre menino usar azul e menina usar rosa. O clipe, lançado no dia 5 de fevereiro, já conta com mais de 300 deslikes. Mediante a reação negativa do público – visto que o número de deslikes é o triplo de likes – os comentários no vídeo foram desabilitados.

– O Brasil está mesmo mudando! Dois monstros sagrados, dois ídolos são descurtidos por terem criticado uma simples ministra – escreveu Damares no Instagram, compartilhando uma matéria da revista Veja sobre o caso.

Na noite deste domingo (10), em mais uma edição do quadro Isso a Globo Não Mostra, exibido no Fantástico, a ex-assessora de Magno Malta também foi alvo da esquete de humor da revista eletrônica da emissora. No vídeo, a edição reuniu algumas falas da pastora da Igreja Batista da Lagoinha sobre ditadura gay e casos envolvendo pedofilia e zoofilia. Ao final de cada declaração, o “detetive virtual” classificava como mentira. No último trecho, quando ela questiona “Eles pensam que nós somos idiotas, eles pensam que nós somos bobos”, a declaração é classificada como verdadeira. Alguns internautas saíram em defesa da ministra e acusaram a Globo de tentar desmoralizar o trabalho feito por Damares Alves.

Projeto institui fundo para políticas em favor das pessoas com deficiência

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) analisa um projeto que cria o Fundo Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência. De âmbito federal, o fundo teria o objetivo de garantir recursos para a formulação e execução de políticas públicas destinadas a essa parcela da população. 

Pelo Projeto de Lei (PL) 552/2019, as doações de pessoas físicas e jurídicas aos fundos estaduais e municipais, a serem controlados pelos conselhos de direitos das pessoas com deficiência, poderão ser deduzidas do Imposto de Renda pelo prazo de cinco anos. A dedução não poderá ultrapassar 1% do imposto devido em cada exercício, determina o texto.

De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto aguarda o recebimento de emendas na CDH. Depois de passar pelo colegiado, será analisado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Ao justificar a proposição, Paim considera que a superação de entraves à plena inclusão das pessoas com deficiência somente poderá ser conduzida por meio de políticas públicas efetivas e consistentes. Ele ressalta que a execução dessas políticas depende da disponibilidade de recursos financeiros adequados. Por isso, argumenta, a criação do fundo é necessária.

“O projeto cria opção para o próprio contribuinte dar destinação de parte imposto de renda que deverá recolher ao Tesouro Nacional, conjuntamente com as contribuições aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, aos Fundos do Idoso, a projetos culturais, desportivos ou paradesportivos e com os investimentos em atividades audiovisuais”, explica o senador.
Agência Senado

Governo concede indulto a presos em "estado grave"

indulto humanitário assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11. O texto, que também recebe a rubrica do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, prevê a liberação de presos com doenças graves ou em estado terminal, com exceção para os condenados por crimes hediondos ou violentos.

Durante a campanha, e até depois de eleito, Bolsonaro se mostrou muito crítico ao indulto presidencial e afirmava que não concederia o benefício a presos. “Já que indulto é um decreto presidencial, a minha caneta continuará com a mesma quantidade de tinta até o final do mandato”, disse ele no dia 30 de novembro de 2018, em fala na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) em Guaratinguetá (SP).

No sábado, ao anunciar a medida, o porta-voz do governo, general Otávio Rêgo Barros, argumentou que o presidente não voltou atrás, mas “amadureceu” sua posição sobre o tema. “Daquele momento para agora foi uma evolução de análise e eu não diria que houve mudança de posição, houve amadurecimento da decisão”, disse ele.

Pelo decreto publicado, terão direito ao indulto presos que tenham ficado paraplégicos, tetraplégicos ou cegos depois do crime cometido, que tenham doenças permanentes que não possam ser tratadas dentro do presídio e portadores de câncer ou aids “em estágio terminal”. jmnoticia

PT cria cargo para manter Fernando Haddad em evidência



PT completa 39 anos de fundação nesta segunda-feira (11) com a crescente certeza de que o presidiário Lula da Silva está fora do cenário político após segunda condenação na Lava Jato.


Para manter o candidato derrotado do partido à Presidência, Fernando Haddad, em evidência, o PT criou o cargo de coordenador dos Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas (NAPPs).


Basicamente, a nova função de Haddad será liderar a oposição ao governo de Jair Bolsonaro.


