Tragédias envolvendo tiroteios e ataques em escolas são
contabilizadas na história recente do país. O episódio registrado hoje
na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande de São
Paulo, junta-se a outros. Conforme matérias publicadas pela Agência Brasil, o caso mais recente ocorreu no Colégio Goyases,
em Goiânia, quando adolescente de 14 anos assediado por bullying matou
dois colegas de 13 anos e feriu outros com a arma da mãe, policial
civil.
Na apuração das razões do crime, o autor dos disparos disse à polícia
que se inspirou no atentado ocorrido em 1999 na escola de Columbine
(Estados Unidos), com quinze mortos e 24 feridos, e no massacre ocorrido
em Realengo, no subúrbio carioca, em 2011 – quando um adulto (23 anos)
efetuou mais de 60 disparos e matou 12 crianças na escola municipal
Tasso da Silveira.
Os dois casos são os que registram os maiores números de vítimas. No mesmo ano do episódio em Realengo,
uma criança de 10 anos em São Caetano do Sul (SP) atirou em sua
professora (4ª série) e depois se matou. Em abril de 2012, um
adolescente de 16 anos da cidade de Santa Rita (PB) atirou em três
alunas quando tentava acertar um outro estudante.
Há registro de mortes de estudantes também por arma branca, como o
assassinato por facada contra um adolescente por um colega de sala em
uma escola rural em Corrente (PI). Agência Brasil