Haddad passará a monitorar as ações do governo Bolsonaro e, ao mesmo tempo, elaborar propostas para oferecer à oposição ao longo dos próximos quatro anos em várias áreas como economia, políticas sociais, saúde, educação e segurança.


Com a segunda condenação de Lula da Silva na Operação Lava Jato, o partido se esforça para manter o protagonismo de Haddad, hoje o nome mais visível da legenda, como opção eleitoral.


A importância atual de Haddad para o PT foi resumida em uma frase de Alberto Cantalice, um dos vice-presidentes da sigla, durante o encontro.


“Haddad é hoje a maior liderança do PT, solta”, disse Cantalice à direção do partido, segundo o jornal Estadão.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Do hospital, Bolsonaro cobra PF e pede uma solução sobre ataque a faca em Juiz de Fora

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na cama do hospital, o presidente Jair Bolsonaro cobrou a Polícia Federal e pediu solução para o atentado que sofreu durante a campanha eleitoral. 
"Espero a nossa querida Polícia Federal, a Polícia que nos orgulha a todos, que tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas", disse. No vídeo, postado neste domingo (10), o presidente diz que o caso "não pode ficar impune".

Bolsonaro foi submetido à cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e retirada de uma bolsa de colostomia no dia 28 de janeiro. Neste sábado (9), o presidente iniciou dieta pastosa. 
Segundo último boletim médico, houve boa aceitação do novo regime alimentar, e o presidente continua sob antibióticos e nutrição parental. "O quadro pulmonar está em regressão e houve melhora dos exames laboratoriais", diz o boletim. 

Neste sábado (09), Bolsonaro andou pelo quarto um pouco mais do que nos últimos dias. O presidente continua a fazer exercícios respiratórios no hospital Albert Einstein, onde está internado desde o dia 27 de janeiro. Não há ainda previsão de alta.
As visitas ao presidente permanecem restritas. Neste sábado, Bolsonaro falou por telefone com os ministros Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça) e Osmar Terra (Cidadania).

CONCLUSÕES DO CASO ATÉ O MOMENTO
Em dezembro, o delegado da Polícia Federal responsável pela investigação do atentado contra o presidente eleito, Rodrigo Morais Fernandes, diz que sua investigação é técnica e está sendo acompanhada pelos próprios advogados do presidente eleito.   

Segundo o inquérito concluído da Polícia Federal de Minas Gerais, no dia do crime, Adelio agiu sozinho. Pessoas que estiveram próximas fisicamente dele no dia do crime foram interrogadas e tiveram celulares e computadores periciados. Em conjunto com imagens do momento do atentado, a PF concluiu que estas pessoas não tinham qualquer relação com o crime e com o autor da facada.

Com base na investigação da PF, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Adelio no dia 2 de outubro pelo crime de "atentado pessoal por inconformismo político", descrito no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Isso porque o agressor disse que o que o motivou a cometer o atentado foi sua discordância das posições políticas de Bolsonaro. 

O juiz federal Bruno Savino, da 3ª Vara de Juiz de Fora recebeu denúncia oferecida pelo MPF e tornou Adelio único réu no dia 4 de outubro. No dia 12 de outubro, Savino pediu que a sanidade mental de Adelio fosse avaliada.

Desde o dia do atentado, ele está preso preventivamente, atualmente na penitenciária federal de Campo Grande (MS).

Planalto vê Igreja Católica Como potencial opositora

Brasília – O Palácio do Planalto quer conter o que considera um avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro, no vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias.

O alerta ao governo veio de informes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e dos comandos militares. Os informes relatam recentes encontros de cardeais brasileiros com o papa Francisco, no Vaticano, para discutir a realização do Sínodo sobre Amazônia, que reunirá em Roma, em outubro, bispos de todos os continentes.

Durante 23 dias, o Vaticano vai discutir a situação da Amazônia e tratar de temas considerados pelo governo brasileiro como uma “agenda da esquerda”.
O debate irá abordar a situação de povos indígenas, mudanças climáticas provocadas por desmatamento e quilombolas. “Estamos preocupados e queremos neutralizar isso aí”, disse o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que comanda a contraofensiva.

Com base em documentos que circularam no Planalto, militares do GSI avaliaram que os setores da Igreja aliados a movimentos sociais e partidos de esquerda, integrantes do chamado “clero progressista”, pretenderiam aproveitar o Sínodo para criticar o governo Bolsonaro e obter impacto internacional. “Achamos que isso é interferência em assunto interno do Brasil”, disse Heleno.

Escritórios da Abin em Manaus, Belém, Marabá, no sudoeste paraense (epicentro de conflitos agrários), e Boa Vista (que monitora a presença de estrangeiros nas terras indígenas ianomâmi e Raposa Serra do Sol) estão sendo mobilizados para acompanhar reuniões preparatórias para o Sínodo em paróquias e dioceses.

O GSI também obteve informações do Comando Militar da Amazônia, com sede em Manaus, e do Comando Militar do Norte, em Belém. Com base nos relatórios de inteligência, o governo federal vai procurar governadores, prefeitos e até autoridades eclesiásticas que mantêm boas relações com os quartéis, especialmente nas regiões de fronteira, para reforçar sua tentativa de neutralizar o Sínodo.

O Estado apurou que o GSI planeja envolver ainda o Itamaraty, para monitorar discussões no exterior, e o Ministério do Meio Ambiente, para detectar a eventual participação de ONGs e ambientalistas. Com pedido de reserva, outro militar da equipe de Bolsonaro afirmou que o Sínodo é contra “toda” a política do governo para a Amazônia – que prega a defesa da “soberania” da região. “O encontro vai servir para recrudescer o discurso ideológico da esquerda”, avaliou ele.

Conexão
Assim que os primeiros comunicados da Abin chegaram ao Planalto, os generais logo fizeram uma conexão com as críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Órgãos ligados à CNBB, como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), não economizaram ataques, que continuaram após a eleição e a posse de Bolsonaro na Presidência. Todos eles são aliados históricos do PT. A Pastoral Carcerária, por exemplo, distribuiu nota na semana passada em que critica o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que, como juiz, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

Na campanha, a Pastoral da Terra divulgou relato do bispo André de Witte, da Bahia, que apontou Bolsonaro como um “perigo real”. As redes de apoio a Bolsonaro contra-atacaram espalhando na internet que o papa Francisco era “comunista”.

Como resultado, Bolsonaro desistiu de vez da CNBB e investiu incessantemente no apoio dos evangélicos. A princípio, ele queria que o ex-senador e cantor gospel Magno Malta (PR-ES) fosse seu candidato a vice. Eleito, nomeou a pastora Damares Alves, assessora de Malta, para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Histórico
A relação tensa entre militares e Igreja Católica começou ainda em 1964 e se manteve mesmo nos governos de “distensão” dos generais Ernesto Geisel e João Figueiredo, último presidente do ciclo da ditadura. A CNBB manteve relações amistosas com governos democráticos, mas foi classificada pela gestão Fernando Henrique Cardoso como um braço do PT. A entidade criticou a política agrária do governo FHC e a decisão dos tucanos de acabar com o ensino religioso nas escolas públicas.

O governo do ex-presidente Lula, que era próximo de d. Cláudio Hummes, ex-cardeal de São Paulo, foi surpreendido, em 2005, pela greve de fome do bispo de Barra (BA), dom Luiz Cappio. O religioso se opôs à transposição do Rio São Francisco.

Com a chegada de Dilma Rousseff, a relação entre a CNBB e o PT sofreu abalos. A entidade fez uma série de eventos para criticar a presidente, especialmente por questões como aborto e reforma agrária. A CNBB, porém, se opôs ao processo de impeachment, alegando que “enfraqueceria” as instituições.

‘Vamos entrar a fundo nisso’
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno Ribeiro, afirmou que há uma “preocupação” do Planalto com as reuniões e os encontros preparatórios do Sínodo sobre a Amazônia, que ocorrem nos Estados.

“Há muito tempo existe influência da Igreja e ONGs na floresta”, disse. Mais próximo conselheiro do presidente Jair Bolsonaro, Heleno criticou a atuação da Igreja, mas relativizou sua capacidade de causar problemas para o governo.

“Não vai trazer problema. (O trabalho do governo de neutralizar impactos do encontro) vai apenas fortalecer a soberania brasileira e impedir que interesses estranhos acabem prevalecendo na Amazônia”, afirmou. “A questão vai ser objeto de estudo cuidadoso pelo GSI. Vamos entrar a fundo nisso.”

Tanto o ministro Augusto Heleno quanto o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, hoje na assessoria do GSI e no comando do monitoramento do Sínodo, foram comandantes militares em Manaus. O vice-presidente Hamilton Mourão também atuou na região, à frente da 2.ª Brigada de Infantaria de Selva, em São Gabriel da Cachoeira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.